Foi a melhor noite da minha vida. Nós gozamos um no outro. Sorrio acariciando suas costas nuas.
— Foi a melhor vez da minha vida Luciano. — Ela diz colocando o queixo no meu peitoral.
— Fico feliz que você gostou. Doeu?
— Não. Senti apenas prazer. E só tive certeza...
— Certeza!?
— Que você é muito bom de cama. Superou todas minhas expectativas.
Gargalho.
— Você quem é maravilhosa. Foi a melhor noite da minha vida doutora.
Ela sorri com os olhos brilhando.
— Por que você disse aquilo sobre, não queria me machucar!? — Ela pergunta tocando minha marca.
Seguro sua mão e coloco no meu rosto.
— Por que você não gosta que eu toco você nas suas costas e aqui no seu peitoral?
— Você está preparada para escutar tudo doutora?
— Lógico!
SérgioComeço a narrar a minha História para a Doutora Brandão.— Tudo começou quando eu nasci. Eu sou o filho do meio da minha mãe, nunca conheci meu pai. Quando eu nasci minha mãe já tinha meu irmão Charleston, ele tem um outro pai que também nunca viu. Minha mãe sempre teve problemas com álcool, quando eu tinha 5 anos ela foi embora com meu irmão e uma irmã ainda um feto. Eu fiquei sozinho pela primeira vez, depois de dois dias minha avó materna foi me buscar, única coisa que consegui fazer nesses dois dias foi chorar.— Você se lembra? Você só tinha cinco anos.— Eu nunca esqueci doutora. Me lembro todos os dias. Quando acordei, ela não estava lá, eu gritei muito pelo o nome dela, ela me deixou trancado em casa. Vizinhos quem chamaram minha avó.— Como uma mulher deixa uma criança de 5 anos sozinha? — Ela pergunta.— Minha mãe nunca gostou de mim doutora. Es
LauraEstou chocada com tudo isso.— Depois de uma semana, a polícia descobriu tudo, exceto quem era o assassino ''Do exumador de corpos". Eu havia tirado uma angústia do meu peito, quando eu vi àquele nojento morto, era como se eu estivesse melhor, mas depois eu comecei ter pesadelos, via aquele homem na minha frente com o pescoço quebrado. Eu comecei ter alucinações, estava entrando em uma depressão, me tornando um esquizofrênico, quando eu iria me suicidar, Magna me impediu. Eu fui levado para um lugar, o 11° Distrito/le paradis. É um lugar enorme, tem tudo ali, hospital, supermercado, parques, cinemas, é tudo muito lindo. Mas isso é só a primeira boa impressão que eles tentam passar, no primeiro momento você é livre, pode sair e entrar com o cartão de acesso. Depois quando eles tem sua confiança e sabem que você não vai sair dali, eles tem você nas mãos deles. Aí eles te levam pro l'enfer, marcam você como se fossem anim
Horas depois...Nunca tive orgasmos assim. Nunca recebi um oral assim. Esse homem é fantástico.Tadinho. Entendi o por que ele disse que não queria me machucar.Rio deitada de bruços enquanto ele beijaminha coluna.— Então você ficou 11 anos sem fazer sexo com alguém?— Sim. Após 11 anos, você foi minha primeira mulher. — Ele diz desligando o gravador.Depois eu edito isso. Sorrio com meu coração acelerado.— Tem certeza?Ele ri beijando minha cabeça.— Eu tinha muito medo de te machucar por esses motivos. Eu tinha medo de ser comoàquela mulher, principalmente se issoacontecesse com você.— Eu te entendo melhor agora, com tantosacontecimentos ruins na sua vida, tanto sofrimento, mas você não se tornou uma pessoa ruim porque você tem um coração bom, ainda exi
SérgioDoutora dorme na grande cama. Eu me superei no macarrão, estava muito gostoso. Ela repetiu duas vezes. Ela é tão linda. Doce e intensa como os vinhos, diria que como um vinho seco, que adoça minha alma.Essa é Laura.Sorrio. Laura. Doutora. Acaricio seu rosto e ela sorri me abraçando. Nos cubro com o cobertor e e ela suspira tranquilamente.A observo dormir.Eu sinto que algo muito ruim ainda vai acontecer. Tenho quase certeza que não vou sair vivo daquele lugar, mas se isso for o preço que tenho que pagar para destruir aqueles psicopatas, eu estou disposto a pagar com minha vida.Eu preciso ir. Não posso a envolver nisso mais do que já envolvi. Irei deixar a motocicleta para ela.Me levanto. Tomo um banho rápido. Troco de roupa rapidamente. Ela ainda dorme do mesmo jeito. Pego algumas roupas que Filipe comprou, deixo um bilhete sobre o mó
