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Todos os capítulos do O Amor cruel do NERD : Capítulo 101 - Capítulo 109
109 chapters
Verdade?
A porta imensa da mansão do Tristan rangeu quando entrei. A casa estava silenciosa, envolta naquela penumbra de fim de tarde que sempre parece anunciar segredos. Ivana estava sentada no sofá, o olhar fixo na tela do celular, mas ergueu os olhos quando me viu. O silêncio entre nós foi imediato, denso.— Catarina… — ela disse, com a voz baixa. — Tá tudo bem com você?Hesitei. Minha garganta secou por um segundo. Ela era minha amiga. E parte de mim queria chorar no colo dela. Mas a outra parte… aquela que só pensa no Tristanzinho, não podia se dar ao luxo de fraquejar.— Só cansada — respondi, tentando esboçar um sorriso. — Aquelas correrias do dia.Ela franziu a testa, claramente não convencida. Mas não insistiu. Em vez disso, ajeitou a postura e disse, sem emoção:— Vou voltar pra Rússia por uns meses. A galeria tá me chamando, e eu não posso mais adiar.— Ah… — foi tudo que consegui dizer. Ela não tinha família. Não era como se estivesse voltando para casa. Mas eu também não
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Encontro
E mais: era o mesmo homem que Sheila dizia ter sido seu “marido”, ou o que muitos achavam que era. O tal que a acolheu quando estava grávida. O homem que por muito tempo ela achava ser seu único porto seguro.E esse mesmo homem, agora, ameaçava o nosso filho.Não havia mais espaço para dúvidas. A invasão da minha casa meses atrás não foi por acaso. Ela não estava ali por alguma necessidade, ou por curiosidade. Ela foi obrigada. Ela estava tentando proteger nosso filho. E eu… eu não vi.Eu devia ter percebido antes.Devia ter ligado os pontos, perguntado mais, insistido. Mas eu estava tão cego pelas minhas próprias dores, pela raiva do passado, que não enxerguei o que estava bem na minha frente: ela estava lutando sozinha esse tempo todo.Continuei lendo.Havia mais mensagens de Stevan. Muitas mais.“Você sabe que não tem saída. Ele vai vir atrás de você. Se não entregar o documento, não adianta correr.”“Se fizer merda, vai pagar. Você, e o moleque.”E então, como se meu pei
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De cara com o passado
— Tristan? — A voz de Ivana surgiu alta, levemente tremida.— Tô ouvindo — respondi, acionando o viva-voz.— Desculpa ligar tão cedo, mas… eu achei que você precisava saber. Catarina… ela tá estranha. Muito. — A voz dela carregava uma urgência que me fez apertar o volante. — Ela me procurou agora há pouco e quando não te encontrou, perguntou se eu sabia onde você estava. Ela parecia… desesperada. Como se estivesse prestes a fazer alguma besteira.— O que ela disse?— Me fez prometer que eu cuidaria de você… e do pequeno. Me agradeceu por tudo. Me pediu desculpas. Disse que te amava. Que sempre te amaria. Disse que você foi a melhor coisa que aconteceu na vida dela.Fechei os olhos por um segundo, lutando contra a vontade de dar meia-volta.— Ivana… escuta. Eu preciso que você chame a polícia. Agora. — minha voz saiu firme, sem espaço para questionamentos. — Leva meu filho pra um lugar seguro e fica com ele. Não deixa ele sair. Tranca as portas, qualquer coisa. E chama a políc
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Destruição
— Porque você é um! — ela rebateu, a voz finalmente ganhando força. — Eu vi o que fez com ele! Com seu próprio filho! Se ele está vivo, não é graças a você.— Cala a boca! — ele berrou, e eu instintivamente me coloquei entre os dois.— Nem ouse levantar a voz pra ela. — falei com os dentes cerrados, a mão próxima ao coldre improvisado onde eu guardava a arma. — Se você encostar um dedo nela, eu juro que acabo com você aqui mesmo.Igor, até então observando a cena com uma expressão entediada, deu um passo à frente.— Chega. Todos vocês estão agindo como crianças. — ele olhou para mim. — Tristan. O documento.— Eu já disse que só entrego com garantias.— Você acha que está no controle? — Igor respondeu, começando a perder a paciência.Foi então que Daniel percebeu a arma sob meu casaco. Ele sorriu com escárnio.— Ah… então você veio preparado. — ele cuspiu no chão e avançou um passo. — Vai me matar agora, é isso? Vai terminar o trabalho que eu comecei?— Se você me der motiv
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Continuidade
