Jheniffer chegou ao banco. Apollo conversava com um segurança.- Oi, amor. Faz tempo que chegou?- Há uns vinte minutos. Vim me apresentar ao segurança. Ele estava me olhando, desconfiado. Um rapaz sozinho, dentro do banco e sem fazer nada? - Mas você está muito bem vestido.- O que não quer dizer nada.Apollo pediu licença ao segurança.- É sério? Ele estava te olhando?- Sim. Estava fazendo o trabalho dele. Eu olhava o celular e a porta, querendo ver se você chegava. Uma atitude estranha. Peguei uma senha para falar com a gerente. Deixei passarem duas pessoas a nossa frente, visto que não chegava.- Tudo bem. Esse trânsito caótico da capital. Eu me atrasei.- Tudo bem. O importante é que você chegou e nosso objetivo será alcançado.- Se quiser, podemos ir ver o carro ou almoçar, primeiramente.- Primeiro o dever, depois o lazer. Quitamos o apê em primeiro lugar.- Está certo. Você é quem manda.- Vou avisar a gerente que você chegou.A gerente os chamou. O número da senha deles apa
- Essa avenida está cheia de concessionárias, Apollo.- Perfeito.- Deixamos o carro nesse estacionamento e vamos a pé. Fazemos uma caminhada e digestão do almoço.- E eu curto a sua presença.- Tem algum modelo de carro em mente?- Nenhum. Vou deixar a vida me surpreender. O carro que eu bater o olho e gostar, será o que vou levar. Desde que não custe os olhos da cara, logicamente. - Você tem dinheiro. Dê a si mesmo um bom presente.- Está certa, Jheniffer. Preciso de um carro mas não vou escolher um modelo caríssimo, top de linha. Apesar de gostar de pisar fundo, todo o conforto e acessórios é um dinheiro exorbitante. - Tem razão. - Estava querendo um carro zero mas se um usado me cativar, não haverá problema nenhum.- Você é desprendido. Ainda assim, se veste bem, gosta de coisas boas e caras.Eles entraram em uma concessionária. Um vendedor se aproximou.- Boa tarde. Posso ajudar?- Boa tarde. Estamos precisando de um carro. Podemos dar uma olhada?- Ah, sim. Fiquem a vontade pa
- Agora?- Sim. Só alguns minutinhos e o documento do carro sairá, em seu nome. Estamos na era digital, meu caro. Apollo abriu um sorriso, com a fala do vendedor da revenda de carros.- Que bom. Poderei sair daqui no carro novo?- Com certeza, Apollo. Pronto, poderá fazer a transferência do dinheiro. Falei com o gerente e terá um bom desconto pois pagará o Audi Q3 a vista. Tirou sete mil reais do valor total.- É uma ótima notícia.Uma funcionária trouxe os novos documentos do veículo prontos, com o nome de Apollo. Ele fez a transferência do dinheiro, pelo aplicativo do banco no seu celular. Pouco depois, o vendedor e o gerente quiseram tirar fotos, com Apollo e Jheniffer em frente ao carro adquirido.- Essa foto estará no painel da nossa loja. É uma prova da felicidade de quem compra conosco.Disse o gerente a eles. Apollo deu as chaves a Jheniffer.- Vou lhe dar a honra de levar nosso carro pra casa, querida.- Muito obrigada, Apollo. - Me espere. Vou buscar seu carro no estaciona
O despertador do celular de Apollo tocou às quatro horas. Ele olhou para o lado. Jheniffer se virou na cama. - Bom dia, vida. Hora de acordar.Ele a deixou dormindo e foi para o banheiro. Depois do banho, ele fez café e montou a mesa.- Jheniffer. Acordei.Nenhuma reação da moça.- Jheniffer? Amor? Quatro e vinte.Ela abriu os olhos.- Bom dia, pra quem? - Temos que ir. Já fiz o café.- Você acorda com as galinhas, Apollo. Nunca vi.Ela saiu da cama a contragosto e foi para o banheiro. Apollo a esperava na mesa.-Temos que passar pra pegar a Stefany e o Wellington.- Eu sei. Meu corpo está aqui mas a alma está na cama.- Tome esse café preto e forte pra ela retornar ao seu corpo, você tem que dirigir.- Vou deixar você levar o carro até a casa da Stefany. Na rodovia eu pego.- Está bem. Eu te amo. Adoro seu café da manhã.- Também te amo.Meia hora depois, eles chegaram a casa de Stefany. Bruno e Daniella já estavam lá.- Olha. A Daniella veio de Volvo. - O Bruno está no volante. V
