O auditório explodiu em aplausos quando os Hall’s Babbler terminaram sua apresentação. Eles segurararam seus exultantes sorrisos de seus lugares, esperando que as cortinas se fechassem novamente. Assim que elas caíram, todo o grupo explodiu em vivas e aplauso, agarrando uns aos outros em alívio e excitação.
— Nós conseguimos! Eu não acredito, a gente se apresentou nas Seccionais! — exclamou Raul, pulando para cima e para baixo, e quase caindo de sua posição se um dos gêmeos não o tivesse segurado antes. Wen e Dimitri estavam rindo, abraçando e empurrando qualquer Hall’s Babbler a seu alcance enquanto desciam os degraus, direcionando-se aos bastidores.
Klaus pulou do seu degrau e abriu caminho até Brayan, abraçando-o rapidamente enquanto os outros Hall’s Babbler o bombardeavam com louvores. Brayan ficou surpreso mas o abraço
Como um relógio, Duarte abriu os olhos ao som do seu alarme às seis da manhã precisamente. Sonolento, ele tirou uma mão de baixo das cobertas, agarrou o alarme e conseguiu sentir sua armação de aço sob sua mão. Ele então procedeu em jogar o aparelho ofensivo na mesma parede em que o vinha jogando pelo último ano. Já havia uma cavidade conveniente ali.Bocejando, ele se levantou, o cabelo escuro espetado. Ele se alongou e tentou abaixar o cabelo, e sentiu a eletricidade que o percorria. Ele pausou cuidadosamente, considerando.Estava frio como o último círculo do Inferno em Bourbon essa manhã, mais escuro que o normal também. E agora havia estática no seu cabelo.Enquanto outros poderiam considerar isso como um fenômeno comum de inverno, Duarte Hazel era um caçador experiente demais para acreditar nisso. Ele imediatamente fechou a mã
Klaus presentemente entrou na sala comunal, usando uma gola olímpica branca da Chanel que Raul lhe emprestara (ou dera). Ele estava carregando uma bandeja com bebidas quentes e franziu a testa para o grupo de garotos na sala, pingando neve derretida e enrolados em cobertores e mantas.— E o que aprendemos hoje? — perguntou ele, levantando uma sobrancelha para eles.— … não sair de casa quando há um metro de neve do lado de fora? — perguntou Elói esperançosamente, dividindo o mesmo cobertor com Eliel.— Como nós poderíamos saber que menos que quinze minutos depois de sairmos ia começar a nevar pesado de novo? — resmungou Eliel. Klaus revirou os olhos e lhe entregou uma caneca de algo quente.— Foram vocês que assistiram ao canal do tempo e não sabiam?— Meio que paramos de escutar depois de "um metro de neve" e "dia de neve" e
— Você está terrível, Brayan — disse Wen, em parte brincando, em parte falando sério.— Vou acreditar em você — resmungou Brayan. Klaus ajeitou as cobertas mais próximas dele e assistiu Brayan cair no sono de novo.Foi então que Dimitri chegou parecendo angustiado. Ele trazia alguns comprimidos consigo, mas balançou a cabeça ao entregá-los para Klaus.— É tudo o que temos. Nem são os que precisamos, na maioria. E... meio que não temos comida nenhuma na casa. Ao menos, nada que Brayan devesse comer assim.— Quando tempo até a tempestade passar? — perguntou Klaus, preocupado.— Horas? Mas mesmo se passasse, ainda tem toda a neve no chão. Como a gente sai daqui?Elói enfiou a cabeça porta adentro.— Klaus. Venha aqui um segundo.Olhando de relance para Brayan, Kl
