Caminhando pelo corredor da escola sozinho, Brayan tirou seu Blackberry do bolso e viu que a mensagem era de Klaus.
Desculpa, Brayan, não posso almoçar com você hoje. — K
Ele achou isso estranho. Normalmente, haveria uma razão acompanhando um cancelamento — e um cancelamento de almoço nunca tinha acontecido antes. Ele tinha estado distante desde o duelo. Sentindo que algo estava errado, Brayan tentou ligar para Klaus. Ele parou quando o escutou tocando, não no seu próprio celular, mas em alguma lugar descendo o corredor.
A testa franzida, Brayan seguiu o som. Ele o levou até o Saguão dos Hall’s Babbler. A porta tinha sido deixada levemente aberta.
— Klaus...?
Ele caminhou até a porta e a abriu — e congelou imediatamente.
O celular tocando estava sendo ignorado sobre o piano. Klaus estava pressionado com força à parede, co
— Duarte me chutou ontem à noite! Nas canelas! Duas vezes! — Wen resmungou para Dimitri enquanto eles entravam no enorme ônibus de turismo que Dallacorte usava para o transporte dos alunos para todas as atividades fora do campus. Era de manhã, o sol banhando com raios dourados a multidão de Hall’s Babbler que se preparava para partir e os estudantes os incentivando. — Eu juro, Dimitri, que se eu não conseguir andar direito hoje e a gente perder porque eu tropecei, eu vou despachar ele para a casa Amityville. Eu sabia que a gente não devia ter deixado ele dormir com a gente!— E ele fala muito dormindo — murmurou Dimitri, coçando os olhos ao se sentar ao lado de Wen. — Ele me disse que estava sonhando sobre o jogo do Sonic e que não conseguia passar de nível porque o Sonic não parava de correr.— Ele precisa ter o sangue checado por drogas.—
— Eles são tendenciosos! Todo mundo é! É porque eu sou de Canossa? Os Bourbon nunca tem algo de bom para falar de nós!Klaus cerrou os olhos para ele.— Você acha que isso é sobre a Casa onde você mora? Lorenzo, eu sinceramente não me importa se você é de Canossa, ou Orsini, eu não ligo nem se você é aluno interno ou não!É o que todos os outros Hall’s Babbler, independente da casa em que moram, dizem sobre você! Eles conhecem você por mais tempo do que eu e eles não conseguem confiar em você!— Me dê uma chance, Klaus — disse Lorenzo, a expressão quase suplicante. Seus olhos verdes estavam intensos até sob a luz fraca. — Só me dê uma chance. Ou, pelo menos... fale comigo. É tudo o que eu quero.Quando Klaus não respondeu imediatamente, hesita
O auditório explodiu em aplausos quando os Hall’s Babbler terminaram sua apresentação. Eles segurararam seus exultantes sorrisos de seus lugares, esperando que as cortinas se fechassem novamente. Assim que elas caíram, todo o grupo explodiu em vivas e aplauso, agarrando uns aos outros em alívio e excitação.— Nós conseguimos! Eu não acredito, a gente se apresentou nas Seccionais! — exclamou Raul, pulando para cima e para baixo, e quase caindo de sua posição se um dos gêmeos não o tivesse segurado antes. Wen e Dimitri estavam rindo, abraçando e empurrando qualquer Hall’s Babbler a seu alcance enquanto desciam os degraus, direcionando-se aos bastidores.Klaus pulou do seu degrau e abriu caminho até Brayan, abraçando-o rapidamente enquanto os outros Hall’s Babbler o bombardeavam com louvores. Brayan ficou surpreso mas o abraço
