Quem diria? Ivone que desconfiava de mim se tornou minha melhor amiga, minha melhor aliada, eu preciso dela, e ela de mim. Após termos aquela conversa entre nós três, ficou decidido que Ivone seria a governanta e eu passaria a ser administradora da casa além de ser babá de Emily. Deixei claro que eu fazia questão de levar e trazer Emily da escolinha. Isabel queria mais eu como uma confidente do que uma funcionária. Mesmo ela tendo eu como uma amiga e confidente, e que uma confiava na outra, a minha posição era manter o foco nos meus objetivos, e ser uma boa profissional acima de tudo. Eu não queria que o motorista buscasse e levasse a Emily para a escolinha, eu queria acompanhar na ida e trazer ela de volta. Por uma razão desconhecida que nem eu consigo entender o porquê eu quero proteger Emily de qualquer perigo. Meu medo é que aquela louca da Verônica solta possa se vingar, e fazer alguma coisa de mal a Emily. E só de pensar que ela possa prejudicar as pes
Foi especial demais para mim. Me senti uma mulher livre completamente livre. Senti ele me vendo nua mesmo com roupa, mas ele estava me despindo com os olhos. Depois delicadamente tocou minha boca e me beijou com vontade. Foi mágico. Ele beijou lá embaixo você sabe onde. Ele nunca tinha feito isso, eu senti que estava no paraíso. Não sei como descrever? Só de pensar eu fico louca. E agora não imagino a minha vida sem meu marido, só de pensar o tempo que eu perdi por causa das minhas besteiras que eu fiz, me deixa envergonhada, os empregados dessa casa ouvindo os meus gritos histéricos. — Eu fico feliz que tudo tenha dado certo, eu não conheço seu marido, mas eu não entendia porque uma mulher linda igual a você ser tão insegura, você é rica e elegante, não podia estar nessa situação. — Eu te devo essa Sabrina, graças a você salvei meu casamento. Mas ainda tenho uma dúvida na minha cabeça. — Que dúvida? — Perguntei a ela. — Como faço para
A conversa que eu tive com Isabel me deixou mais angustiada. Queria tirar minhas dúvidas perguntando o nome do marido dela. Mas não tive coragem. Ela no mínimo ia estranhar, e se perguntaria qual seria meu interesse. Ainda mais que ela é uma mulher passional. E caso se confirme que ele realmente é meu ex-patrão. Mas não tenho mais como adiar, uma hora vou ter que ir até o escritório dele assinar o contrato. Maldito contrato que só de ouvir essa palavra me leva a lembrar que sou uma refém de um contrato que não posso revelar meu maior segredo. E Isabel jamais pode ficar sabendo que eu dei minha filha para adoção. E se ela souber sobre isso, vai suspeitar que eu estou achando que a Emily é a minha filha, e vai me mandar embora com certeza. Ouço a voz de Emily vindo na minha direção, ela está pronta para ir a escolinha, ela me abraça forte e eu sinto o perfume agradável de uma criança que recém tomou banho, reviso a pequena mochila para saber se tudo está dentro dela. O mo
Dona Vânia me chama para a sala e quer conversar em especial. Enquanto espera que eu leve Emily para a sala que ela estuda, e com simpatia suas amigas me recebem. — Exa aqui é minha babá Sabina! — Todas as amigas dela vieram e me encontraram e me abraçaram calorosamente. Fiquei comovida com tanto amor, ainda mais quando são crianças eu me derreto toda. Confesso que estou vivendo um momento especial. Assim eu me desligo um pouco da dor que eu carrego. E deixei uma lágrima cair dos meus olhos. Que chorona você é. Deixei Emily com suas amigas e fui lavar o rosto para que a diretora não visse meus olhos cheios de lágrimas que acabei de derramar por ser tão amada pelas amigas de Emily. Lavei o rosto, retoquei a maquiagem, respirei fundo e fui até a sala da diretora, fiquei curiosa para saber o que ela tinha de tão importante para me falar, confesso que eu estava com medo. Mil coisas passaram pela minha cabeça, bati na porta e entrei e ela pediu pra eu sentar.
