— Não aceite o convite dele, aceite o meu. Como Isabella podia fingir que não sentiu os impactos certeiros daquelas palavras? Como podia fingir que a presença dele tão perto dela, seu calor a envolvendo como uma manta perigosa, seu cheiro preenchendo seus pensamentos e mexendo com todos os seus sentidos, como ela podia fingir que tudo isso não estava a desequilibrando? Isa respira fundo, tentando relembrar seu nome, a postura que ela lutou tanto para criar e manter, seu propósito ali... Isso, o propósito dela é bem maior do que seus desejos. Desejos esses que gritam para ela puxar a gravata do CEO a sua frente, beija-lo até que ele nunca mais consiga esquecer o sabor de seus lábios, passar as mãos por cada músculo bem marcado sob sua camiseta social até que ela memorize cada parte de seu corpo... Propósito... Sim, o propósito! — Obrigada — é o que ela consegue falar em meio a um suspiro, sua voz baixa, um tanto rouca, mesmo que ela tente mascarar com um pigarro e tosse. Lan
Leer más