49. Regina

— Eu estou fazendo o meu trabalho, senhorita. Obrigado pelo depoimento, se precisar entrarei em contato novamente.

— Regina era minha melhor amiga e a minha mãe era tudo para mim. — fiz uma pausa e me levantei para segurar as lágrimas que queriam cair. — Eu preciso de respostas e não de acusações, se soubesse de algo, se tivesse visto ou ouvido, com certeza falaria.

Saí da delegacia e fui direto para o cemitério de Redford, na entrada comprei algumas flores e perguntei para um dos coveiros, que me acompanhou até o túmulo recente. Minhas flores se destacaram em meio as outras que já começavam a murchar, mas ainda estavam lá e eram muitas, provando que Regina era muito querida. A foto e nome na lápide era a prova que faltava de que tudo aquilo era real.

— Oi Re… me perdoa por não ter te procurado, por ter permitido que algo tão simples acabasse com nossa amizade, você fez o que achou melhor, não era o certo, mas eu exagerei em te afastar. Eu sinto muito… — deixei mais lágrimas escorr
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