Traída?

Após respirar algumas vezes para tentar parar de tremer, tentei abrir a porta do banheiro, mas estava trancada. Na dúvida entre esperar ou bater feito doida na porta, optei pela segunda opção.

— Abre o caralho da porta agora!! — Grito enquanto tento quebrar a porta com chutes e socos. — Eu sei que vocês dois estão aí! Abre o caralho da porta!

— É a Ludmila? — Ouço a voz baixa da Débora. — Que merda.

— Eu tô ouvindo vocês! Parem de me fazer de idiota e abre a porta!

Agradeço mentalmente pelo som lá fora estar alto o suficiente para que ninguém me ouça, pelo menos a vergonha de ser duplamente traída não será pública. Entre gritos, socos e chutes, sinto novamente o meu coração bater na garganta assim que ouço o barulho da fechadura se abrir. Logo a Débora aparece com o rosto vermelho e suado, estampando exatamente o que estava acontecendo dentro do banheiro. Ela me dá um sorriso sem graça e eu a encaro antes de tentar invadir o banheiro, mas ela me impede de entrar.

— Me dá licença,
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo