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Todos los capítulos de Lucas- Homens da máfia: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Giovanna está passando dos limites!
Será que teríamos mais mortes na família? Sim, pois a vontade que eu tinha era de matar esse desgraçado que saía com minha mulher enquanto eu me matava de trabalhar! Fecho a torneira do chuveiro e me enrolo numa toalha, enxugando-me automaticamente. Visto uma calça preta e uma camiseta branca. Vou até o quarto de Giovanna e acendo as luzes. O cheiro do seu perfume domina o ambiente. Passo os olhos por tudo, reparando no seu bom gosto. No chão um tapete branco fofo e macio, a colcha e cortinas eram delicadas e tinham nuances de rosa. Seu quarto é tão feminino que chega a ser uma agressão. Como se ela não tivesse intenção nenhuma de se mudar desse quarto para que finalmente dividíssemos a cama. Reparei num robe branco jogado numa poltrona perto da janela.Aperto os lábios com raiva e fecho imediatamente a porta.Desci a escada com a cabeça quente. A ira novamente me domina.Giovanna está passando dos limites!Com quem ela pensa que está lidando?Dio Santo!Entro na sala de jantar. A
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Eu não sou como Vitor.
—Não preciso de sua caridade Lucas. —Olhei tudo ao redor. —Tenho tudo que preciso e estou bem assim. Não é porque não transamos que irei procurar outro homem.—Nunca imaginei que fosse assim, quando me casei com você, Giovanna.—Então, estamos empatados. Eu também me decepcionei com você.—Mas que diabo está querendo dizer?Eu meneio a cabeça e dou um sorriso sem humor.—Eu preciso ainda explicar?—Por favor, eu quero ouvir. Dizem que os casamentos não dão certo por falta de diálogo.Eu respiro fundo. Eu não quero falar sobre isso. Tocar nesse assunto é como se me despojasse de minha armadura.—Você se enxerga como meu salvador e me vê como uma coitadinha. E eu não quero suas migalhas Lucas. Lembre-se que disso eu entendo. Vitor era exatamente como você. Se achava o máximo. Me dava migalhas e achava que me dava muito.Lucas continua me olhando como se tivesse perdido em um dilema pessoal. Meus olhos se enchem de lágrimas.Droga!Eu me odeio por chorar na frente dele. Não entendo porqu
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Quer uma mesa para dois ou um quarto? —Ironizou.
Dio! Esse é meu último pensamento antes de ser puxada e seus lábios tomarem os meus. Eu nunca tinha sido beijada assim antes. Sinto-me devorada. Acabo me desequilibrando e caio sobre ele.Se eu estivesse iludida, ele seria irresistível. Mas não estou... mesmo sentindo seu cheiro absurdamente bom, mesmo louca para me render diante da maravilhosa sensação de seus lábios úmidos sobre os meus. Macios, maravilhosos; do seu corpo quente, me esforço para afastá-lo. E não digo força motora pois ele não me segura forte, não força a situação, ele simplesmente me beija. Digo força interior pois meu corpo traidor o quer e muito. Eu me levanto. Umedeço os lábios. O bad boy sexy me olha resignado, então o olhar dele desce para a minha boca, seus olhos escuros observando-me enquanto eu mordo o lábio inferior.Preciso ser forte!—Não quero que isso se repita. Não, sem a minha aceitação. —Eu digo com a voz incrivelmente forte. —Você realmente não sabe com quem está mexendo. Eu não sou como essas gar
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Dio mio, como essa palavrinha tem o poder de me desestruturar.
