Mina e Damian entraram no escritório acompanhados de Lucius, ele estava voltando da clareira das Deusas, e disse ao funcionário que acompanharia os convidados, sua atitude era educada e triste. Apertou as mãos deles com cortesia, se mantendo sério e quando entraram no escritório, apontou as poltronas colocadas ali para eles. Houveram saudações educadas de ambas as partes, Damian apertou a mão de Constança sem a olhar, e Mina beijou o rosto de Angelina a abraçando apertado. Sentaram e aceitaram as bebidas, Katarina sentou por último, depois de todos estarem acomodados.
-Obrigada por terem vindo, significa muito para nós ter o apoio de vocês.
-Não há o que agradecer, amamos aquela menina, ela é incrível, especial e meu neto nutre sentimentos profu
Angelina foi para seu quarto, não conseguiria dormir, mas precisava de um banho e de um descanso para o corpo, a ansiedade voltava com força total, queria abraçar sua menina, proteger ela. Quando entrou, Lucius estava sentado em uma poltrona olhando para o nada, os olhos vermelhos por conta do choro.-Angie, eu sinto muito. - Ele a olhou como se estivesse com vergonha. - Não pensei, quando ele veio atrás de mim, que tudo isso ia acontecer, mas errei ao não comunicar vocês. Errei ao não antecipar um ataque, me perdoe.-A culpa não é sua, ou, não é somente sua. Foi uma sucessão de erros, desde Connie que não contou exatamente quem era nossa filha, e ela tinha motivos para isso, acredite, até eu que resolvi entrar na crise da meia idade, e não conversar c
Constança dirigia um carro alugado, uma porcaria de sedã que a fazia se sentir com 100 anos, pisava fundo no acelerador, lembrando com raiva da conversa com Samael, socou a direção e seu pé foi até o fundo, riu irônica como se respondesse mentalmente a ele. A verdade era que a sensação de impotência lhe dava raiva, além de ser chamada de mentirosa, - o que odiava com todo o seu ser - e tudo mais que ele disse.Lembrou das palavras dele, de tudo, repassando sem parar em sua mente as merdas que recém tinham acontecido.****Entrou no quarto e Samael estava parado em frente a porta, pedaços do celular quebrado e derretido pelo chão, pois as mãos dele estavam tão quentes que explodiri
-Pronta Alfa?-Sempre Dragão - Constança sorriu tirando o casaco e o deixando escondido em um arbusto.Angelina se aproximou e tirou o próprio casaco também, o deixando ao lado de onde Connie deixara o seu.-É uma grande propriedade, provavelmente para caber as quatro esposas e todo o exército. - Angelina olhava os muros altos e as torres da grande casa escondida em uma montanha.-Em breve ele vai estar morto, agora falta pouco Angie. - Lucius parou ao lado deles, atrás estavam alguns vampiros, as meninas de Constança, junto da segurança de Angelina, e cerca de 50 licantropos soldados da organização das Alfas - Quando vocês entrarem, iniciaremos o ataque. Samael demorou um mês para sair do Submundo, durante este tempo, não quis saber de absolutamente nada a respeito do que quer que fosse, se limitando a torturar pessoalmente algumas almas, também não recebeu Gabriel para as entregas, não fez nada a não ser descontar sua ira com extrema violência sobre os condenados.Entrou na casa imensa que já foi sua, e que acreditou que abrigaria a ele e seu amor por muito tempo, os empregados disseram que Constança não apareceu mais, e que guardaram o anel de noivado dela no cofre, foi até lá somente para buscá-lo. Andou pela casa em silêncio, passando somente pelos locais necessários até chegar a seu antigo quarto, algumas malas e caixas estavam na entrada do aposento, franziu a testa, ela não voltou sequer para pegar suas coisas.UM ACORDO
Mina ajudava as Alfas diariamente com seus contatos, tinha vantagem pela idade, nas centenas de anos em que vivia, conseguiu se tornar poderosa além do que jamais imaginou ao entregar parte de seus poderes para se tornar uma vampira. Seus contatos, no entanto, não possuíam notícias de Edgar, ao que tudo indicava, poderia estar vivo ou morto, que não saberiam. Estremeceu lembrando disso, a fala de seu contato no telefone pareceu partir de uma intenção tranquilizadora, mas o que ela significou para Mina foi que a própria Constança poderia estar viva ou morta, e nunca saberiam. Ouviu as batidas na porta de seu escritório e mandou que entrassem, era Sattine, sua nora que se mostrava a cada dia mais competente.-Entre querida, o que foi?-Samael apareceu, Damian II levou Lisbeth até a casa
Constança acordou dentro de um carro, estava no banco de trás, ainda transformada, viu o tio ao seu lado e mais dois homens nos bancos da frente. Tentou avançar sobre Edgar, mas quando se moveu, um choque horrível iniciou em seu pescoço e percorreu seu corpo, a fazendo tentar se afastar de si mesma, uma dor e um uivo. Encarou Edgar com toda sua raiva, ele sorria piscando um olho, e como se fizesse uma confidência, levou o tronco na direção dela.-Você precisa de modos, sua cadelinha malcriada! - Escorou as costas displicentemente e fez um sinal com a cabeça, o homem que estava sentado no banco do carona, na parte da frente do carro, se virou aproximando uma seringa de seu corpo, tentou se afastar dele, mas o segundo choque a fez paralisar, não chegou a sentir a agulha grossa entrando e descarregando o tranquilizante em seu corpo.
Lisbeth estava animada, se olhou no espelho e girou feliz, vendo os movimentos do vestido branco de um lado para o outro. Finalmente teria sua iniciação, - e trocaria a cor clara pelo preto - passados mais de 3 meses da data marcada inicialmente, porque somente agora as coisas estavam tranquilas e já poderiam afirmar que era correto celebrar. Ouviu as batidas na porta de seu quarto e correu para abrir.-Está pronta? - Angelina sorriu ao ver a filha com o vestido longo e fluído, seu vestido da iniciação, caindo tão bem nela. - Deusa! Você está igual a sua tia. - Sorriu a abraçando apertado.-Dizem que as sobrinhas saem as tias, fico feliz em me parecer com a tia Connie.-Também fico querida. Vamos, todas estão esperando po
Constança olhou em volta, acendeu um cigarro e pareceu desanimada, só o que faltava era se atrasar no dia de seu casamento, dando margem para que Samael dissesse, com seu bonito nariz empinado, que estava certo ao pedir que não trabalhasse naquele dia. Andou até os clientes e falou, com toda a calma que poderia.-Senhor Cortez, eu já disse, não fazemos caridade, não vou doar armas para nada, o senhor fez uma encomenda, eu a trouxe aqui, pessoalmente porque eram muitas armas. Tudo que precisa fazer é pagar, e pegar seu carregamento.-Mas nosso esforço é para libertar nosso país da ameaça golpista da esquerda criminosa! Tenho influência com o governo, eles disseram que podem legalizar tudo para vocês lá, que poderão instalar uma fábrica e vender su