Não era novidade para mim, ela não gostava de mim. Já vi esse tipo de pessoa em lugares diferentes. E como eu sentia, não seria surpresa que ela estivesse colocando Isabel contra a minha pessoa. Isabel, pelo contrário, me deu um abraço. E quando ela me abraçou com força demonstrando seu amor e amizade por mim, Jane estava com rosto estranho que parecia me comer com os olhos, percebi que havia alguma coisa errada nela. — Isabel, minha filha, preciso falar com você com urgência em particular. — E me olhando com cara de nojo pra mim. Então eu vi que os dias bons terminaram. Mais essa! Jane faria de tudo para me prejudicar, ela criaria intrigas a meu respeito. Não ia descansar até fazer Isabel me expulsar de sua mansão. Não duvidei que essa crise dos os dois, tinha o dedo podre dela. Entrei em pânico quando as duas foram para o quarto, não havia outra saída há não ser esperar a conversa entre as duas terminar. Eu estava me mordendo de curiosidade e medo de
Isabel e Jane estavam tendo uma discussão calorosa. De frágil Isabel não tinha nada. Ela sabia qual era o conteúdo da conversa que Jane queria ter com a sua filha. — Então mamãe, o que tem de tão importante para me falar? — Você mandou Verônica embora e não me falou nada! Posso saber porque? Isabel só olhou para sua mãe e pensou com ela mesma. "Como eu deixei a minha mãe me manipular por tanto tempo? — E desde quando eu devo satisfação para a senhora minha mãe? — Filha, como ousa falar assim comigo, eu sou sua mãe? — Como ousa digo eu. Não é porque a senhora é minha mãe que acha que pode me manipular como fez a vida inteira. Isso acabou não existe mais. Hoje eu sou uma adulta. — Quem te viu e quem te vê. Aposto que tem dedo daquela zinha que anda colocando coisas na sua cabeça. — Não, mamãe ela apenas abriu meus olhos, e me deu um toque, eu apenas constatei o que eu já sabia, eu fui uma g
Sabrina abraçou Isabel e a levou até o quarto para consolar. As duas foram enquanto Ivone preparava o chá de camomila. — Ah, minha amiga, isso vai passar — Não Sabrina, você sabe, você sempre soube que minha mãe era assim, só não teve coragem de dizer a mim, que eu fui uma burra idiota em acreditar em tudo que a minha mãe falava. Não sei como meu marido me aguentou, minha mãe me transformou em uma pessoa insegura. Não imagina como estou sofrendo — Eu sei, porque já passei por isso, só que no meu caso era o meu pai que era igual a sua mãe. Eles dois deveriam estar juntos. Riso. — Ivone bateu na porta pedindo licença — Com licença eu trouxe o chá — Obrigada. Ivone você pode nos dar licença. — Sabrina fez sinal para Ivone voltar mais tarde para relatar sobre a Verônica ter sido uma espiã de Jane. Assim que ela consolasse Isabel e iria preparar o espírito dela porque ia ser uma decepção maior além do que já estava decepcionada
— Amor, o que aconteceu? Você nunca ligou para o meu trabalho? — Desculpe-me, eu não queria te ligar, você deve estar muito ocupado, mas aconteceram coisas que você precisa saber, se nao poder vir agora venha mais tarde. — Não tem problema, estou indo, só estou despachando alguns papéis, assim que der eu vou imediatamente. Já eram 4 horas da tarde quando Raul Monteiro comunicou a sua secretária que precisava sair e não retornaria naquele dia. Alegando que tinha problemas pessoais para resolver. O telefonema que recebeu de Isabel o deixou preocupado, e ele estava se perguntando o que tinha acontecido? Entrou no carro e seguiu pela estrada federal. E dentro do carro percebeu que estava sendo seguido por um carro suspeito, ele sabia que era um empresário e que poderia ser vítima de um assalto ou até mesmo de um sequestro relâmpago. Acelerou o carro cortando caminho, mas o carro suspeito insistia em persegui-lo, Raul fez mais curvas ultrapassando um caminh