Naquele dia acordei mais nervosa do que quando me deitei. Era a cerimónia de reclamação. Beatriz tinha me explicado no que consistia. Esta cerimónia costumava acabar com uma troca de sangue. Quando isso acontecia significava que dois vampiros se uniam totalmente, para a eternidade.Mas hoje não haveria troca de sangue, não ia beber o sangue de Nicholas, ele só ia beber de mim e eu lhe pertenceria somente como uma dadora.Uma hora antes da cerimónia estava furiosa. Beatriz tentava me acalmar, mas como? O vestido mostrava mais do que tapava. Era preto comprido com uma longa abertura na coxa que até aos pés. Aberto totalmente nas costas e com decote do pescoço até ao umbigo.__ Para quê gastar tanto tecido num vestido? Praticamente vou nua. Mais um centímetro e ve-se as calcinhas. - Rev
Durante os dias seguintes à cerimonia, poucas vezes via Nicholas, ele andava ocupado com algo urgente que surgiu colocando a casa em alvoroço. Havia alguns problemas com renegados e até os treinos tinham sido adiados. Todos os guerreiros da casa tinham saído para os travar antes que houvesse problemas graves.Minhas funções na casa entretanto tinham sido estipuladas. Seria assistente de Mateus, tratando de tudo o que era burocrático sobre as empresas que o Clã administrava, afinal poderia me descolar durante o dia , vantagem que o Mestre achou excelente para os negócios. Negócios esses que nos mantinham com poder financeiro suficiente para mais de 100 anos de vivencia na terra. Fiquei um pouco boquiaberta ao ver os valores. Mas olhando ao redor, manter a casa onde vivíamos todos juntos, treinando homens e m
Depois de acordar, tomei banho, vesti jeans, blusa azul e fui directo para a cozinha. Precisava do meu café para acordar totalmente e enfrentar um novo dia ou quase noite. Quando entrei havia muito movimento na casa. Não era normal, eles costumavam levantar um pouco mais tarde.Enquanto tomava café e comia um pão doce senti um perfume que nunca mais iria esquecer, rapidamente me virei. Nicholas dirigia-se para o escritório, armas de fogo ainda decoravam seu cinturão, alem de alguns punhais, aquilo era estranho. Nunca o vira armado em casa, observo ele desaparecendo dentro do escritório de Mateus, por momentos penso em chama-lo, de novo ele se ausentava , agora sem me visitar antes de o fazer, parecia querer manter uma distancia segura.Suspirando, sigo para a bibl
Nicholas seguia em silêncio enquanto subia as escadas em passo largo, me fazendo correr para segui-lo já que estava presa no pulso por sua mão enorme e forte. Estava um pouco apreensiva do que viria depois daquela reação, mas fiquei ainda mais confusa quando mesmo sem lhe tocar a porta se fecha sozinha atrás de nós .Estranho!!!__ Porque não me avisaste que tinhas saído? - Nicholas soava um pouco ameaçador.__ Pensei que não houvesse problema. Ainda não era muito escuro e precisava de saber de Andreia.__ Podias ter esperado, eu te acompanharia. - Disse frustrado.__ Não sei qual é o problema.-gri
Nicholas observava Christine dormindo, nua, e sobre seu corpo. Uma das suas pernas estava por cima das dele, um braço estendido sobre o estômago e repousava a cabeça no ombro com o cabelo longo deslizando pelas costas suaves. Acariciou a pele sensualmente de sua coxa, enquanto inalava o perfume intenso e luxuriante que invadia o quarto. Sorriu, sempre que ele respirava fundo, o saboreava e nunca se fartava. Era a lembrança do prazer que lhe tinha dado, assim como ela o tinha presenteado com uma luxuria selvagem que ele nunca imaginaria ser possivel, ao conhece-la no inicio, tão calma , quieta.Isso também o fazia querer ama-la novamente, mas sabia que estava exausta. Depois dela adormecer uma hora, ele a tinha acordado com beijos , mordidas e lambidas , amando-a até ao amanhecer. Christine como mestiça não tinha dormido o suficiente para recuperar a energia e
Acordei com um sorriso nos lábios me espreguiçando, tinha o meu corpo relaxadíssimo. Nunca tinha sentido tanto prazer na minha vida com um homem. Pensando bem, só tinha tido Eduardo.Não podia dizer que tinha sido mau, na altura ele tinha sido carinhoso, tinha me dado prazer várias vezes naquela noite, mas como tinha sido a minha primeira vez, estava um pouco dolorida e não tinha sido tão intenso como agora.Provavelmente a diferença era que amava Nicholas além de o desejar. Mas ele não estava ali, isso indicava uma coisa, não tinha mudado nada para ele em relação a mim. Talvez tenha sido unicamente luxuria , puro desejo de sua parte. Bolas! Não ia pe
0Nicholas há dois dias que estava sentado no escuro, naquela poltrona,observando Christine encolhida na cama a dormir pacificamente.Estava cansado, com fome e preocupado por ela não dar sinal de vida. Tinha que fazer algo se não acordasse em breve, um pensamento que surgiu no momento que ouviu um suspiro. "Finalmente." A palavra de imediato surge na mente junto com o alívio por ver Christine bem. Quando acordei, senti a boca seca. Parecia que não bebia nada há um mês. Desci da cama e senti uma pequena tontura, mesmo assim segui para banheiro. Molhei a cara, os lábios engolindo um pouco de água da torneira. Olhei-me ao espelho. Estava com olheiras, mas não me sentia cansada. E o mais esquisito é que estava completamente nua, usando soment
Finalmente chegamos a cozinha , meu alivio era evidente quando Nicholas escorregou meu corpo no seu ao me deixar colocar os dois pés no chão. Fazendo cara feia ia resmungar novamente mas ele simplesmente sorri , me calando a boca com um beijo intenso , demorado.__ Senta-te ! - Ordenou , puxando uma cadeira.__ Estás muito autoritário hoje !!!- Resmunguei mas mesmo assim obedeci.__ Não estou!Eu SOU! - Rindo Nicholas simplesmente coloca namesa pão doce, queijo, fiambre, leite e café.__ Não estas seriamente á espera que eu coma isto tudo de uma vez, pois não? -Arregalando os olhos observo a mesa ante
Eduardo andava de um lado para o outro, quanto mais tempo passava mais frustrado e ansioso ficava. Christine não podia ficar muito mais tempo na Casa dos independentes. __ Maldita. Tu pertences aqui, nesta cama, nos meus braços. - Rosnou enquanto batiam na porta de seu escritório. Seu olhar vermelho de colera encara a porta de madeira escurecida, gritando. __ SIM!!!__ Temos novas informações. -Tattoo entrou com expressão cautelosa.__ Cospe, estas á espera de quê? - Eduardo gritou rudemente. <