— … por favor me digam... que você não ouviram tudo isso.
— Na verdade nós estamos aqui desde a música — disse Wen docemente.
— Acho inacreditavelmente encantador da sua parte, Brayan — acrescentou Dimitri.
Elói estava sorrindo de orelha a orelha.
— E é claro que temos nosso Alice... — ele pegou a mão do seu irmão, girou-o no lugar dramaticamente e Eliel fingiu desmaiar em seus braço — … caindo em seus braços muito em breve!
— Ah, pelo amor de...! — Brayan apenas se encolheu enquanto os garotos no corredor explodiam em risadas e indiretas.
— Klaus, você está começando a me preocupar — disse Raul, arqueando uma sobrancelha ao sentar-se com Klaus no ensolarado refeitório durante o horário de almoço. — Você não parou de sorrir a manh
— Posso falar com você um instante? — perguntou ele. Klaus encarou-o; ele tinha visto esse brilho nos seus olhos antes. Fora durante as Seccionais, quando ele pedira por confiança. Apreensivo, Klaus olhou para Brayan por um momento.— Hm...Brayan olhou para Lorenzo pesadamente, volto-se para Klaus e disse:— Vou esperar com os outros.Klaus assentiu. E apesar de Brayan ter caminhado até onde Wen e Dimitri, com a aparência cansada, estavam sentados, ele manteve os olhos nos outros dois, conversando em voz baixa num canto do Saguão.— O que está acontecendo? — perguntou Dimitri.— Eu não sei — respondeu Brayan, observando-os.No canto, Lorenzo olhou para Klaus e disse:— Eu queria me desculpar oficialmente... Não consegui quando nos falamos durante a tempestade.— Se desculpar pelo quê? — perguntou
Os Hall’s Babbler todos se viraram para o garoto que parecia pálido de medo. Klaus levantou-se e o abraçou antes de incentivá-lo. Alguns dos garotos aplaudiram encorajadoramente. Cada um deles estiveram esperando por isso, esperando ouvir Raul cantar solo pela primeira vez. Eles sempre o tinham ouvido como vocal do coral. Esse era o momento definitivo.Raul sentia-se intimidado por Lorenzo, Brayan e Klaus, mas seus amigos em Bourbon assentiram encorajadoramente para ele, e ele sorriu tremulamente. Ele enervado e isso era óbvio. Ele respirou profundamente, tentando se acalmar e hesitou por tanto tempo que Gael e Stella se entreolharam, um pouco preocupados.Em um surto de inspiração, Brayan levantou-se de repente e pegou um violão acústico do canto dos instrumentos. Ele correu para a frente e perguntou algo a Raul, e Raul respondeu. Brayan assentiu e gesticulou para que Wen e Dimitri viessem até eles.
Meu nome é Klaus. E está é a Academia Dallacorte.Acabei de ganhar a liderança na nossa próxima apresentação dos Hall’s Babbler, assim como meu amigo Raul.Estávamos celebrando o aniversário de Duarte, relaxando depois do longo dia.Mas se você tivesse me contado que isso ia acontecer antes de a noite acabar...… eu nunca teria acreditado em você.— Ei, Marlene, não esqueça de convidar o Klaus para a festa de Natal, tá bom? — disse Tauane conforme o Glee Club terminava o ensaio e guardava suas coisas. O ensaio atrasou hoje; eles estavam cantando músicas natalinas. Eles tinham um instinto distinto de que Samir iria reuni-los e obrigá-los a cantarolas pelos corredores.— É, ele pode querer se juntar com a gente na casa do sr. Samir
Quando Rute dissera aquele terrível nome no telefone, ele achou que estava tendo um infarto. Ele abafara um palavrão com a respiração conforme os piores cenários voavam para dentro de sua mente. Isso devia ter ficado óbvio em sua expressão e em todo o seu corpo, porque Lorenzo, que o estivera observando, agora franziu a testa e começou a se aproximar. Mas foram Wen e Dimitri quem o alcançaram primeiro.— Brayan, qual o problema, cara? Você tá uma cara de que alguém morreu — disse Dimitri, preocupado.Brayan engasgara para o telefone.— Ele já foi... Klaus já foi... ele... — ele respirou tremulamente. — … ele achou que recebeu uma mensagem da... eu tenho que ir. — E então ele jogou o telefone e saiu correndo.— Ei! — exclamou Wen, correndo atrás dele enquanto ele abria caminho entre as pessoas
