__ Já não tenho tanta a certeza de que será uma boa ideia.- Ulisses estava tenso e preocupado, olhando Cassandra apreensivo.
__ Ulisses, pensa só como estarás livre do conselho depois desta noite .- Eu rapidamente argumento.
__ Isso não me importa. –Ulisses desliza as mãos pelo cabelo, olhando sua fêmea com semblante sombrio. __ O que me importa é que seja seguro.
__ Mas a Liliana estará ao meu lado, tens o apoio do Bernardo e de Vasco e sei que és suficiente rápido para me pegares antes de qualquer outro. – Sorrindo , o abraço pelo pescoço e ele me beija possessivo.
__ Quero que sigas Liliana quando começar a caçada. - Ulisses &nbs
Quando Ulisses viu Cassandra correr para longe dele, todo o seu corpo vibrou, a adrenalina disparou e seu lobo se preparou para persegui -la naquele mesmo instante. Ele teve que se forçar a estar quieto no mesmo lugar quando o lobo surgiu imediatamente, por ver sua companheira fugindo de seu alcance, sem saber se ela poderia estar ou não em perigo. Quando os dez minutos passaram, rapidamente ele mudou e correu. O cheiro da sua companheira estava no ar e ele seguiu facilmente o rastro. Vasco e Bernardo mudaram também e seguiram-no rapidamente. Depois de alguns metros, Ulisses foi interceptado por cinco lobos. Ele imaginava que não ia ser tão pacífico como o conselho dizia. Rapidamente atirou-se a eles, com ajuda de seu amigo lobo e seu Beta, sabia que não teria problemas em os derrotar. Mas Ulisses percebia que era uma mera distracção para que não chegasse tão rápi
Ouvi a voz de Ulisses e sorri. Ele estava bem e tinha chegado até mim,o que me fez relaxar de imediato . Realmente sentia-me sem reação, não sentia meu corpo, e minhas pálpebras estavam pesadas. Teria adormecido? Abri os olhos com dificuldade. __ Ulisses! – Sorri, vendo como todos me olhavam com tristeza. Fiz uma careta e olhei para o lado, gemendo com uma dor sem saber de onde vinha. Mas de repente meu peito se aperta ao ver que Liliana chorava. __ O que foi, que se passa?- A dor me deixava exausta e só tinha virado a cabeça um pouco. Respirando fundo, fecho os olhos lambendo os lábios secos. __ CASSANDRA! – Liliana esbofeteia sua amiga sem hesitar.__ Não durmas! Ouviste? Não podes adormecer.&nbs
Vasco e Alexandre olharam para Cassandra completamente ensanguentada. Eles nem queriam imaginar o que seria perder as suas companheiras logo depois de a encontrarem. Não iam aguentar, assim como Ulisses não iria. Observando o Alpha notam de imediato que já estava completamente abatido e lutava com dois lobos ao mesmo tempo como se já não tivesse nada a perder. A raiva surgiu em Vasco. __ Alexandre! – Seus olhos faiscavam de raiva. __ Só tu podes fazer alguma coisa. __ Podia tentar... -Alexandre olha Vasco apreensivo . __Mas...e Ulisses ? __ Não é hora de pedir permissão. -Vasco foi inequív
__ Não tivemos tempo para te pedir permissão, mas dei-lhe o meu sangue, era a única hipótese. – Alexandre disse sem hesitações. Ulisses largou suavemente Cassandra e dirigiu-se para Alexandre. __ Obrigado! - Deu-lhe um abraço forte, sua voz falhando com a emoção por momentos.__ O que precisares de mim...está a disposição. – Ele olhou fixamente Cassandra. __ Qualquer coisa... devo-te a minha vida. __ Não deves nada. - Alexandre bate no ombro de Ulisses com satisfação. __ Sei que o farias por mim também. __ Em qualquer altura. -Ulisses confirmou. El
Eu já conhecia Liliana desde a universidade, ambas tínhamos um sonho, sermos mulheres bem sucedidas, independentes profissionalmente além de excelentes veterinárias. Mas naquela altura , nem imaginava que Liliana era mais que uma mulher , até um dia ela revelar seu segredo somente para salvar a minha vida. Nós tínhamos visitado o bar noturno da cidade como habitualmente fazíamos ás sextas feiras , mas naquela noite , ao sair por volta da uma da manhã , dois homens nos esperavam nas sombras . Sem qualquer noção do que estava para vir, simplesmente nos dirigimos à faculdade , mas em segundos fomos atacadas . Liliana tinha seus instintos apurados o que a ajudou a reagir e se defender de imedia
_ Cassandra! - Liliana assim que viu sua grande amiga da faculdade , de imediato lhe presenteou com um grande abraço. __ Estou tão feliz por teres vindo.__ Não perdia isto por nada deste mundo. - Esbocei um sorriso carinhoso retribuindo o gesto carinhoso._ __ Obrigada por fazeres isto. - Liliana encara Cassandra um pouco constrangida. __ Nem precisas de agradecer. - Sorri com sinceridade .__ Sabes que podes contar comigo, para qualquer coisa . - Puxando de imediato a mochila das minhas costas eu acrescento. __ Comprei uns jeans, uma camiseta e uns ténis. - Fiz uma pausa,mordendo o lábio um pouco frustrada. __ Esqueci
Eu sabia que Liliana admirava muito seu Alpha , mesmo assim ainda não conseguia perceber como é que um homem adulto podia propor casamento a uma mulher sem haver um pouco de atração e amor puro incluído. Mesmo que a Liliana achasse lógica nas razões dele, não me tirava da ideia de que aquele Ulisses era arrogante e egoísta. Casamentos arranjados já não existiam há séculos e se algumas uniões já eram difíceis de manter mesmo existindo amor entre o casal, então uma relação daquelas nunca daria certo nos tempos de hoje . Na verdade , tudo aquilo vinha reforçar a minha teoria de que os homens não sabiam o que era o amor, e continuariam assim por muitos mais séculos apostava . F
Quando entrámos na cidade,reparei de imediato que eu era o centro das atenções, várias pessoas me olhavam curiosas. O homem avançava em Passos firmes até uma das casas de madeira que embelezavam a longa rua principal daquele lugar. Logo que subi os degraus do alpendre, imediatamente um arrepio surge por minha espinha, eu tento respirar fundo,me mostrar confiante de novo, mas depois de percorrer um pequeno corredor e o homem suspirar antes de bater numa porta, minha coragem começava a ficar num nível muito baixo. O homem que me acompanhava me mostra um sorriso de lado , fazendo uma suposta vênia, que no fundo era um sinal para que entrasse primeiro. Sem mostrar receio, coloco uma postura altiva e determinada ,entrando em passos largos , dando de imediato com a visão