— … quem era o garoto? — perguntou Klaus, com uma furtiva suspeita.
— Duarte — todos eles responderam.
— Eu sabia.
— Viu? — exclamou Wen. — Prova da campanha anti-Bourbon de Mundoch. Bem aqui.
— Todos nós causamos campanhas anti-Bourbon — resmungou Klaus, limpando seus pincéis. — Não temos exatamente um histórico excelente quando a questão é comportamento.
Bom... pelo menos eu ainda tenho um pouco no meu. O resto de vocês, porém... — Ele olhou para eles brevemente antes de cuidadosamente cobrir seu trabalho de artes.
— Não se preocupe, vamos cuidar disso. — Os gêmeos abriram sorrisos do mal para Klaus, que afastou-se deles. — Só nos dê mais alguns dias.
Klaus fugiu deles do sofá e foi se sentar ao lado de Raul como se procurando ficar com alguém
Stella olhou para todos. Ela sabia que eles sabiam o que estava para acontecer, porque não estavam falando animadamente sobre as Sessionais ou outras coisas. Ela mesma sabia que essa era uma batalha de certo modo crítica, entre dois dos melhores Hall’s Babbler, que também eram os dois de maior perfil.Ela sorriu um pouco e disse:— Agora... Temos dois candidatos duelando pela liderança. Como é regra, cada um cantará uma música para vocês. Depois, nós faremos um voto secreto. Sr. Hideki e eu vamos contar os votos, e anunciaremos quem será o solista.Os dois professores nunca revelavam quantos votos cada um ganhava, principalmente para que não houvesse conflitos entre os Hall’s Babbler sobre quem era mais "popular" no grupo. Mas os professores eram tão admirados que nenhum Warbler acreditava que eles iriam fraudar o voto para escolher alguém que eles quisess
I shouldn't love you but I want to (Eu não deveria te amar mas eu quero)I just can't turn away (Eu não posso simplesmente ir embora)I shouldn't see you but I can't move (Eu não deveria te ver mas não consigo me mover)I can't look away… (Não consigo desviar o olhar...)A boca de Raul abriu-se em admiração, abafando uma risada. Ele conhecia aquela música, e pela forma com que Brayan olhou duas vezes para Klaus enquanto tocava, ele também estava cantando para ele.A adaptação acústica de Brayan dominou a música, a letra ganhando forte prominência com sua voz expressiva. Ele transformou aquela canção em sua própria música. Klaus sentou-se, escutando, surpreso enquanto Brayan continuava a se fortalecer mas sem nunca realmente perder seu jeito tranquilo:
Caminhando pelo corredor da escola sozinho, Brayan tirou seu Blackberry do bolso e viu que a mensagem era de Klaus.Desculpa, Brayan, não posso almoçar com você hoje. — KEle achou isso estranho. Normalmente, haveria uma razão acompanhando um cancelamento — e um cancelamento de almoço nunca tinha acontecido antes. Ele tinha estado distante desde o duelo. Sentindo que algo estava errado, Brayan tentou ligar para Klaus. Ele parou quando o escutou tocando, não no seu próprio celular, mas em alguma lugar descendo o corredor.A testa franzida, Brayan seguiu o som. Ele o levou até o Saguão dos Hall’s Babbler. A porta tinha sido deixada levemente aberta.— Klaus...?Ele caminhou até a porta e a abriu — e congelou imediatamente.O celular tocando estava sendo ignorado sobre o piano. Klaus estava pressionado com força à parede, co
— Duarte me chutou ontem à noite! Nas canelas! Duas vezes! — Wen resmungou para Dimitri enquanto eles entravam no enorme ônibus de turismo que Dallacorte usava para o transporte dos alunos para todas as atividades fora do campus. Era de manhã, o sol banhando com raios dourados a multidão de Hall’s Babbler que se preparava para partir e os estudantes os incentivando. — Eu juro, Dimitri, que se eu não conseguir andar direito hoje e a gente perder porque eu tropecei, eu vou despachar ele para a casa Amityville. Eu sabia que a gente não devia ter deixado ele dormir com a gente!— E ele fala muito dormindo — murmurou Dimitri, coçando os olhos ao se sentar ao lado de Wen. — Ele me disse que estava sonhando sobre o jogo do Sonic e que não conseguia passar de nível porque o Sonic não parava de correr.— Ele precisa ter o sangue checado por drogas.—
