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Todos los capítulos de Uma nova vida: Capítulo 11 - Capítulo 13
13 chapters
11. O reino de luz é pedra.
Heits, capital do poderoso reino de mesmo nome, erguia-se com imponência sobre sete colinas de pedra branca, como se os deuses a tivessem moldado com as próprias mãos. A cidade era um monumento à ordem, à tradição e à autoridade. Suas torres estreitas e altas rasgavam o céu como lanças de mármore, refletindo o brilho do sol nascente. As ruas, pavimentadas com paralelepípedos limpos e bem alinhados, conduziam a praças repletas de estátuas de antigos reis e heróis. Jardins suspensos adornavam os edifícios de pedra, criando um contraste harmonioso entre o vigor arquitetônico e a delicadeza das flores. No alto da colina central, como uma coroa, repousava o palácio real: um colosso de colunas brancas, cúpulas douradas e varandas abertas ao vento. Era ali que reinava Lucius Castas de Heits II — um homem de presença imponente, cabelos escuros levemente grisalhos nas têmporas, olhos como aço temperado e uma voz que comandava tanto respeito quanto temor. Conhecido por sua firmeza, lucidez e h
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12. O rugido sob as montanhas.
Drantis, a lendária cidade dos draconatos, ergue-se orgulhosa nas profundezas das Montanhas de Fulgor, um dos locais mais imponentes e misteriosos do continente. Durante séculos, essa cidade subterrânea foi um bastião de força, sabedoria e tradição. Com suas enormes paredes esculpidas diretamente nas rochas vulcânicas e suas estruturas grandiosas adornadas com metais raros e pedras preciosas, Drantis refletia a magnificência e o orgulho de seu povo, os draconatos. Suas escamas, de uma variedade de cores que iam do verde profundo ao dourado cintilante, faziam com que os próprios pilares e telhados da cidade parecessem vivos, vibrando com energia e força. Drantis, imersa nas profundezas da terra, nunca se preocupou com o mundo exterior. Sua sociedade, que sempre fora resiliente e forte, prosperava com a certeza de que seu domínio sobre as cavernas e montanhas era inabalável. O governante de Drantis, Fergus Melius Drentis, era um draconato respeitado não apenas por sua força física, mas
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13. O sussurro da luz nas folhas eternas.
Melaria, a joia élfica do continente, não era apenas uma cidade — era um organismo vivo que pulsava em sincronia com a própria essência da floresta de Lóthien. Oculta sob as copas entrelaçadas de árvores milenares e guardada por uma névoa encantada que apenas os de coração puro conseguiam atravessar, Melaria florescia em uma simbiose perfeita entre natureza e magia. Seus caminhos serpenteavam entre raízes espiraladas e flores luminescentes, e as moradas élficas, construídas nas próprias árvores vivas, pareciam crescer junto com o povo que as habitava. As pontes suspensas, feitas de galhos flexíveis e enfeitiçados, conectavam os espaços da cidade com leveza e graciosidade, como se a própria floresta as houvesse moldado com intenção. Era uma cidade silenciosa, mas não vazia — o tipo de silêncio preenchido por música sutil do vento entre as folhas, pelo farfalhar das asas de fadas e pelos cantos dos druidas em harmonia com a terra. Os elfos de Melaria eram guardiões do equilíbrio natura
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