Saymon — Papai! - Acordo com a voz do Caíque me chamando, ele tá na porta do meu quarto. — O que foi filhão? - pergunto calmo pra ele saber que eu estou aqui. — Tinha um monstro correndo atrás de mim e do Mário Segundo. - diz com a vozinha chorosa. — Oh Deus! Ele teve um pesadelo. - Poly diz com pena do nosso filho. — Vem meu amor! Vem deitar aqui com o papai e a mamãe! - Meu pequeno vem correndo e já abre os bracinhos, eu coloco ele entre eu e a Poly, ele se abraça nela, esperto! Mas eu não o julgo! Quem em sã consciência rejeitaria o colo macio da minha deusa? Em pouco tempo meu pequeno já está dormindo, a Poly segura a minha mão e aperta, e dorme com um sorriso nos lábios, quando ela dorme eu sempre imagino que ela está sonhando com os anjos, de tão linda que fica. No outro dia eu acordo cedo e preparo o café do manhã, o Caíque levantou pouco tempo depois de mim e me seguiu até a cozinha, preparo uma bandeja para levar na cama pra Poly, que consist
Saymon Minha mãe sabe mesmo organizar uma festa! Está tudo decorado nas cores azul e rosa, e a todo momento algum garçom passa oferecendo para as pessoas bebida ou algum salgadinho, tem também uma mesa enorme cheia de comida, salgadinhos e docinhos no qual o Caíque não sai de perto e a Poly fica o tempo todo mandando meu pequeno sair de lá para não adoecer da barriga. — Igualzinho o Saymon quando criança! Eu só conseguia parar ele quando dava uns tabefes. - minha mãe diz e Poly da risada. — Ouviu isso Caíque? - minha deusa olha ameaçadoramente para o nosso filho. — Papai! Mamãe deusa quer dar tabefe no Caíque. - o pequeno me diz apreensivo. — Vem filho vou te ensinar a fugir de uma mãe quando tá brava! - E é isso! Minha mãe ensina a Poly a bater e eu ensino o Caíque a fugir, eu sei que vou me dar mal com a Polyana depois, por estar ensinando essas coisas pra o menino, mas não é nada que alguns beijos e algumas pegadas no lugar certo não resolva. Minha Deusa agora tá
Saymon Já tem um tempo que meus pais chegaram e eu tava já pra quebrar esse hospital todo, quando minha mãe me abraçou e começou a me acalmar, dizendo que ia dar tudo certo, e agora eu tô aqui com a cabeça afundada no colo dela, eu não consigo ter forças e reação pra mais nada, as palavras de carinho e conforto da minha mãe é a única coisa que me tranquiliza um pouco nesse momento. — Cadê o senhor Roberto? - Tayla pergunta. Todas os nossos amigos estão aqui, e isso também me conforta um pouco. — Tá com o Caíque! O coitadinho tava desesperado chamando pela mãe! - minha mãe responde. Merda! O Caíque! Eu juntos todas as forças que não tenho e saio do colo da minha mãe. — Samanta pra que lado fica a ala infantil? - pergunto. — Tem certeza de que é o momento certo pra você falar com ele? - Sandro pergunta preocupado. — O Caíque perdeu os pais de maneira violenta e isso gerou um trauma nele! Não posso permitir que isso aconteça de novo! A Poly não ia querer isso!
