51. Consumida pela Raiva
Filipe Chevalier

Agora que Rubi já estava um pouco maior, era o momento dela descobrir os brinquedos do parque e ela amou, brincou em todos, mas seu preferido com certeza foi o balanço. Enquanto ela se divertia, eu tentava não pensar na Jade, dava para entender que tudo envolvia ela e isso é provavelmente desesperador. Imaginar que o próprio pai possa estar por trás da morte da mãe, tornava tudo pior. Minha função se tornou cuidar das duas e percebi que estava deixando muitas coisas de lado para estar presente o tempo todo, pois Jade não estava.

Era como se eu fosse um funcionário pago para ajudar e não o namorado e pai da filha dela.

Depois de alguns minutos Rubi pediu por água, algo raro por sinal, e nos sentamos num banco. Mal ela bebeu e já queria voltar aos brinquedos, mas assim que me levantei, me deparei com Diana.

— Filipe? — ela abriu um sorriso. — Que mundo pequeno.

Rubi me puxava em direção aos brinquedos e a peguei no colo. Não estava afim de estender o assun
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