CAPÍTULO 50. HUMBERTO LIVRE.

Humberto chorou muito, abraçado a Renata.

- Não fica assim, amigo. Você está vivo, o que é mais importante. Bateram em você?

- Graças a Deus não. Nem roubaram nada, aparentemente.

Renata agradeceu ao dono da funilaria.

- Muito obrigada. O que fez não tem preço, nada que pague seu gesto. Deus o abençoe.

- Vão em paz. Só emprestei o celular.

Humberto o abraçou.

- É um gesto pequeno pra você mas enorme pra mim. Muito obrigado.

Humberto, Renata e seus primos foram até o carro. Renata segurou a mão de Humberto, no banco traseiro.

- Quero passar em casa. Ver se está tudo em ordem.

- Está bem. Depois, iremos a uma delegacia. Não pode deixar assim, Humberto. A polícia tem que pegar quem fez isso contigo. Sequestro é coisa grave. Graças a Deus, não aconteceu algo mais grave. Sugiro que durma lá em casa, onde não estará sozinho.

- Você é um amor, Renata.

- Não. Você que é.

Quase uma hora depois, eles chegaram a casa de Humberto. Três vizinhos vieram até eles.

- Senhor Humberto. Notamos o portã
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