Saymon Acordei cedo e bem relaxado como a muito tempo não ficava, tive uma ótima noite de sono, e o motivo pra tudo isso é uma morena linda que está dormindo tranquilamente abraçada comigo. Me levanto devagar para não acordar ela, e vou pra cozinha preparar alguma coisa, dessa vez eu vou levar café na cama pra ela. Não sei cozinhar muito, mas acaba dando certo, porque eu peguei os biscoitos que ela vive comendo, cortei algumas frutas e peguei um suco de caixinha na geladeira. Um desastre! Porra isso tá péssimo! Já vou começando a desfazer quando ouço a vozinha dela me chamando, e agora já era, vai assim mesmo. Assim que entro no quarto com a bandeja nas mãos ela coloca um sorriso de orelha a orelha. A coisa mais linda! — Desculpa, deusa! Tentei preparar uma surpresa pra você, mas eu sou péssimo! - digo envergonhado. — Eu amei amor! Vamos comer, acordei com muita fome! - Ela diz fazendo uma cara de surpresa como se isso não fosse normal, e eu tô mais que fel
Saymon Eu caminho de um a lado a outro no hospital, eu to muito nervoso, e também muito preocupado com a minha Deusa, já faz mais de trinta minutos que entraram com ela na sala de emergência e até agora não trouxeram nenhuma notícia. — Calma, Saymon! Ficar nervoso assim não vai adiantar nada! Logo logo a Samanta vai sair e dizer que tá tudo bem! - Assim que o Sandro se cala a Samanta aparece por uma porta com os olhos vermelhos e uma cara nada boa, e agora sim eu fiquei bastante preocupado. — Samanta, cadê a Polyana? Ela tá bem? - pergunto. — Saymon ainda temos que aguardar o resultado de alguns exames, mas você já pode entrar para falar com ela. - diz olhando em direção à uma porta. — Obrigado! - A Samanta responde o meu agradecimento com a voz embargada e sai e agora mesmo eu fiquei com medo. Quando entro na sala vejo minha deusa tão fraca e pálida em cima da cama, que a cena toda me corta o coração, eu não aguento ver ela assim. — Oi, minha Deusa! - Sento na bei
Saymon Acordo com um sobressalto! O relógio despertador que a Poly tem na cozinha começa a disparar tão alto que mais parece que está alertando um corpo de bombeiros ou algo assim! A Poly é tão organizada que até marca a quantidade de tempo de suas receitas em um despertador, agora eu sei porque tudo o que ela cozinha sai tão delicioso, ela prepara tudo com muita atenção e cuidado, ela coloca amor em tudo o que ela faz. Enfim, perfeita! — O bolo! - Poly diz assustada. — Shiiii! Fica deitadinha! Deixa que eu vou tirar! O cheiro bom de bolo toma conta do apartamento todo, eu sempre sentia esse cheiro quando era pequeno, um sorriso se forma em meu rosto, pra mim esse cheiro é o mesmo que um cheiro de um lar doce e feliz, o mesmo que eu sentia quando era criança, mal vejo a hora dos nossos filhos estarem com a gente, nos ajudando a preparar bolo também. Saio dos meus devaneios, me apresso e vou correndo para a cozinha, faço esse maldito relógio parar de tocar e pego um pan
Saymon O homem moreno analisa e reanalisa o meu processo de adoção várias vezes, eu não deixo de perceber o quanto ele está pálido, ele deveria sair mais desse escritório e tomar um pouco de sol, e pensar que até pouco tempo atrás eu também estava mais ou menos na mesma situação, preso no trabalho buscando compensar as frustrações da minha vida pessoal, mas depois que a minha deusa chegou tudo ficou diferente, ela trouxe cor para a minha vida. — É Romão! Em um processo normal isso aqui não demoraria menos do que três meses, mesmo se vocês pedissem urgência, você sabe que esses processos de adoção demoram uma vida né? - Silas me pergunta. — Sei sim! Obrigado por estar me ajudando! - respondo. — Uma mão lava a outra! Eu vou notificar aqui como caso essencial devido aos traumas psicológicos do garoto, só uma ou duas visitas de uma psicóloga e ela entrega um documento concluindo que a adoção imediata fará bem para o garoto e no máximo em uma semana o garoto estará na
