Meu nome é Klaus. E está é a Academia Dallacorte.
Acabei de ganhar a liderança na nossa próxima apresentação dos Hall’s Babbler, assim como meu amigo Raul.
Estávamos celebrando o aniversário de Duarte, relaxando depois do longo dia.
Mas se você tivesse me contado que isso ia acontecer antes de a noite acabar...
… eu nunca teria acreditado em você.
— Ei, Marlene, não esqueça de convidar o Klaus para a festa de Natal, tá bom? — disse Tauane conforme o Glee Club terminava o ensaio e guardava suas coisas. O ensaio atrasou hoje; eles estavam cantando músicas natalinas. Eles tinham um instinto distinto de que Samir iria reuni-los e obrigá-los a cantarolas pelos corredores.
— É, ele pode querer se juntar com a gente na casa do sr. Samir
Quando Rute dissera aquele terrível nome no telefone, ele achou que estava tendo um infarto. Ele abafara um palavrão com a respiração conforme os piores cenários voavam para dentro de sua mente. Isso devia ter ficado óbvio em sua expressão e em todo o seu corpo, porque Lorenzo, que o estivera observando, agora franziu a testa e começou a se aproximar. Mas foram Wen e Dimitri quem o alcançaram primeiro.— Brayan, qual o problema, cara? Você tá uma cara de que alguém morreu — disse Dimitri, preocupado.Brayan engasgara para o telefone.— Ele já foi... Klaus já foi... ele... — ele respirou tremulamente. — … ele achou que recebeu uma mensagem da... eu tenho que ir. — E então ele jogou o telefone e saiu correndo.— Ei! — exclamou Wen, correndo atrás dele enquanto ele abria caminho entre as pessoas
Raul nunca parecera ou soara tão irritado em toda a sua vida. Lorenzo o olhou brevemente antes de voltar a encarar Brayan, que estava sendo segurado pelos gêmeos. Brayan os empurrou para longe e se juntou a Wen e Dimitri. Ele parecia como se estivesse internalizando toda aquela raiva novamente e estivesse somente tentando se acalmar e pensar racionalmente. Lorenzo, que nunca sentira a necessidade de controlar-se apropriadamente, simplesmente ficou ali, fulminando.— Calma — Dimitri disse para Brayan, que estava relaxando rapidamente. — Respire, vamos. Pense.— Isso não pode acontecer comigo de novo, Dimitri, não pode...— Ei! — Duarte começou a gritar. — Ei, gente!Wen olhou para onde ele estava correndo. Ele estava segurando uma estola estampada da Hérmes.— Onde você achou isso? — assombrou-se Raul, reconhecendo-a como o presente que dera para Kla
Killian virou-se para encontrar um garoto irritantemente pálido e magro com cabelo preto bagunçado correndo na sua direção segurando uma lanterna e o que parecia ser um spray de água. Ele parecia estar morrendo de medo, mas apontou o spray na sua direção.— Solta ele!— Duarte? — assustou-se Klaus.— Klaus! Você está bem, cara? — Ele ergueu o spray como uma arma para Killian. — Ele... ele te machucou?— Você tem que estar de brincadeira. — Killian olhou ameaçadoramente para o garoto que parecia como se pudesse ser quebrado como um graveto. Ele deu um passo na sua direção e Duarte começou a gritar em pânico, apertando o spray duas vezes, o que não teve efeito, e jogando sal grosso, o que também não teve efeito. Mas então ele correu ao redor de Killian até que estivesse ao la
Bourbon ainda estava chocalhando até suas fundações, abarrotada de garotos aproveitando a festa. Era como se os outros nem tivessem saído, e não muitas pessoas perceberam que eles não estiveram lá o tempo todo. Jeon Bancroft, o monitor da Casa Orsini, estava esperando na porta quando eles chegaram. Como a casa ainda estava de pé, ele claramente conseguira manter certo nível de controle.— Tudo bem com vocês? — perguntou ele, preocupado. — Ainda preciso chamar a polícia?— Não — disse Lorenzo, balançando a cabeça. — Tudo foi... resolvido.— Henke está bem? — perguntou Jeon, olhando para o rosto pálido de Klaus enquanto Brayan entrava com ele. Os gêmeos os seguiam de perto, como um par de guarda-costas.— Ele parece abatido. — Ele olhou para Lorenzo. — Vocês entraram numa