— Eles são tendenciosos! Todo mundo é! É porque eu sou de Canossa? Os Bourbon nunca tem algo de bom para falar de nós!Klaus cerrou os olhos para ele.— Você acha que isso é sobre a Casa onde você mora? Lorenzo, eu sinceramente não me importa se você é de Canossa, ou Orsini, eu não ligo nem se você é aluno interno ou não!É o que todos os outros Hall’s Babbler, independente da casa em que moram, dizem sobre você! Eles conhecem você por mais tempo do que eu e eles não conseguem confiar em você!— Me dê uma chance, Klaus — disse Lorenzo, a expressão quase suplicante. Seus olhos verdes estavam intensos até sob a luz fraca. — Só me dê uma chance. Ou, pelo menos... fale comigo. É tudo o que eu quero.Quando Klaus não respondeu imediatamente, hesita
O auditório explodiu em aplausos quando os Hall’s Babbler terminaram sua apresentação. Eles segurararam seus exultantes sorrisos de seus lugares, esperando que as cortinas se fechassem novamente. Assim que elas caíram, todo o grupo explodiu em vivas e aplauso, agarrando uns aos outros em alívio e excitação.— Nós conseguimos! Eu não acredito, a gente se apresentou nas Seccionais! — exclamou Raul, pulando para cima e para baixo, e quase caindo de sua posição se um dos gêmeos não o tivesse segurado antes. Wen e Dimitri estavam rindo, abraçando e empurrando qualquer Hall’s Babbler a seu alcance enquanto desciam os degraus, direcionando-se aos bastidores.Klaus pulou do seu degrau e abriu caminho até Brayan, abraçando-o rapidamente enquanto os outros Hall’s Babbler o bombardeavam com louvores. Brayan ficou surpreso mas o abraço
Como um relógio, Duarte abriu os olhos ao som do seu alarme às seis da manhã precisamente. Sonolento, ele tirou uma mão de baixo das cobertas, agarrou o alarme e conseguiu sentir sua armação de aço sob sua mão. Ele então procedeu em jogar o aparelho ofensivo na mesma parede em que o vinha jogando pelo último ano. Já havia uma cavidade conveniente ali.Bocejando, ele se levantou, o cabelo escuro espetado. Ele se alongou e tentou abaixar o cabelo, e sentiu a eletricidade que o percorria. Ele pausou cuidadosamente, considerando.Estava frio como o último círculo do Inferno em Bourbon essa manhã, mais escuro que o normal também. E agora havia estática no seu cabelo.Enquanto outros poderiam considerar isso como um fenômeno comum de inverno, Duarte Hazel era um caçador experiente demais para acreditar nisso. Ele imediatamente fechou a mã
Klaus presentemente entrou na sala comunal, usando uma gola olímpica branca da Chanel que Raul lhe emprestara (ou dera). Ele estava carregando uma bandeja com bebidas quentes e franziu a testa para o grupo de garotos na sala, pingando neve derretida e enrolados em cobertores e mantas.— E o que aprendemos hoje? — perguntou ele, levantando uma sobrancelha para eles.— … não sair de casa quando há um metro de neve do lado de fora? — perguntou Elói esperançosamente, dividindo o mesmo cobertor com Eliel.— Como nós poderíamos saber que menos que quinze minutos depois de sairmos ia começar a nevar pesado de novo? — resmungou Eliel. Klaus revirou os olhos e lhe entregou uma caneca de algo quente.— Foram vocês que assistiram ao canal do tempo e não sabiam?— Meio que paramos de escutar depois de "um metro de neve" e "dia de neve" e