A Amante do Mafioso
A Amante do Mafioso
Por: Autora R
Um

Meu nome é Sebastian Baroni e já posso ir logo dizendo que não sou uma pessoa muito fácil de lidar, mas que culpa eu tenho disso? Tive minhas razões para ter me tornado o que me tornei. Aos dezoito anos eu descobri que a minha vida sempre foi uma mentira e que na verdade, a mãe cujo nome tanto escarneci por ter se colocado em risco e morrido, sem sequer deixar um lar seguro para mim, na verdade foi assassinada de forma brutal pela minha madrasta e o que é pior... o covarde do meu pai não fez absolutamente nada para ajudá-la. Sempre me pego pensando: como teria sido se ela tivesse ficado viva e me criado? Será que eu teria me tornado esse homem frio que sou hoje? Ou será que estaria em algum lugar bem longe daqui e sendo feliz de alguma forma? Bom, essas são perguntas que nunca terão resposta, mas o bom nisso tudo foi que eu acabei herdando a fortuna do meu pai e joguei aquela desgraçada num manicômio de onde jamais sairá.

Estou prestes a me casar com uma linda francesa, mas o fato de ela ser linda não me interessa muito, a não ser pelo fato de que esse casamento será bastante divertido para mim. Posso ser um homem frio, mas minhas partes baixas eu posso garantir, são bastante quentes e para provar isso, estou aproveitando essa linda manhã de verão em Catânia, me deliciando com uma bela morena. Ela grita de prazer enquanto eu a penetro com estocadas fortes. Delícia, como eu gosto de sexo. Para mim não tem hora, basta eu estar a fim, logo me tranco com uma bela e sacio a minha fome. Estou perto de chegar ao clímax do meu prazer, quando um dos meus fiéis oficiais entra no quarto. Tranquilo, eles podem me assistir.

— Perdão, senhor Baroni, mas o assunto é sério! – ele diz, mantendo a cabeça baixa.

— Ahhhh, aahhh, delícia. Muito bem, querida. Você foi maravilhosa! – digo para gostosa que está comigo. — Agora saia, é um assunto de homens. Ela apenas assente, se enrola no lençol e sai do quarto.

— O que aconteceu? – pergunto, levantando-me e vou até a mesa de bebidas. Ponho uma dose no copo e bebo a metade. Estou nu, mas meus homens já estão acostumados. Eu assumi o império do meu pai com apenas vinte anos e agora que tenho vinte e cinco, já sou respeitado por todos os que serviam ao velho Baroni.

— É aquele velho problema. Dessa vez ele ameaçou nos entregar para o clã de Roma, pois alegou que eles prometeram o dobro que nós oferecemos. – disse Camilo, um dos maiorais no meu estado maior.

— Ambicioso desgraçado. Isso significa que não tem mais o que negociar. – respondo, e trato de vestir um roupão.

— O clã de Roma esta envolvido com os russos e isso pode ser um risco pra gente. Mande o seu melhor homem fazer o serviço e dê um jeito na família também.

— Sim senhor! — Camilo respondeu. — Ah, mas diga a ele que levem as crianças para o Santa Lucia. Elas não têm culpa de terem pai irresponsáveis.

— Pode deixar! Isso mesmo. Desde que assumi os negócios da família eu adotei uma política, nunca fazer uma criança pagar pelos erros de seus pais. Fui órfão e sei como é estar sozinho por causa da irresponsabilidade de alguém, e é por isso que eu ajudo a cuidar dessas crianças e quando elas crescerem, irão ser leais a mim, o único pai que elas irão conhecer.

 O sexo com Sara foi bastante prazeroso, mas depois de receber notícias do traidor do Kane, foi como se minhas tensões nunca tivessem sido aliviadas, eu tinha que continuar, mas naquele dia não seria mais possível, tinha de esperar até a noite e colocar uma boa prostituta de luxo na minha cama.

 Isso porque eu devo retornar a Milão para uma reunião no Parlamento. Certo que comando uma das maiores máfias da Europa, mas ninguém precisa saber disso, para a sociedade, eu herdei uma rica construtora de imóveis e a mesma presta serviços para o governo. Entro no meu avião particular e vou direto para o quarto que há ali. Droga, estou tenso por causa do Kane, tomara que Camilo resolva logo essa situação, pois recursos para isso, não lhe faltam.

Estou na minha cama, quando entra a aeromoça gostosa a quem sempre requisito nas minhas viagens. Meus homens escolhem a dedo as mulheres que vão trabalharem para mim e essa é uma delas. Helena é o seu nome e ela me olha de maneira safada, sei bem o que essa dona quer.

— Precisa de alguma coisa, senhor Baroni? Que voz! Nossa, agora foi que meu pau ficou latejando mesmo. Não sei porque, mas sempre que eu fico tenso, me dá um tesão danado. Chamo-a para que chegue mais perto, apenas usando o dedo indicador. Uau, ela já sabe do que eu preciso e sem dizer uma só palavra, vai logo abrindo o meu zíper e enche a boca com meu amiguinho.

Nossa, como ela chupa bem! Fecho os meus olhos e começo a curtir aquele boquete delicioso. Sinto-a lamber e massagear meu pau, ao mesmo tempo. Não estou a fim de meter agora, apenas de uma carícia que me faça aliviar as minhas tensões, é quando o meu celular via satélite, toca.

— Vai atender? – ela pergunta, interrompendo o meu momento.

— Vou sim, mas não precisa parar, continue! – ela então prosseguiu me dando alegria. Suspiro de tesão, si que ela também está louca para sentar em mim, até que não seria uma má ideia, mas agora eu não posso.

— Diga, Camilo. — “Você pode falar agora?” — Claro. Estou recebendo um boquete agora, mas pode falar. É sobre o Kane?

— “Você e essa sua mania de ficar excitado sempre que fica tenso.” – ele sorriu.

 — “Mas pode ficar tranquilo agora, fizemos o serviço e o safado do Kane nunca mais irá nos atormentar outra vez!”

— E quanto às crianças? Sssshhhaaa. Hm, amorzinho, que delícia! – bem na hora, a mulher faz um negócio com a língua que fez todo o meu corpo se arrepiar.

— “Tudo conforme você orientou. É um menino e uma menina e ambos já estão sendo encaminhados para o Santa Lucia!”

— Um casal? Que maravilha. Devo chegar a Milão dentro de alguns minutos, enquanto isso, vou continuar me deliciando com essa boca que não me dá trégua... mais tarde a gente volta a se falar.

— “Tudo bem, divirta-se!” Não demorou muito e o meu leite esguichou no rosto da morena. Minha tensão passou e agora eu poderei encarar aquele bando de velho barrigudo do parlamento. Mas minha alegria dura pouco, pois recebo a ligação de que a minha futura esposa estará me aguardando, assim que eu retornar a Catânia.

— Isso é piada, não é, Giuseppi? – pergunto ao meu mordomo, que está mais para uma babá.

 — Não, menino Sebastian. A senhorita Satine nesse exato momento, está cegando em Catânia e trazendo consigo uma leva de criados e criadas.

— Era só que me faltava. Mas tudo bem, – procuro levar na normalidade — em breve ela vai ficar naquela casa pelo resto da vida mesmo. Melhor eu me acostumar desde já! – respondo e, desço do avião. Milão... aí vou eu!...

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