Apollo e Wellington retornaram. A praia de Santos lotada. O sol forte. Os ambulantes gritando. Bruno e Daniella compraram espetinhos de camarão. Jheniffer e Stefany saboreavam picolés.- Achamos um quiosque onde fazem abacaxi Hawaii.Jheniffer gritou.- Não acredito, Apollo. Demais.- Sim. Fica longe daqui, perto das pedras.- Puxa. Não podemos deixar as coisas aqui.- Vamos pra lá. Levamos tudo.Todos concordaram com Apollo. Eles carregaram tudo até o local, o guarda sol, as cadeirinhas e os coolers.- Em Floripa tomamos abacaxi Hawaii, Stefany.- Me lembro, Jheniffer. Você postou as fotos nas redes sociais e me fez passar uma vontade danada. Vou me vingar, tomando um inteiro sozinha.- Isso aí. Vai poder matar a vontade, amiga.Após uma caminhada na areia, eles chegaram ao quiosque. Daniella e Bruno foram até às pedras, onde tiraram fotos. - Podemos ficar aqui até a tarde. Que acham?- Pode ser, Wellington. Vamos almoçar na pousada. Descansamos e voltamos a tarde.- Perfeito, Apoll
De fato, Apollo tinha razão e eles foram os últimos a chegar ao restaurante da pousada. Jheniffer estava linda, com um vestido curto e marsala. Apollo estava de jeans e camisa pólo.- O casal atrasildo chegou, finalmente. Podemos escolher o jantar agora. A lombriga cresceu três metros e o nosso estômago já estava nas costas.- Exagerada, Stefany. Só atrasamos uns minutinhos.Daniella foi direta.- Ainda bem que não viajo com menos de três trocas de roupa. Achei que iríamos embora após o jantar. Vamos para Campos, mesmo a noite?- Sim. Jantaremos e já saímos. Podemos curtir os bares e pousar num hotel. As baladas fervem após as onze. Amanhã cedo iremos pra casa. Tudo bem?- Por mim, beleza. Só trabalho a tarde, Apollo.Respondeu Bruno.- Eu fui despedido por Apollo, estou suave na nave. Brincadeira, pessoal. Trabalho em home office, sem compromisso de horários. Tudo bem pra mim.Respondeu Wellington, tranquilamente.- Eu sou funcionária da Dani e amiga de trabalho da Jheniffer. Se elas
Eles foram até o mezanino da casa de shows. Um garçom lhes apontou uma mesa. De lá,viam a pista de dança e o balcão, o movimento todo. - Estou chocado. Bruno ergueu aquele rapaz com uma só mão.- Era um engraçadinho, querendo aparecer, Apollo. Não ia bater nele, ainda mais aqui e na frente de vocês. Longe de mim estragar o nosso belo passeio.- Parabéns, primo. - Chamamos isso, no meio policial, de desinteligência. A pessoa não está no uso racional das faculdades mentais e age assim. É lamentável. - Infelizmente é o que mais acontece, Bruno. Até outras celebridades, atores e cantores, quando posam para fotos, vêm com as mãos bobas, na cintura e outras partes até. Levamos muitas cantadas, indiretas e diretas.- O que é feio, um assédio, Dani.- Já passou. Alegria.Daniella ergueu o copo vazio. Todos riram. Wellington fez sinal ao garçom. Ele pediu cerveja. Apollo e Bruno pediram a mesma coisa. Jheniffer pediu tchay. Stefany e Daniella também quiseram o mesmo. As três amigas descera
- O que é bom pra curar a ressaca?Jheniffer ligou o chuveiro e deu a mão para Apollo entrar no box do banheiro do hotel. Ele quase escorregou. O rapaz a abraçou.- Banho frio é bom. Cuidado pra não cair.Jheniffer não parava de rir.- Não. Você está brincando comigo. Está mesmo bêbado?- Um pouco, sei lá. Exagerei um bocado.- Fica aí. Se não me engano, vi umas bananas e maçãs sobre o frigobar.- Eu vi uva.- Viúva? Ficou louco? Vou ficar viúva se você cair nesse banheiro, Apollo. Vou buscar frutas pra nós. Dizem que cura ressaca na hora.Ela saiu nua do banheiro. Apollo riu e entrou debaixo do chuveiro. A água gelada bateu em suas costas e ele gritou.- Pai eterno, o que foi isso, Wellington?- Sei lá, amor.- Um grito de dor, parece que veio do quarto da Jheniffer. Era o Apollo gritando.- Estão se amando, como nós. Estou quase no clímax, Stefany. Vamos nos concentrar aqui, minha deusa.No outro quarto, Bruno saiu do banho. - Caraca, moleque. Estão esfolando alguém no outro quarto