Todos os capítulos do Nas Mãos do Herdeiro Bilionário : Capítulo 11 - Capítulo 15
15 chapters
DE ONDE VEIO ISSO?
SAMANTHA VASCONSELOS Meu corpo esquenta da cabeça aos pés. Mas antes que eu possa responder: — Na verdade, ela disse sim – ele pisca para ela. – Perguntei por educação, sabe como é, seguindo o protocolo. Ela acha graça. Por fim andamos sorrindo e conversando até o restaurante de sempre, já que os dois disseram que queriam ver, nas palavras da Luna: “qual a minha”. Ninguém desmente a história do namoro. — Qual a sua pira em não comer carne? – Luna pergunta enquanto nos servimos. – Sua família é vegana? Ela não está sendo babaca como a maioria das pessoas são no geral, só está curiosa. — Não, na verdade a minha família é a típica família brasileira, churrasco todo final de semana. — Assim que é bom! – ela exclama, animada. Ian contém o sorriso. Acho muito bonitinha a forma como ele evita me contrariar. Mas finjo olhar para Luna com raiva. E falho miseravelmente. Quem eu quero enganar? É uma missão impossível se irritar com ela. — Mas e aí, por que parou? – Ian pergunta. N
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GRANDE PARA MINHA CASA
SAMANTHA VASCONSELOS Não vi o Ian no trabalho, e acho que talvez isso seja o que contribuiu pro mal humor que foi se instalando em mim durante o dia. Odeio que um homem seja capaz de definir meu estado de espírito. E toda aquela independência que venho almejando? Mas tudo bem. Não posso mandar no meu coração idiota, que murchou quando percebeu que não veria ele. Nem as piadinhas e brincadeiras de Luna conseguiram fazer com que eu ficasse de boa. Por fim ela desistiu e eu me concentrei no trabalho. Quando cheguei em casa, ainda eram cinco horas, então me arrumo para uma corrida, não corro desde aquele dia que Ian esbarrou em mim. Quem sabe isso ajuda a melhorar meu humor. Acontece que Ian foi tão constante esses dias que sem ele, tudo fica estranho, e eu senti falta, mesmo que doa em mim admitir isso. Corro por uma hora inteira e só para quando praticamente não tenho fluxos de pensamentos. Sério, a atividade física faz milagres. Assim que entro em casa, vou direto pro banho, um
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PARA NÃO TE ASSUSTAR
SAMANTHA VASCONSELOS Meu estomago dá voltas e mais voltas. — Nem o meu – respondo. — Está dizendo que também sentiu minha falta? — Estou dizendo que meu dia não ia ficar completo até que te visse – ele levanta uma sobrancelha. – Tá bom, sim, eu senti sua falta. Ele se levanta. — Me desculpe – diz. — Pelo quê? – sussurro. De repente, o ar está ficando escasso. Ian não responde. — O que está fazendo? – pergunto enquanto ele dá a volta no balcão. — Indo até você, lentamente. — Por que? – sussurro, ele estende o braço e me puxa pela cintura. — Para não te assustar – ele responde contra a minha boca, e em seguida, cola a dele na minha. Ele me encosta no balcão e deposita beijos por toda a extensão do meu pescoço, rosto e boca. Quando se afasta – a contragosto, estamos ofegantes, sem tirar as mãos da minha cintura, me encara com olhos intensos e cálidos – que com certeza, devem ser um espelho dos meus. Tiro minha mão de dentro de sua camisa. Eu nem tinha percebido que esta
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GAROTA VEGANA E SUAS COMIDAS
SAMANTHA VASCONSELOS Ian sorri para mim. — Legal então – diz, todo animadinho. Aponto para o prato na frente dele. — É pão na chapa com azeite, já comeu? Tenho homus aqui se quiser. Ele balança a cabeça negativamente. — Nunca. Mas estou prestes a experimentar. Ele dá um sorrisinho sem mostrar os dentes e pega uma torrada. E morde. — Hmmm – ele geme. – Muito bom. — Sério? – pergunto, sem conseguir evitar um sorriso. — Uhum – responde, sorrindo de volta. – Garota vegana e suas comidas. Sorrio e arqueio a sobrancelha: — E desde quando pão com azeite é uma exclusividade vegana? Ian apenas balança a cabeça e diz: — Você se importa de levar sua roupa do trabalho para o meu hotel? Preciso passar lá para me trocar e depois vou precisar de um banho antes de ir pra empresa. Seria essa uma boa ideia? — Por que não trazemos as suas coisas pra cá? Eu preciso de muitas coisas para me arrumar. Ele sorri e dá de ombros. — Justo. IAN MCDOUGALL Samantha vai se trocar e aguardo na
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PASSARINHO
IAN MCDOUGALL Quando termino, encontro Samantha sentada no balcão com o rosto apoiado nas mãos e um sorriso radiante. — Eu posso me acostumar com isso. — E deveria mesmo. Onde eu guardo isso? – aponto para as frutas. Ela aponta para o armário abaixo da pia, que tem potes de vidro com tampa, pego o que eu acho que caibam as frutas e guardo na geladeira. — E então? Quer almoçar agora ou quer ir pra empresa primeiro? – pergunto. — Nós vamos passar o dia juntos? — Não quer almoçar comigo? – nem tento esconder a decepção. — Posso almoçar sozinho também. — Nananão, eu quero sim, foi só uma pergunta Ian. Será que pareci inseguro para ela? Bom, ela me deixa assim em relação a ela. Sam se levanta. — Vamos? — Você quer ir mesmo? Não se sinta pressionada. — Se eu me sentisse pressionada você nem estaria aqui – ela dá uma piscadinha. Vem em minha direção, para na ponta dos pés e me dá um selinho. Em seguida fecha a janela da cozinha e some para dentro do quarto. Eu não acompanho ess
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