Como um relógio, Duarte abriu os olhos ao som do seu alarme às seis da manhã precisamente. Sonolento, ele tirou uma mão de baixo das cobertas, agarrou o alarme e conseguiu sentir sua armação de aço sob sua mão. Ele então procedeu em jogar o aparelho ofensivo na mesma parede em que o vinha jogando pelo último ano. Já havia uma cavidade conveniente ali.Bocejando, ele se levantou, o cabelo escuro espetado. Ele se alongou e tentou abaixar o cabelo, e sentiu a eletricidade que o percorria. Ele pausou cuidadosamente, considerando.Estava frio como o último círculo do Inferno em Bourbon essa manhã, mais escuro que o normal também. E agora havia estática no seu cabelo.Enquanto outros poderiam considerar isso como um fenômeno comum de inverno, Duarte Hazel era um caçador experiente demais para acreditar nisso. Ele imediatamente fechou a mã
Klaus presentemente entrou na sala comunal, usando uma gola olímpica branca da Chanel que Raul lhe emprestara (ou dera). Ele estava carregando uma bandeja com bebidas quentes e franziu a testa para o grupo de garotos na sala, pingando neve derretida e enrolados em cobertores e mantas.— E o que aprendemos hoje? — perguntou ele, levantando uma sobrancelha para eles.— … não sair de casa quando há um metro de neve do lado de fora? — perguntou Elói esperançosamente, dividindo o mesmo cobertor com Eliel.— Como nós poderíamos saber que menos que quinze minutos depois de sairmos ia começar a nevar pesado de novo? — resmungou Eliel. Klaus revirou os olhos e lhe entregou uma caneca de algo quente.— Foram vocês que assistiram ao canal do tempo e não sabiam?— Meio que paramos de escutar depois de "um metro de neve" e "dia de neve" e
— Você está terrível, Brayan — disse Wen, em parte brincando, em parte falando sério.— Vou acreditar em você — resmungou Brayan. Klaus ajeitou as cobertas mais próximas dele e assistiu Brayan cair no sono de novo.Foi então que Dimitri chegou parecendo angustiado. Ele trazia alguns comprimidos consigo, mas balançou a cabeça ao entregá-los para Klaus.— É tudo o que temos. Nem são os que precisamos, na maioria. E... meio que não temos comida nenhuma na casa. Ao menos, nada que Brayan devesse comer assim.— Quando tempo até a tempestade passar? — perguntou Klaus, preocupado.— Horas? Mas mesmo se passasse, ainda tem toda a neve no chão. Como a gente sai daqui?Elói enfiou a cabeça porta adentro.— Klaus. Venha aqui um segundo.Olhando de relance para Brayan, Kl
Meu nome é Klaus. E esta é a Academia Dallacorte.As coisas quase voltaram ao normal depois das Seccionais e da tempestade de neve.Com as Seccionais terminadas, é tempo de focar no Festival de Inverno.… ou, pelo menos, esse era o plano.Klaus saiu voando na sala de Mandrak parecendo tão lívido que todos os garotos no corredor imediatamente abriram caminho para ele passar. Klaus estava segurando seu trabalho como se fosse arremessá-lo no próximo ser humano que entrasse no seu caminho. Depois de dois dias presos pela neve, Dallacorte finalmente transparecia vida novamente, mas isso era aparentemente o que esperava para receber Klaus quando voltasse às aulas.Pesquisa incompleta? Discussão não educacional? Observações superficiais?, pensou ele furiosamente, deslizando pelos corredores à procura de sangue
— Eu... mas é claro! É claro, eu adoraria fazer um teste para isso! Segundo solista, quero dizer.— Bom, quem sabe. — Gael parecia cansado. — Se Brayan não der conta e você vencer Lorenzo, pode muito bem comemorar e ficar como solista principal.— Como se Brayan não fosse entrar em colapso antes de deixar Lorenzo tomar seu lugar... — murmurou Klaus, e então parou e ergueu o olhar. — Espere. Quer dizer que Lorenzo está duelando de novo?— Ele disse que gostaria de tentar — disse Gael, assentindo ao sentar-se ao piado. — Parecia como se ele quisesse reconquistar seu antigo posto. Não sei o que é, mas algo acendeu uma chama dentro dele. — Klaus moveu-se, inquieto, e então Gael disse: — Agora, preciso confirmar sua aplicação. É melhor se preparar, porque vou fechar as aplicações no encontro de