Jheniffer avançou sobre Apollo, que tentou se segurar no vidro do box. Ele abriu o chuveiro. Ela o beijou com paixão. - Amor em San Juan.Ela beijou o corpo todo de Apollo, o deixando louco de desejo. Grato, ele deu a ela os mesmos carinhos.- Você não está sendo nada original.- Ainda não terminei.Ele se agachou. As mãos dadas. Jheniffer começou a puxar os cabelos do rapaz, a medida que as preliminares se intensificaram. Ainda que quase perdendo o fôlego com a água caindo sobre ele, Apollo não parou. Ela o puxou.- Estou pronta.Com uma das mãos, ele a pegou pelos cabelos enquanto dava tapas fortes nas nádegas da noiva. Os gritos dela eram a comprovação de que ele estava no caminho certo e juntos chegaram ao clímax. - Segundo round na cama?- Pode ser, minha linda.Ele a seguiu, tendo a visão dela rebolando com as nádegas vermelhas dos tapas. Na cama, os beijos apaixonados e demorados reacendeu-lhes a chama. Jheniffer se ajoelhou aos pés de Apollo.- Sei como colocar essa ferrame
Jheniffer e Apollo entraram no avião.- Próxima parada, Cidade do México, querido.Apollo colocou as malas no bagageiro.- Isso aí. Será a primeira vez que almoçarei num vôo. - Eu também. Almoço nos céus. Espero viver muito para contar isso aos meus netos.- Amém. Vai viver, com certeza. Ah, e espero estar ao seu lado.- Estará, desde que não me dê nenhum motivo para divórcio.- Sei. Pensarei nisso e vou me esforçar ao máximo para que isso não aconteça.Ele sentou-se ao lado dela, que sempre preferiu a janelinha nas viagens.- Nas viagens da fundação, prefiro viajar de manhã. Está mais fresquinho e o dia parece render. Esse horário de meio dia nunca me apeteceu.Jheniffer riu.- Apeteceu? Essa palavra existe?- Sim. É antiga mas existe. Era mais usada no Brasil império e nas primeiras décadas da república. Quer dizer agradar.- Você não nasceu no Brasil de dom Pedro II nem em 1920. Onde aprendeu essa palavra?- No seminário, querida. Um padre idoso nos dava aulas de retórica e latim.
Jheniffer e Apollo deixaram o aeroporto, na capital mexicana. Eles tomaram um táxi.- Boa tarde. Queremos ir ao Kingdom Hotel.- Boa tarde. Sim, senhor.O taxista se levantou. Apollo o ajudou a colocar as bagagens no porta malas.- Grato pela ajuda, senhor. São brasileiros?- Sim, meu amigo. Percebeu pelo meu espanhol sofrível?- Ah, não mesmo. Seu espanhol é perfeito. Foi por sua gentileza e sorriso, ao me ajudar com as malas. Notou a minha mão enfaixada e me auxiliou. Muito obrigado.- Somos brasileiros. Eu o ajudaria, ainda que não estivesse assim. Não custa ajudar e as malas são pesadas.- Estou trabalhando desde a madrugada e ninguém me ajudou. O senhor foi o primeiro.Eles entraram no veículo.- O senhor é muito simpático.- A recíproca é verdadeira. México e Brasil têm uma relaxa de irmandade, os maiores países católicos, não? Só nos diferenciamos no futebol.- O Brasil é penta. O México têm ótimos clubes, esteve na maioria das copas do mundo. Também torço pelo México.- Somos
Bastian entrou no refeitório, onde estavam Endrigo, Damiana, Angelita e Violeta.- Boa tarde. Obrigado por se reunirem aqui.- Deu tudo certo com a equipe médica. Estão cientes da nossa volta pra casa.- Ótimo, doutora. Quando chegarmos a Medina, farei o pagamento a cada um deles. Estarão dispensandos totalmente e a par de guardarem segredo sobre a paciente da ilha.- Não se preocupe quanto a isso, capitão.Bastian olhou para a doutora, que aumentou a voz ao falar a patente, ao invés de chamá-lo de pai. Eles evitavam o tratamento familiar na ilha. O capitão abriu um mapa na mesa.- Em Medina, nos despedimos da equipe médica. Nós, aqui reunidos, partiremos de barco com a Diva até Porto Alvarado, uma vila de pescadores, na Argentina. Evitaremos a capital, onde Consuelo é muito conhecida. Um carro nos levará a Rosário, de onde voaremos até Mendoza.- É o senhor quem manda, capitão. Nós obedecemos.- Não manda nem em mim mesmo, Endrigo. Angelita falará com Diva. Dirá a ela que vamos volt