Meu nome é Klaus. E esta é a Academia Dallacorte.As coisas quase voltaram ao normal depois das Seccionais e da tempestade de neve.Com as Seccionais terminadas, é tempo de focar no Festival de Inverno.… ou, pelo menos, esse era o plano.Klaus saiu voando na sala de Mandrak parecendo tão lívido que todos os garotos no corredor imediatamente abriram caminho para ele passar. Klaus estava segurando seu trabalho como se fosse arremessá-lo no próximo ser humano que entrasse no seu caminho. Depois de dois dias presos pela neve, Dallacorte finalmente transparecia vida novamente, mas isso era aparentemente o que esperava para receber Klaus quando voltasse às aulas.Pesquisa incompleta? Discussão não educacional? Observações superficiais?, pensou ele furiosamente, deslizando pelos corredores à procura de sangue
— Eu... mas é claro! É claro, eu adoraria fazer um teste para isso! Segundo solista, quero dizer.— Bom, quem sabe. — Gael parecia cansado. — Se Brayan não der conta e você vencer Lorenzo, pode muito bem comemorar e ficar como solista principal.— Como se Brayan não fosse entrar em colapso antes de deixar Lorenzo tomar seu lugar... — murmurou Klaus, e então parou e ergueu o olhar. — Espere. Quer dizer que Lorenzo está duelando de novo?— Ele disse que gostaria de tentar — disse Gael, assentindo ao sentar-se ao piado. — Parecia como se ele quisesse reconquistar seu antigo posto. Não sei o que é, mas algo acendeu uma chama dentro dele. — Klaus moveu-se, inquieto, e então Gael disse: — Agora, preciso confirmar sua aplicação. É melhor se preparar, porque vou fechar as aplicações no encontro de
— Sou o Eliel, sra. A. Então, a Reitora Ratiolly me disse para pedir para você ir ao escritório dela? Algo sobre uma lista de livros que você pediu? Ela disse que não, não temos permissão para comprar o Livro dos Nove Portões do Reino da Escuridão.— Mas eu não... — ela parou e franziu a testa. — Se for Duarte de novo... — Ela rapidamente pegou uma prancheta e saiu de trás da mesa. — É melhor eu dar uma olhada no que mais pode estar na lista. Eliel, você pode ficar de olho por aqui? Não vou me demorar.— Sem problemas, sra. A! — Eliel sorriu, inclinando sobre a mesa. Ela lançou-lhe um sorriso e saiu pela porta, a madeira de carvalho balançando. Quando ela fechou-se novamente, Elói apareceu na entrada com Lorenzo. Os gêmeos então arrastaram Lorenzo pelo local e o depositaram num assento de uma me
Meu nome é Klaus. E essa é a Academia Dallacorte.Os Hall’s Babbler e eu estamos nos focando no Festival de Inverno, onde nos apresentaremos em frente de todo mundo, incluindo nossos mais. Sem motivos para pressão.Estou prestes a duelar pela meu primeiro solo, e é contra Raul. Quem quer que ganhe vai cantar com o ganhador entre Lorenzo e Brayan. E tudo isso acontece hoje.A manhã dos duelos encontrou Klaus acordado cedo e na cozinha fazendo panquecas. Havia café da manhã no refeitório, mas ele queria permanecer na Casa e confortável na sua calefação. Estava nevando fracamente lá fora. Depois do dia de confinamento por causa da neve, Duarte estivera inquieto quanto aos flocos de neve que ainda caíam, apesar de os outros garotos, incorrigíveis, correrem porta afora no momento que viam algo branco vindo do céu.
— … por favor me digam... que você não ouviram tudo isso.— Na verdade nós estamos aqui desde a música — disse Wen docemente.— Acho inacreditavelmente encantador da sua parte, Brayan — acrescentou Dimitri.Elói estava sorrindo de orelha a orelha.— E é claro que temos nosso Alice... — ele pegou a mão do seu irmão, girou-o no lugar dramaticamente e Eliel fingiu desmaiar em seus braço — … caindo em seus braços muito em breve!— Ah, pelo amor de...! — Brayan apenas se encolheu enquanto os garotos no corredor explodiam em risadas e indiretas.— Klaus, você está começando a me preocupar — disse Raul, arqueando uma sobrancelha ao sentar-se com Klaus no ensolarado refeitório durante o horário de almoço. — Você não parou de sorrir a manh