Raul nunca parecera ou soara tão irritado em toda a sua vida. Lorenzo o olhou brevemente antes de voltar a encarar Brayan, que estava sendo segurado pelos gêmeos. Brayan os empurrou para longe e se juntou a Wen e Dimitri. Ele parecia como se estivesse internalizando toda aquela raiva novamente e estivesse somente tentando se acalmar e pensar racionalmente. Lorenzo, que nunca sentira a necessidade de controlar-se apropriadamente, simplesmente ficou ali, fulminando.— Calma — Dimitri disse para Brayan, que estava relaxando rapidamente. — Respire, vamos. Pense.— Isso não pode acontecer comigo de novo, Dimitri, não pode...— Ei! — Duarte começou a gritar. — Ei, gente!Wen olhou para onde ele estava correndo. Ele estava segurando uma estola estampada da Hérmes.— Onde você achou isso? — assombrou-se Raul, reconhecendo-a como o presente que dera para Kla
Killian virou-se para encontrar um garoto irritantemente pálido e magro com cabelo preto bagunçado correndo na sua direção segurando uma lanterna e o que parecia ser um spray de água. Ele parecia estar morrendo de medo, mas apontou o spray na sua direção.— Solta ele!— Duarte? — assustou-se Klaus.— Klaus! Você está bem, cara? — Ele ergueu o spray como uma arma para Killian. — Ele... ele te machucou?— Você tem que estar de brincadeira. — Killian olhou ameaçadoramente para o garoto que parecia como se pudesse ser quebrado como um graveto. Ele deu um passo na sua direção e Duarte começou a gritar em pânico, apertando o spray duas vezes, o que não teve efeito, e jogando sal grosso, o que também não teve efeito. Mas então ele correu ao redor de Killian até que estivesse ao la
Bourbon ainda estava chocalhando até suas fundações, abarrotada de garotos aproveitando a festa. Era como se os outros nem tivessem saído, e não muitas pessoas perceberam que eles não estiveram lá o tempo todo. Jeon Bancroft, o monitor da Casa Orsini, estava esperando na porta quando eles chegaram. Como a casa ainda estava de pé, ele claramente conseguira manter certo nível de controle.— Tudo bem com vocês? — perguntou ele, preocupado. — Ainda preciso chamar a polícia?— Não — disse Lorenzo, balançando a cabeça. — Tudo foi... resolvido.— Henke está bem? — perguntou Jeon, olhando para o rosto pálido de Klaus enquanto Brayan entrava com ele. Os gêmeos os seguiam de perto, como um par de guarda-costas.— Ele parece abatido. — Ele olhou para Lorenzo. — Vocês entraram numa
Meu nome é Klaus. E esta é a Academia Dallacorte.Killian veio atrás de mim. Gosto de pensar que foi para o melhor.E então ouvi Brayan e Lorenzo conversando, e percebi que não os conheço tão bem quando deveria.Hoje à noite é o Festival de Inverno. Mas parece que tenho algo para fazer antes disso.Manhãs sempre foram frias, mas pelo jeito com que Klaus estava enterrado debaixo daquele ricamente grosso cobertor fez Raul se perguntar se ele estava se escondendo apenas do frio ou também da luz do sol da manhã. Raul sorriu e pulou no amontoado sob as cobertas com um grande baque. Klaus grunhiu em choque e de dor.— Bom dia, bela adormecida! — disse Raul animadamente, sentando no que provavelmente eram as costelas de Klaus. — Vamos lá, você não pode se esconder aí o dia todo.