A minha consciência retornou aos poucos, o sabor metálico persistia na minha boca, mas o mais estranho eram as dores. Não sentia nenhuma! "Como podia isso ser possivel? "O pensamento rapidamente bate como um soco no estomago. "Oh droga...não... não pode !!! "Algum vampiro tinha compartilhado seu sangue , por isso estava curada. Agora estaria dentro da cabeça de alguém, que sentiria todas as minhas emoções alem de que teria um gps incorporado , ele me encontraria em qualquer lugar." Inferno !!!"Investigando cada detalhe do quarto estranho, reparo que estou deitada numa cama King Size, na minha opinião , grande demais, uma pessoa podia se perder debaixo dos lenções numa cama dessas. Acendendo o pequeno candeeiro na mesinha ao lado da cama, analiso a decoração, chego à conclus
__ Bem vinda. - O homem dominante estendeu um braço acenando para que entrasse, até esse momento não tinha percebido que estava estancada firmemente na entrada . __ Sou Mateus! O Mestre do clã dos Independentes.. Clareando a garganta , dou dois passos para dentro, com uma pequena reverencia , me apresento.__ Sou Christine, venho pedir asilo urgente, penso que minhas razões... justificam o pedido.O Mestre volta a acenar, mas desta vez para uma poltrona situada mesmo em frente à secretária.__ Penso que já conhece Nicholas! Ele foi testemunha das suas razões , esta reunião é somente para saber de que clã está
Nicholas voltou a lembrar do rosto da jovem fêmea, mesmo depois de ter seus ferimentos curados após de lhe dar seu sangue , parecia cansada. Era uma mulher simples mas com uma beleza pura. Cabelo castanho comprido ondulado, os olhos, ele tinha reparado que eram cor chocolate, mas Nicholas parou na boca dela. Uma boca pequena mas com lábios cheios com cor vermelho sangue, suavizado. Os lábios dela o atraiam, como se fossem desenhados com muito cuidado só para serem beijados.Não usava nenhuma maquilhagem carregada o que lhe devolvia um ar inocente. O rosto dela era pálido, mas conseguia perceber o batimento cardíaco e o sangue quente que lhe corria nas veias. Quando a resgatou, o rosto estava encostado ao seu ombro, a suave respiração dela no pescoço o fez sentir calafrios. Há muito tempo que uma mulher não o fazia estrem
Ouvi alguém resmungar e abri os olhos, sonolenta. Tinha estado a ler durante a tarde e provavelmente adormecera. Durante o dia praticamente não se via nenhum vampiro na casa. Por vezes acabava por sentir-me solitária, alguns ficavam acordados durante o dia mas por causa das janelas era raro saírem dos quartos.Olhei para cima e vi Nicholas o que de imediato me deixa sem fôlego. Ia para falar algo mas fiquei sem palavras quando ele se inclinou para baixo, ficando ao mesmo nível dos meus olhos. Sem conseguir resistir meu olhar desce para seus lábios.__ AH...parece que ...adormeci? Já é noite? Lambi os lábios nervosa por sua presença dominante. Nicholas seguiu o movimento da minha língua e inclinou-se mais ainda. Sustentando a respiração, apreensiva espero o beijo iminente, ele estava tão perto. Nunca em meus
__ Isto não é nada convosco. - Eduardo declarou enfurecido.__ Ouviste-a! Ela não está interessada. Se queres violar alguma lei aqui e agora, por mim estás á vontade. - Nicholas cruzou os braços , dando um sorriso irônico ao mostrar suas presas longas e letais.__ Ainda não é altura !! - Eduardo largou o braço de Christine rudemente, e antes de sair majestosamente exclamou. __ Mas vai acontecer, podes ter certeza. __ Estás bem? - Beatriz correu para ela. __ Não fiquei tranquila e liguei a Nicholas. __ Estou bem. Eu só quero ir para casa. - Tentando evitar o olhar de Nicholas , abraço Beatriz , olhando seu acompanhante . __ Desculpem. Fiquem vocês, não precisam estragar a noite por minha causa.__ Fiquem, eu levo-a. - Nicholas rematou.__Oh não, não! Eu também
Durante o ano tinha me adaptado bem á Casa e às suas regras, tinha feito muitas amizades mas de todos da casa a minha relação era mais forte com Beatriz, Alleandro e Olonso.Tinha sido graças a eles que estava segura ali à meses. Ainda não tinha funções no Clã, só no final do período de um ano podia ter a cerimónia oficial e pertencer à Casa e ao Mestre Mateus. Ele era muito bom para mim. Mas o homem que me destabilizava ali era Nicholas e ele nem notava que eu existia.Ele habitava meus sonhos, mas na realidade o mantinha longe. Depois da cena em que o beijei e ele me rejeitara, poucas vezes nos encontrávamos, salvo nos cruzarmos num corredor , com uma simples troca de olhar, ou quando precisava de uma audi&
Chegou a hora de ir para o treino, estava nervosa, vesti umas bermudas pretas, um top preto, uns ténis e fui em direcção ao ginásio. Quando lá entrei fiquei de boca aberta.Nicholas estava a treinar, sozinho, usando as mãos e os pés, cotovelos e joelhos. Vestia calças pretas ao estilo das artes marciais e estava descalço. Seus ombros largos chamavam atenção assim como um peitoral com os músculos salientes que tremiam enquanto ele se movia dando golpes no ar como se houvesse um oponente invisível. Tinha uma expressão feroz e concentrada. Mateus tinha razão, não podia ter melhor professor, ele realmente era bom... lutador.Enquanto o observava, o calor começou a se espalhar por meu corpo e arrepie
Sonolenta, desperto de um sono delicioso, eram seis da manhã, as persianas já estavam fechadas por toda a casa, mas sabia que alguns vampiros ainda estavam acordados como eu, embora eles não precisassem de dormir mais de duas horas, eu pelo contrário, ainda necessitava de descansar meu corpo parcialmente humano. Com relutancia, me espreguiço, bocejando, se pudesse ainda dormia mais um pouquinho, acompanhar Beatriz pela noite dentro acabava por me desiquilibrar em meus horarios. Ela esquecia que eu era mestiça, não vampira .Nesse dia só só tinha programado o treino com Nicholas, um pouco mais tarde. Por alguma razão , ele não estava disponivel à hora habitual, assim iria à biblioteca continuar a minha pesquisa, o ano estava tão perto de acabar que eu temia por algo que viesse acontecer.Levantei-me, vesti um top branco, uns jeans, um
Eduardo tinha tudo planeado, faltava um dia para acabar o ano de luto. Ele tinha andado a vigiar Christine nesses últimos meses, ficando satisfeito por sua mestiça não andar envolvida com nenhum macho. Ela lhe era fiel, isso significava que percebia que era dele. Somente dele. Sempre que saia, era junto com aqueles a quem chamava de amigos, depois facilmente ele faria com que os esquecesse. Ia mantê-la muito ocupada quando a tivesse na sua cama. Ultimamente não conseguia deixar de pensar no corpo de Christine . Queria voltar a ouvir os gemidos dela,observar os olhos virarem cinza quando lhe desse prazer. Queria estar dentro dela e sentir os espasmos do orgasmo que l