Durante o ano tinha me adaptado bem á Casa e às suas regras, tinha feito muitas amizades mas de todos da casa a minha relação era mais forte com Beatriz, Alleandro e Olonso.
Tinha sido graças a eles que estava segura ali à meses. Ainda não tinha funções no Clã, só no final do período de um ano podia ter a cerimónia oficial e pertencer à Casa e ao Mestre Mateus. Ele era muito bom para mim. Mas o homem que me destabilizava ali era Nicholas e ele nem notava que eu existia.
Ele habitava meus sonhos, mas na realidade o mantinha longe. Depois da cena em que o beijei e ele me rejeitara, poucas vezes nos encontrávamos, salvo nos cruzarmos num corredor , com uma simples troca de olhar, ou quando precisava de uma audi&
Chegou a hora de ir para o treino, estava nervosa, vesti umas bermudas pretas, um top preto, uns ténis e fui em direcção ao ginásio. Quando lá entrei fiquei de boca aberta.Nicholas estava a treinar, sozinho, usando as mãos e os pés, cotovelos e joelhos. Vestia calças pretas ao estilo das artes marciais e estava descalço. Seus ombros largos chamavam atenção assim como um peitoral com os músculos salientes que tremiam enquanto ele se movia dando golpes no ar como se houvesse um oponente invisível. Tinha uma expressão feroz e concentrada. Mateus tinha razão, não podia ter melhor professor, ele realmente era bom... lutador.Enquanto o observava, o calor começou a se espalhar por meu corpo e arrepie
Sonolenta, desperto de um sono delicioso, eram seis da manhã, as persianas já estavam fechadas por toda a casa, mas sabia que alguns vampiros ainda estavam acordados como eu, embora eles não precisassem de dormir mais de duas horas, eu pelo contrário, ainda necessitava de descansar meu corpo parcialmente humano. Com relutancia, me espreguiço, bocejando, se pudesse ainda dormia mais um pouquinho, acompanhar Beatriz pela noite dentro acabava por me desiquilibrar em meus horarios. Ela esquecia que eu era mestiça, não vampira .Nesse dia só só tinha programado o treino com Nicholas, um pouco mais tarde. Por alguma razão , ele não estava disponivel à hora habitual, assim iria à biblioteca continuar a minha pesquisa, o ano estava tão perto de acabar que eu temia por algo que viesse acontecer.Levantei-me, vesti um top branco, uns jeans, um
Eduardo tinha tudo planeado, faltava um dia para acabar o ano de luto. Ele tinha andado a vigiar Christine nesses últimos meses, ficando satisfeito por sua mestiça não andar envolvida com nenhum macho. Ela lhe era fiel, isso significava que percebia que era dele. Somente dele. Sempre que saia, era junto com aqueles a quem chamava de amigos, depois facilmente ele faria com que os esquecesse. Ia mantê-la muito ocupada quando a tivesse na sua cama. Ultimamente não conseguia deixar de pensar no corpo de Christine . Queria voltar a ouvir os gemidos dela,observar os olhos virarem cinza quando lhe desse prazer. Queria estar dentro dela e sentir os espasmos do orgasmo que l
Já tinha passado mais uma semana, os treinos continuavam, mas eram menos intensos e Nicholas estava mais distante desde o beijo que tínhamos trocado. Como ele não dava importância a isso, eu tentei fazer o mesmo.Depois de o treino acabar nessa manhã subi para o meu quarto e dormi quase até ao entardecer, minha rotina começava a se parecer com a de um vampiro puro. Exalando profundamente ao me sentir mais cansada que relaxada , tomo um banho, vestindo um top bordeaux de alças, decotado e jeans pretos. Calcei as minhas botas preferidas, de salto médio, penteando meus cabelos ondulados com os dedos , aliando o feito com um secador . Minha barriga roncava por ter pulado almoço, próxima passagem era obrigatoriamente a cozinha. Ao descer as escadas olhei para a sala onde estavam vários vampiros reunidos, uma movimentação pouco habitual naquela
O Bar novo na cidade era especialmente diferente, toda a decoração se baseava em vermelhos, pretos e espelhos. Algo que me fazia pensar logo em vampiros, góticos e sangue. Provavelmente o dono seria um Vampiro, Beatriz conhecia gente seriamente estranha. O local já estava praticamente cheio , o que me deixava desconfortável .Respirando fundo ao reparar que não havia ninguém de jeans, olho Beatriz que me dá um sorriso de : "Eu bem te avisei . " Rindo dou graças aos céus aos inúmeros vestidos dela. Seria o bobo da corte se assim não fosse. Durante meia hora falamos, bebemos e ouvimos a música potente que o DJ colocava. Estava divertida, realmente a noite corria bem e começava a gostar de ali estar. Mas a minha diversão rapidamente acabou quando vi Beatriz acompanhada por um macho, se aproximando com aquele olhar de que
Virando-se de costas para a porta, Nicholas curvou-se em direção ao pescoço de Christine, sabia o quanto estava nervosa e com medo, mas infelizmente tinha que agir rápido antes que alguém pudesse impedi-lo. No momento só tinha que retirar o suficiente de Christine para fazer a reclamação, não o bastante para satisfazer a fome que o consumia dentro dele, desde que tinha provado algumas gotas no beijo que deram.Ela não sabia , mas em suas veias corria seu sangue também, a sentia desde a noite em que a tinha resgatado. Cada maldita emoção de tristeza , alegria ou prazer nesse longo ano.Estavam mais ligados do que ela pensava e isso seria notado por um vampiro como EduardoMas mostrar a Eduardo que ela tinha sido marcada por ele, e seu sangue partilhado era de momento seu principal objetivo. Percebia pela tensão que irradiava do corpo d
Eduardo estava com tanta raiva que quase espumava. Não podia ter perdido Christine!!!!! Não era possível que ela o tivesse traído!Nunca, nesse ano que passou tinha tido alguma indicação de que seria reclamada por outro, ela andava bem vigiada , com trela curta . Não tinha sido vista com Nicolau em nenhuma ocasião, nem nenhum outro macho. A cerimonia seria feita para a posse da casa ao mesmo tempo que a reclamação. Estava tudo planeado e preparado.Como podia ter algo assim acontecido mesmo na sua frente ?Ia mata-lo e depois ela ia pagar, sabia que tinha que esperar, mas só de imaginar que ele teria Cristina naquela noite, todo o seu sangue fervia com vontade de matar alguém.Rosnando enquanto entrava no salão de sua casa , atira o paletó para a poltrona devidamente situada do lado direito do Hall, reunidos no sal&
Naquele dia acordei mais nervosa do que quando me deitei. Era a cerimónia de reclamação. Beatriz tinha me explicado no que consistia. Esta cerimónia costumava acabar com uma troca de sangue. Quando isso acontecia significava que dois vampiros se uniam totalmente, para a eternidade.Mas hoje não haveria troca de sangue, não ia beber o sangue de Nicholas, ele só ia beber de mim e eu lhe pertenceria somente como uma dadora.Uma hora antes da cerimónia estava furiosa. Beatriz tentava me acalmar, mas como? O vestido mostrava mais do que tapava. Era preto comprido com uma longa abertura na coxa que até aos pés. Aberto totalmente nas costas e com decote do pescoço até ao umbigo.__ Para quê gastar tanto tecido num vestido? Praticamente vou nua. Mais um centímetro e ve-se as calcinhas. - Rev