Polyana O Saymon é tão perfeito! Ele é tudo o que eu sempre quis e sonhei na minha vida! E não é só porque ele é lindo loiro, maravilhoso, gostoso e de olhos azuis, o Samu é atencioso, cuidadoso, preocupado o tempo todo comigo e com nossos filhos, o tempo todo na viagem ele só falava no Caíque e que a nossa próxima viagem vai ser para a Disney que é para o pequeno passar o dia brincando nos parque de diversões, ele é um exagerado com tudo, ele quer fazer de tudo para nos deixar felizes, e só pelo fato dele olhar para mim com esses olhos lindos, azuis e brilhantes, eu já fico mais feliz do que tudo nessa vida. A viagem a Paris foi maravilhosa! Eu nunca imaginei em estar frente a frente com todos os pontos turísticos em que eu visitei, a catedral de Notre-Dame é simplesmente perfeita, eu e a dona Elisa compramos várias gárgulas de porcelana, eu irei colocar na mesinha perto da sala de estar, comprei também uma miniatura da torre Eiffel e coloquei como enfeite na estante da
Saymon — Papai! - Acordo com a voz do Caíque me chamando, ele tá na porta do meu quarto. — O que foi filhão? - pergunto calmo pra ele saber que eu estou aqui. — Tinha um monstro correndo atrás de mim e do Mário Segundo. - diz com a vozinha chorosa. — Oh Deus! Ele teve um pesadelo. - Poly diz com pena do nosso filho. — Vem meu amor! Vem deitar aqui com o papai e a mamãe! - Meu pequeno vem correndo e já abre os bracinhos, eu coloco ele entre eu e a Poly, ele se abraça nela, esperto! Mas eu não o julgo! Quem em sã consciência rejeitaria o colo macio da minha deusa? Em pouco tempo meu pequeno já está dormindo, a Poly segura a minha mão e aperta, e dorme com um sorriso nos lábios, quando ela dorme eu sempre imagino que ela está sonhando com os anjos, de tão linda que fica. No outro dia eu acordo cedo e preparo o café do manhã, o Caíque levantou pouco tempo depois de mim e me seguiu até a cozinha, preparo uma bandeja para levar na cama pra Poly, que consist
Saymon Minha mãe sabe mesmo organizar uma festa! Está tudo decorado nas cores azul e rosa, e a todo momento algum garçom passa oferecendo para as pessoas bebida ou algum salgadinho, tem também uma mesa enorme cheia de comida, salgadinhos e docinhos no qual o Caíque não sai de perto e a Poly fica o tempo todo mandando meu pequeno sair de lá para não adoecer da barriga. — Igualzinho o Saymon quando criança! Eu só conseguia parar ele quando dava uns tabefes. - minha mãe diz e Poly da risada. — Ouviu isso Caíque? - minha deusa olha ameaçadoramente para o nosso filho. — Papai! Mamãe deusa quer dar tabefe no Caíque. - o pequeno me diz apreensivo. — Vem filho vou te ensinar a fugir de uma mãe quando tá brava! - E é isso! Minha mãe ensina a Poly a bater e eu ensino o Caíque a fugir, eu sei que vou me dar mal com a Polyana depois, por estar ensinando essas coisas pra o menino, mas não é nada que alguns beijos e algumas pegadas no lugar certo não resolva. Minha Deusa agora tá
Saymon Já tem um tempo que meus pais chegaram e eu tava já pra quebrar esse hospital todo, quando minha mãe me abraçou e começou a me acalmar, dizendo que ia dar tudo certo, e agora eu tô aqui com a cabeça afundada no colo dela, eu não consigo ter forças e reação pra mais nada, as palavras de carinho e conforto da minha mãe é a única coisa que me tranquiliza um pouco nesse momento. — Cadê o senhor Roberto? - Tayla pergunta. Todas os nossos amigos estão aqui, e isso também me conforta um pouco. — Tá com o Caíque! O coitadinho tava desesperado chamando pela mãe! - minha mãe responde. Merda! O Caíque! Eu juntos todas as forças que não tenho e saio do colo da minha mãe. — Samanta pra que lado fica a ala infantil? - pergunto. — Tem certeza de que é o momento certo pra você falar com ele? - Sandro pergunta preocupado. — O Caíque perdeu os pais de maneira violenta e isso gerou um trauma nele! Não posso permitir que isso aconteça de novo! A Poly não ia querer isso!