Elana ficou em silêncio por um momento, os olhos fixos em Gabriel, como se estivesse tentando absorver cada palavra do desabafo que ela jogara sobre a mesa. O tamborilar dos dedos na mesa parou, e ele parecia prestes a dizer algo, mas antes que pudesse responder, o garçom apareceu ao lado da mesa, com um sorriso educado e um bloco de anotações na mão. — Desculpe interromper. — disse o garçom, alheio à tensão entre eles. — Já decidiram o pedido? Elana piscou, como se voltasse à realidade, e pegou o cardápio rapidamente, tentando disfarçar o peso do momento. — Uma salada Caesar, por favor. — murmurou, sem nem olhar direito para as opções. Gabriel, ainda com o olhar preso nela, pediu um prato de massa com a voz automática, claramente desconectado da escolha. O garçom anotou tudo e se afastou, deixando-os novamente envoltos no silêncio carregado do restaurante. Elana desviou o olhar para a janela, onde o movimento da rua parecia mais seguro do que enfrentar a expressão de Gabriel. El
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