Meu nome é Klaus. E esta é a Academia Dallacorte.Killian veio atrás de mim. Gosto de pensar que foi para o melhor.E então ouvi Brayan e Lorenzo conversando, e percebi que não os conheço tão bem quando deveria.Hoje à noite é o Festival de Inverno. Mas parece que tenho algo para fazer antes disso.Manhãs sempre foram frias, mas pelo jeito com que Klaus estava enterrado debaixo daquele ricamente grosso cobertor fez Raul se perguntar se ele estava se escondendo apenas do frio ou também da luz do sol da manhã. Raul sorriu e pulou no amontoado sob as cobertas com um grande baque. Klaus grunhiu em choque e de dor.— Bom dia, bela adormecida! — disse Raul animadamente, sentando no que provavelmente eram as costelas de Klaus. — Vamos lá, você não pode se esconder aí o dia todo.
Klaus virou-se de toda a discussão bem-humorada para ver Brayan aproximando-se deles com sua bandeja de almoço. Como normalmente, Elói levantou-se para trocar de lugar — ele se sentaria com Eliel — para que Brayan pudesse sentar ao lado de Klaus. Mas no momento em que começou a se levantar, ele sentiu Klaus segurar seu pulso e o manter no seu lugar. Elói o encarou, e Eliel virou-se, vendo o que estava acontecendo.Klaus não disse nada, segurando Elói exatamente onde ele estava sentando, comendo com a outra mão como se nada estivesse chegou com um sorriso, não parecendo notar que seu lugar próximo a Klaus estava ocupado por um gêmeo confuso.— Vocês não estão discutindo sobre a partida de novo, estão? — Brayan franziu a testa para os outros. — E daí que St. Patrick tem as Banshees? É só ignorar elas.— F&a
— Por que você tá evitando o Brayan? — perguntou Raul enquanto seguia Klaus até o pátio. Comparado com Meliano, o pátio de Dallacorte era mais ou menos do tamanho de um salão de baile com azulejos que pareciam importados da Europa. Agora, tudo estava frio do lado de fora, com Raul esfregando as mãos nos braços para se manter aquecido.— Não estou evitando o Brayan — respondeu Klaus concisamente ao pegar o celular e começar a digitar.— Mas você não sentou do lado dele — disse Raul, piscando. — Você fez um dos gêmeos ficar.— Não estou evitando o Brayan, Raul. — Klaus suspirou, colocando o celular no ouvido. — Não poderia se tentasse e não quero. Só tenho essa ideia do que deveria fazer antes que a loucura de Bourbon desapareça e eu perceba o que diabos estou fazendo... al&ocir
— "Os garotos de Canossa acreditam em perícia pura! Os garotos de Orsini são protetores da paz! Os garotos de Bourbon quebram os limites!" — disseram eles, rapidamente recitando a demarcação comum entre as três casas, citando o discurso de Haroldo Dallacorte, o fundador da escola.As arquibancadas explodiram em vivas e cornetas foram soadas enquanto ambos os times entraram no campo. Os Leões estavam em seu uniforme verde com braco enquanto os Reis vestiam suas roupas predominantemente brancas e azuis. Dimitri era o único diferente; seu colete vermelho de goleiro destacava-se no meio dos outros e, depois da conversacom Mandrak, o time entrou no campo.O pontapé inicial foi dado e o jogo começou com a selvagem torcida dos dois lados. Do outro lado, as Banshees começaram a se posicionaram e começaram a dançar, balançando pompons. Seus uniformes abraçavam se