Quando Nicholas entrou em casa algo não estava bem. Não sentia nenhuma emoção de Christine. Ele subiu as escadas de três em três degraus e foi direto para o quarto.Nicholas sentiu imediatamente o perfume de Ana . Mateus andou até ele, mãos atrás das costas, olhar duro.
__ Vou mata-la desta vez Mateus. - Disse furioso. __ Ana está morta.
__ Não vais sozinho, pois não?
__ Para lidar com Ana? - Nicholas deu-lhe um sorriso amargo. __ Oh sim!
Depois de meia hora de frustração Nicholas encontrou o rastro das duas. Ana tinha sido esperta, tinha disfarçado o cheiro usando roupas de humanos, o que demoro
Quando entrámos na mansão, suspirei. Finalmente em Casa. Sim era ali que pertencia, naquela casa, com Nicholas não tinha nenhuma dúvida. Mateus nos esperava tenso. __ Ana está morta. - Nicholas disse secamente.__ Já esperava. -Mateus respirou fundo resignado, olhando Christine preocupado.__ Estás bem? __ Sim estou bem, obrigada. - Mordi o lábio. Ana merecia que a defendessem. Pelo menos mostrou-se fiel no final. __ Ela acabou por se juntar a nós na luta, mas acabou por ser morta por um dos homens de Eduardo.__ Fico feliz por não teres sido obrigado a castigá-la. - Mateus disse finalmente olhando para Nicholas. __ Mas i
Eduardo já esperava há três horas por notícias e nada. As coisas só podiam ter corrido mal, Tattoo já teria voltado se assim não fosse. Afinal sempre tinha sido uma armadilha. Ele enviou mais dois homens para verificar o que se tinha passado e quando as notícias chegaram ele não ficou minimamente satisfeito .__ Não acredito. - Gritou raivoso. __ Mas será que ninguém sabe fazer nada de jeito.Eduardo não conseguia entender como é que era possível ter perdido os seus guardas num armazém abandonado na cidade. Aquela mulher ia pagar por o ter enganado.__ André! Preciso que convoques uma reunião com o grupo da zona leste .<
Achava estranho todo o alarido perto dos muros que rodeavam a casa. Meu nervosismo era evidente apesar de não conseguir ver onde estava Nicholas no meio da confusão. Aquela era a tentativa de Eduardo para debilitar o Clã dos Independentes, mas ele não se mostrava no meio de todos aqueles invasores. Foi tudo muito rápido para conseguir perceber como ele entrara naquela casa, no meu quarto. Ele deu um rápido empurrão e estava dentro antes mesmo que eu pudesse fazer algo. Com um sorriso convencido, fechou repente a porta atrás dele.__ Eduardo! - minha voz falhou um tom devido ao choque de o ver a passos de distância .__Ol&aacu
Acordei atordoada, me arrepiando quando me lembrei do que se tinha passado. A imagem de um quarto que eu bem conhecia estava perante os meus olhos, o que me deixou completamente aterrorizada. O quarto de Eduardo! Só isso já mostrava claramente os seus planos distorcidos, se ele me tocasse seria Nicholas capaz de me querer de novo ?__Acordaste! - Eduardo aproximou-se como um predador perante a presa que desejava. __ Estava a começar a ficar inquieto.__ Era preferivel não acordar mais. - Respondi com uma voz seca, fria , distante. Seu cabelo longo estava amarrado, como habitualmente, ele era bem apessoado, porque não me deixava em paz. Qualquer mulher o podia amar como eu amava Nicholas.__ Sabes o que eu passei en
Nicholas estava acompanhado por Mateus que estava tão furioso quanto ele. Quando eles entraram no quarto de Christine depararam-se com aquilo que eles mais temiam que pudesse ter acontecido. Ela tinha sido apanhada por Eduardo e mais, Beatriz jazia no chão, viva mas sangrando o que fez Mateus rugir de raiva. Sem hesitar ele a pega no colo a colocando na cama com cuidado. Ela abre os olhos, os arregalando quando vê Mateus alisando seu rosto com carinho . __ O que aconteceu? - Nicholas rapidamente questiona, seu corpo tenso, seu coração apertado. __Me desculpem... - Ela geme entre palavras ,seu corpo dolorido da pancada contra a parede. A frustração era latente ao encarar Nicholas. __ Tentei atrasa-lo...mas... A dor era atroz, uma queimação que começava de dentro para fora, meu corpo todo se convulsionava , minha garganta doía dos gritos que saíam da minha boca. Não sabia o que se passava comigo , mas que estava no Inferno, isso estava. Minhas palpebras se abrem com esforço, sentia algo fresco deslizando por meu rosto, por meu cabelo, mas somente enxergava um vulto. Olhando ao redor vejo um quarto escuro, não havia nada nele que eu reconhecesse, além disso não havia nem uma janela , nem uma luz. Cerrandos os dentes quando uma fisgada de dor retorna sem aviso, agarro meu estomago, gritando alto quando o ardor se instala de novo, parecia que em meu sangue corria fogo liquido e nada o fazia parar.__ Por favor ... - Suplicante balbuciono as palavras sem saber se teriam algum efeito. __ Me ajudem ...Capitulo 41- Final
Não podia desistir! Não agora que estava tão perto de conseguir. Faltavam mais uns metros para alcançar a minha desejada liberdade. O sol espreitava no horizonte , altura certa em que Eduardo estaria adormecido assim como os restantes habitantes daquela casa . Os humanos , escravos de sangue começavam a chegar para as suas tarefas diárias, colocando em ordem uma mansão que mais parecia um palácio, onde seu mestre e seus ocupantes restabeleciam suas energias longe da luz do dia. somente nisso prestavam atenção, suas tarefas, nada mais ao seu redor . Uma moça passeando pelos jardins não era algo com que se deviam preocupar, assim como eu esperava, me ignoravam, sem se importarem se entrava em combustão ou simplesmente desaparecia em segundos . Era exatamente o que pretendia fazer, o mais rápido que me
Sem dúvida era a voz de Eduardo elogiando um bom trabalho, tudo estaria bem se o macho em questão não tivesse agradecido, acrescentando que Olson não tinha percebido de onde o golpe tinha surgido, depois do veneno o ter limitado.Oh Meu Deus !!!! Levo a mão a boca quando os soluços começam , junto com as lágrimas correndo em meu rosto, me deixo cair de joelhos em choque , meu corpo paralisa , mesmo quando percebo que o silencio se instala no ar e a porta se abre ainda mais. Queria correr , fugir para longe ,mas meu corpo não obedecia aos meus comandos, uma sombra se aproxima, sabia quem poderia ser e não queria encara-lo, não agora , não tinha forças para isso. Eduardo se ajoelha na minha frente , levantando meu queixo coloca um dedo