Carla Eu já estou nervosa com essa demora do meu Saymon, a voz já está começando a me mandar ir na casa dele, talvez não seja má ideia já que em breve eu irei morar lá. — Carla! - Mas de repente meu amor aparece na porta da minha sala, a voz estava certa o tempo todo, ele viria atrás de mim. — Meu amor! Você veio me buscar? — Porque fez isso Carla? Porque jogou o carro contra a Poly e o Caíque? Seu ódio é tão grande assim? - pergunta. — Eu fiz por amor! Pra você voltar pra mim! - explico pra ele. — Você não sabe o que amor Carla! Você nunca soube! E saiba! Eu nunca vou voltar pra você! E não é por causa da Poly! É por sua causa! Eu nunca fui feliz com você Carla! Eu nunca soube o que era felicidade até... - eu o interrompo. — Até o quê? Até conhecer a sua amante? Eu tenho todo direito de acabar com ela! Tomou o meu marido! E saiba que ela me viu! Ela poderia ter corrido, mas em vez disso a idiota se jogou na frente do carro pra salvar o garoto! Ela quem quis se ma
Carla Presa! Eu estou presa! E o pior é que uma das carcereiras me contou que a ninfeta barata ainda está viva! Eu não consigo mais controlar meu ódio, minha raiva, porque eu consegui matar a droga de um garoto e ela não? Putinha de sorte. Cadê essa droga de voz? Anda você tem que me dizer o que eu preciso fazer pra sair daqui! Me Diz! Eu preciso sair logo daqui e matar a ninfeta gorda. — “~~~~” Sério? Se eu fizer mesmo isso, eu terei como sair daqui? Eu... eu não consigo entender como... mas.... mas... Eu quero sair daqui! Se o único jeito que eu tenho pra sair daqui for esse então não me resta escolha! Faço o que a voz diz e pego meus lençóis de cama, dou um nó e passo pela grade da janela no alto da cela, subo na cama e enrosco o pano no meu pescoço. — Você tem certeza de que fazendo isso eu realmente vou sair daqui? - pergunto para a voz. — Siiiiiiiiiim! Faço o que a voz diz e dou um pulo, e enquanto o pano prende e sufoca minha garganta, a última coisa q
Polyana Acordo com um barulhinho de choro de neném, imediatamente já penso nos gêmeos e me levanto rapidamente. — Eii calma amor! - O Samu me diz com sua voz rouca e serena. — Eu vou buscar eles pra você! Ele levanta e vai correndo pro quarto e depois volta com o Bruno que não está mais chorando, mas continua com um biquinho no maior dengo. — A Yasmin continua dormindo, só esse netinho da dona Elisa que tá fazendo manha aqui. - Ele coloca o neném nos meus braços e ajeita o travesseiro na cabeceira da cama me deixando bem confortável para dar de mamar. Depois que o gulosinho enche a barriga o Samu leva ele de volta pro quarto, depois volta pra nossa cama e me abraça e voltamos a dormir. O Saymon é mesmo um príncipe! E cada gesto! Cada atitude linda dele só faz eu amar ele a cada dia mais! ........................... Depois de alguns dias, o Samu recebeu a notícia da morte da Carla, e apesar dele não perdoá-la por tu
Dez anos depois Saymon "Parabéns pra você! Nessa data querida! Muita felicidades! Muitos anos de vida!" Abro meus olhos e vejo a família linda que minha deusa me deu. Minha princesinha toda fofinha segurando uma caixa de presente, com seus olhinhos azuis brilhando, foi só nisso que ela puxou pra mim, em todo o resto ela como a minha deusa perfeita, por isso já sei que vou ter que expulsar aos chutes os garotos daqui de casa quando ela estiver mocinha. Que bom que pra me ajudar com isso eu tenho meus dois garotões. O Bruno que é a minha cópia fiel, e meu primogênito Caíque, meu filho de coração que eu amo tanto quanto meus dois gêmeos, ambos também estão com caixinhas de presentes nas mãos, assim como a minha Yasmin. — Feliz aniversário amor! - minha Polyana diz. — Obrigada Deusa linda! - Minha deusa linda se aproxima e me dá um beijo colocando a bandeja de café da manhã no meu colo, esse é o nosso ritual desde antes das crianças, aqui em casa sem
Saymon A comemoração do meu aniversário continua. Minha deusa perfeita também está perto de comemorar seus trinta anos, e eu e as crianças já estamos preparando uma grande surpresa, e logo depois faremos outra viagem em família, já que será em dezembro, o mês das férias. Assim como eu ela se tornou uma excelente advogada, e eu morro de orgulho dela. Meus pais estão novamente viajando pelo mundo, na quarta ou quinta lua de mel, coisa que eu almejo para o meu futuro com a Poly, assim que eu me aposentar e as crianças estiverem na faculdade, mas isso é assunto pra outro dia, por enquanto eu vou curtir e aproveitar meus filhos, eu não vou perder nenhum momento do crescimento deles, eu confesso, eu sou um pai muito babão e coruja. Assim que atendo a décima ligação do dia da minha mãe e agradeço as suas parabenizações e do meu pai, me despeço dos nossos amigos, já é quase meia noite e amanhã todos os homens vão acordar cedo para acampar, Sandro, Mário e Mário Segundo, I