LauraEntro na casa. E vejo 3 rostos muito conhecidos por mim. Fabiano? Filipe? Jean? Eles me olham fixamente.— O que vocês estão fazendo aqui? — Pergunto.— Graças a gravação que você mostrou para Heitor estamos todos sendo procurados pelos os ''Onze". Eu já estava mesmo, mas os outros não! — Jean diz.Merda.— Heitor é um deles? — Pergunto assustada.— Não só um deles, como nos afastou do caso Luciano propositalmente. Eu comecei a descobrir coisas sobre o delegado, ele me afastou das minhas funções, depois foi você, você tava ganhando a confiança de Luciano. Eu descobri que minha avó está lá nesse lugar, Carmen é minha vozinha. — Fabiano diz.— Sejam bem vindos a minha casa. — Um homem muito parecido com Sérgio desce umas escadas.Meu coração acelera. Ele desce ao lado do homem, e está lindo com essa roupa s
SérgioIsso que ela fez me ajudou muito a conseguir evita- la. Estou usando esse erro dela como uma desculpa para manter ela longe de mim, não quero que quando eu morrer ela sofra muito, nem que corra riscos ao meu lado.O celular que Charles me deu toca.— Alô.— Vem aqui na biblioteca, quero conversar com você.— Ok.Nosso acordo seria que ele me ajude a tirar todas as pessoas que realmente queiram sair, e eu o ajudo a assumir o comando e matar Boss. Meu irmão é burrinho. A maioria vai querer sair. Exceto os 11 seguranças, os que estão completamente dominados pelo ódio e vontade de expressar isso. Ou tem algo que ele não me disse. Pode ser uma fortuna de Boss. Ainda vou descobrir. Ele e Anna são meio maluquinhos.Anna as vezes se finge de doidinha. Mas é muito inteligente, audaciosa, cínica, dissimulada.Saio do quarto.
Três dias depoisLauraAcordo assustada com muitos barulhos. Ai meu Deus. Isso é tiro. Salto da cama e corro pro banheiro. Tranco a porta rapidamente e me encolho na banheira.Escuto muitas risadas.Anna e Mary.— Tá tudo bem? — Anna pergunta rindo.— Viemos te mostrar nossos brinquedos que chegaram. — Mary diz.Abro a porta. Elas riem com armas nas mãos.— Isso daqui é pra você. — Anna diz me entregando uma arma.— Eu nem sei atirar. — Digo entregando rápido a arma para ela.Elas se entreolham sorrindo.— Você não é da polícia, inspetora!? — Anna pergunta.— Sim, mas eu não gosto de armas, fiz um teste de tiros, mas não me obriguei a guardar isso na minha mente, só aprendi mesmo para passar no exame de balística. Foram só cinco aulas, meu conhe
Três dias depois...SérgioAmanhã é o grande dia. Tudo está pronto, todos estamos preparados, eu ainda preciso fazer uma coisinha. Não vou conseguir dormir mesmo. Coloco um roupão. Ando lentamente pelo corredor.Sorrio, vendo doutora sair do quarto.Me encosto na parede escura e ela passa por mim. Ela teve a mesma idéia que eu e se escora na parede do meu quarto, senta no chão. Me aproximo lentamente.— Tá procurando alguém doutora?Ela se assusta dando um pulinho.Sorrio a pegando nos braços.— Não me provoca assim Luciano. — Diz segurando meu pescoço.— Me beija doutora?Ela agarra minha nuca com força e devora minha boca. Entro no quarto com ela ainda me beijando loucamente. Ligo as luzes. Quero ver o corpo dela. Tranco a porta com ela mordendo meu pescoço.— Eu quero muito você agora doutora. — Sussurro no seu ouvido.Ela engole em seco.Ela não diz nada. Sinto seu coração acelerar.Olho para o lado, ela está com os cabelos no rosto, e respira normalmente. Passo seus cabelos para o