— Sua desgraçada! — Igor cambaleou, e antes que pudesse reagir, Stevan surgiu como um raio entre eles. Um soco direto no maxilar do pai, seco, cruel.Igor caiu. O fogo agora consumia parte do teto. As estruturas começavam a ranger, ameaçando desabar.— A saída! — Catarina apontou, tossindo.Daniel ainda rastejava no chão, tentando alcançar a arma caída. Nossos olhos se cruzaram.— Eu devia ter te matado naquele ferro-velho… — ele cuspiu.— Pois é. — respondi. — Mas não conseguiu.Logo então uma viga em chamas desabou atrás dele, selando seu caminho. A fumaça o engoliu.— Vem! — Catarina me puxou.Corremos. Stevan vinha logo atrás, apoiando a lateral do corpo, com sangue escorrendo de um corte no braço. O som de sirenes se aproximava ao longe. O calor era insuportável. Os pulmões queimavam.— Rápido! — gritou Catarina, passando por uma abertura na lateral do galpão.Quando saímos, o ar fresco da noite bateu como um soco. O céu estava vermelho, refletindo as chamas que engol
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Final
A vida seguia, mas de uma forma que eu nunca imaginaria. Eu estava ali, com Catarina e Tristan Júnior, e sabia que, no final das contas, essa era a única verdade que realmente importava. E eu sabia que uma hora, as sombras do passado, desapareceriam.Enquanto a vida seguia seu curso, algumas verdades começaram a vir à tona, revelações que ninguém poderia ter previsto. Igor Coppola, o homem por trás das ameaças a Catarina, não era mais uma sombra a espreitar. A polícia brasileira havia rastreado suas movimentações por meses, e logo se soube que ele estava sendo investigado por crimes internacionais. No entanto, o cerco foi rápido. Não foi o FBI, nem qualquer agência internacional, mas sim uma operação local que desmantelou sua rede criminosa.Igor foi capturado com uma rapidez impressionante, e após uma série de interrogatórios, acabou preso em uma penitenciária de segurança máxima em outro país — fora do Brasil, onde ele enfrentaria acusações por tráfico de influência, extorsão e at
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Epílogo 1
Eu balancei os pés de um lado para o outro, sentada em uma das banquetas da boate. O ambiente estava envolto por luzes suaves, que piscavam ao ritmo da música, enquanto o calor entre mim e Tristan crescia. Ele estava ali, ao meu lado, como se fosse a coisa mais natural do mundo, mas o que estava prestes a acontecer entre nós deixava tudo ainda mais carregado de desejo e tensão.— Tudo bem? — Ele perguntou, com um sorriso provocante, os olhos fixos nos meus, ajustando os óculos na ponta do nariz, com a leveza de quem sabia o efeito que causava. O seu olhar era intenso e cheio de promessas.— Claro. — Respondi rapidamente, mas meu coração estava acelerado. Ele estava tão perto, e a energia entre nós era tão densa que quase podia tocá-la.Ele estava perfeito, como sempre. Usava uma camisa preta bem ajustada, calças de alfaiataria e sapatos impecáveis. O brilho dos óculos, que ele ajustava com um movimento quase distraído, dava a ele um ar de mistério e poder. Agora, havia uma alianç
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Epilogo2
Quando abri os olhos, encontrei Tristan me observando, na minha frente, Os olhos dele estavam sombrios, intensos. O maxilar marcado, tenso. Ele não sorria mais. Agora, ele… rosnava.— Acho que eu preciso de uma pequena ajuda Ivanna. — Sua voz era rouca, grossa. — Porque não abre o zíper do vestido de Cat? Meu corpo reagiu antes de mim quando senti as mãos macias de Ivana abrindo o meu vestido. O coração estava disparado, a respiração mais curta. Senti quando os meus vestidos caíram aos meus pés. — Você estava esse tempo inteiro sem calcinha meu amor? — As palavras de Tristan rosnadas me fazem estremecer.Sinto Ivana lentamente beijando meus ombros, ela afasta meu cabelo cacheado, é planta os beijos ao longo do meu ombro e nuca. Eu mordo os lábios segurando um gemido, As mãos procurando onde se apoiar. Meus dedos acharam o tecido da blusa de Tristan, e eu toquei, insegura, mas decidida.— Continua — ele disse, e eu soube, naquele instante, que não havia mais volta.Mas não
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Epilogo final
Tristan se senta no sofá espaçoso mais uma vez e, lentamente, me puxa em sua direção e me abaixa sobre seu pau. — Oh Deus! — Eu grito enquanto sinto toda sua masculinidade. A espessura dele é deliciosa quando me estica, fazendo meus dedos dos pés curvarem no tapete. Eu me inclino para frente e, enquanto olho para a Ivana bem na minha frente a posição que estamos deixa a sua boceta na direção do meu rosto. Tristan parece perceber minha hesitação, ele puxa o meu cabelo ate que a minha orelha se encontre com a sua boca. Seu pau batendo em mim lentamente. — passe a língua preguiçosamente pelo seu clítoris — Ele exige. Ivana, brilha na minha frente, eu coloco a boca nela sem pensar muito. Seu clítoris está inchado e brilhante eu passo a língua lentamente sentindo o gosto adocicado misturado ao cheiro natural de Ivana. Ela geme meu nome, puxando meu cabelo para que eu possa abocanha-lá com mais facilidade, e imediatamente o seu doce sabor explode em minha língua. Eu nem imagino o
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