O barco de Bastian deixou Medina, com destino a Argentina. Além do capitão, a doutora Angelita, Damiana, Endrigo, Diva (Consuelo), Violeta e dois homens do capitão.- Nossa paciente dorme tranquila, desde a ilha, sob efeitos de soníferos. - É melhor assim, Angelita. - Sem dúvida, senhora Damiana. Ela não sofrerá com enjôos, muitos menos com o perigo de lembrar de algo tão traumático, como a explosão do iate. O movimento das ondas poderia lhe trazer amargas lembranças.- Certo. Foi uma ótima idéia fazê-la dormir. Vai acordar na minha casa, na paz.- Paz é tudo que precisamos e queremos.Angelita e Damiana se abraçaram.- Acho que ganhei uma filha.- E eu, uma mãe.Endrigo entrou na cabine.- Já ficaram amigas, assim tão rápido?- Ela é sua meia irmã, sabia? É minha meia filha.- Existe essa classificação, meia filha?- Acabei de inventar, Endrigo.O rapaz sentou-se.- Os dois homens do capitão estão fortemente armados. Será que seremos recebidos a bala?Angelita riu.- Não. É apenas
Apollo pediu para o garçom juntar duas mesas, a fim de reunir toda a sua equipe para o jantar. Ele foi atendido.- Como foi no Panamá, Humberto?- Ah, maravilhoso, Apollo. Melhor que o esperado. Tivemos alguns contratempos, burocracia e atrasos mas nada que a diplomacia e o apoio do Caíque não resolvessem. Tudo voltou aos trilhos, como o projeto determina. - Que falsa modéstia desse camarada, Apollo. Não acredita nele, não. Humberto é que foi incrível, conduzindo as reuniões com os engenheiros e operários. Fez um esboço fenomenal, com ilustrações dele mesmo. Depois lhe mostrarei as fotos. Eu servi apenas de apoio. Aprendi muito nessa viagem.Humberto se emocionou. Todos os aplaudiram.- Agora a dupla mais romântica, experiente, inteligente e linda da equipe. Marcela e Nascimento.- Quando Apollo diz experiente, entendam por velhos. Romântica e inteligente, aceitamos mas linda já é demais. Dá pra ver que a dupla mais linda é dele com a Jheniffer. Nascimento passou longe da fila da bel
O grupo decidiu dar uma volta pelo centro da cidade. - Vamos conhecer a noite mexicana.- Isso aí, Caíque. Porém, sem exageros pois temos uma reunião amanhã cedinho.- Agora você falou igualzinho ao nosso CEO, Humberto.Apollo mandou mensagens para Bianca e para a vice presidente da fundação no México. O grupo se dividiu nos dois carros de aplicativos. Meia hora depois, eles entraram num barzinho com música ao vivo. Uma hora depois, os oito amigos andaram tranquilamente pelas ruas do centro. - Aqui não tem as famosas paletas mexicanas? Só picolés de frutas!Observou Estela, desanimada em frente ao cartaz dos sabores de uma sorveteria. - Creio que esse nome foi dado apenas para chamar atenção para o sorvete, maior que o tradicional, Estela. Argumentou Humberto.- No México, paletta significa picolé. Aqui, encontramos o de frutas. O tamanho é maior, robusto e leva tempo para sorver. No Brasil, chamam de paletta mexicana o picolé do mesmo tamanho daqui, um pouco maior porém, com le
Apollo ligou para Pablo, assim que acordou.- Bom dia, Pablo. - Bom dia, senhor Apollo. És um homem de palavra, já me ligou bem cedo.- Sim. Ainda não tomamos café. Minha equipe precisará de três carros, para irmos às obras da fundação Hermann.- No mesmo hotel?- Exatamente. Minha equipe têm oito pessoas. Temos reunião logo mais.- Perfeito. Irei com o meu carro. Meus dois sobrinhos irão com os veículos deles. Em uma hora estaremos aí, ao seu dispor.- Desde já, muito obrigado.- Ora, amigos são para essas coisas. Dormi tão bem, senhor Apollo. Minha esposa estava feliz e saudável, após a cirurgia. O senhor e aquela moça estavam no meu sonho. Eu trabalhava para o senhor e ganhava muito bem.- Sério? Creio que é isso o que acontecerá. Precisarei de gente confiável, nos cargos da fundação, aqui na capital mexicana. A vice presidente, Mariah de Nóbrega, estará na reunião. Ainda que tenha gente da confiança dela, arrumarei um bom cargo para o amigo.- Senhor Apollo, isso é uma bênção.-