Antony se virou para mim.—Foi bom ver você. As crianças cresceram desde a última vez que eu as vi.Eu sorri para meu amigo.—Sim, crianças crescem muito rápido. E falando em crianças, o dever me chama. —Dei um beijo no rosto de Antony. Procuro os olhos de Lucas que parece tenso e procuro desanuviar o clima deixando claro que somos apenas amigos. — Vem almoçar qualquer Sábado em casa. Traga sua namorada. Julia, não é mesmo?Antony me encara antes de terminar de tomar sua bebida e coloca o copo sobre a mesa de centro.—Não estamos mais juntos. Terminamos.Eu me sinto sinceramente triste com isso. Eles pareciam tão bem.—Puxa, que pena.A forma como encolhe os ombros e gesticula deixa claro que ele não quer falar sobre isso.—Giovanna. —Sinto o cheiro de Lucas com sua proximidade e depois seu toque no meu braço. Um estremecimento de prazer percorre minha espinha. Eu o encaro. — Agora vá, eu e Antony precisamos conversar.A respiração fica presa dentro de meus pulmões quando observo seu
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Eu quero aliviar sua necessidade sexual por mim.
Final de semana é da família. É algo sagrado e que aguardamos ansiosamente. Sem compromissos, sem chamadas telefônicas, não há almoços de negócios, sem reuniões. Meu pai passou essa tradição para nós. Embora as lutas que tivemos no passado, fizeram com que muitas vezes nesses dias nos reuníssemos no quartel General.Bem, mas isso era passado, desde que Vincent assumiu vivíamos num mar de tranquilidade. E mais, desde que assumi o Cassino deixei de participar dessas reuniões, por isso me surpreendeu ter que participar de um no dia do baile à fantasia.Uma hora depois, eu, vestido com outra camisa e um boné virado para trás da minha cabeça estou no parque. Giovanna caminha com o carrinho à nossa frente e se senta em um banco à sombra diante de um lago. Marcello dorme tranquilamente. Eu seguro a mão de Felipe e o levo a borda. Ensino a ele a jogar rasteiramente uma pedra de forma que ela quique nas águas e só depois afunde.Felipe mostra-se frustrado por não conseguir, bate os pés no chã
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Finalmente uma mulher de fibra.
A casa dos Bertizollo está cheia. Parece dia de festa. Todas as famílias associadas e os parentes estão aqui para ver Salvatore, que já está em casa. Por recomendação médica, ele ainda precisa passar mais um dia acamado.Assim que entramos, somos recebidos por uma Felícia sorridente — e esse sorriso é um verdadeiro atestado de que Salvatore está bem. Logo somos levados até o quarto. Felipe está no colo de Lucas, e Marcello, no meu.Salvatore, ao nos ver, abre um sorriso de orelha a orelha. Lucas coloca Felipe no chão, e eu deito Marcello, que ainda dorme, ao lado do avô, aninhando-se docemente em seus braços.— Figlio mio, Giovanna e meus netos. Vocês fazem uma bonita família.— Sim, pai. Somos uma linda família. — Lucas sorri para o pai e logo depois me puxa para os seus braços. Estremeço com o contato, com o calor dele e o seu cheiro maravilhoso, agora ainda mais acentuado. Ergo os olhos para ele, tentando decifrar suas feições. Ele me olha de volta, enigmático. Lucas é tão difícil
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Você o ama
GIOVANNASentada à mesa da cozinha, observo Renata dar a mamadeira para o meu bebê. Marcello suga com aquela concentração típica de recém-nascido, e ela sorri, encantada com cada pequeno movimento dele. O ar tem um cheiro suave de leite morno e alfazema — a combinação perfeita de aconchego e rotina.— Dio! Que cafajeste! Fico triste por você, amiga. Lucas merece uma lição mesmo. — Ela se esforça para conter uma risadinha debochada. — Então? Nada ainda?— Nada. — Respondo, simples.O sorriso dela começa a escapar. Imagino que, para ela, isso pareça uma espécie de punição sutil — mas não é. Não se trata de vingança. Não é sobre ele. É sobre mim. Estou me redescobrindo, me valorizando, me reconhecendo. Pela primeira vez em muito tempo, estou olhando para mim mesma sem me anular.Respiro fundo. Essa conversa, para mim, não tem graça alguma.— E ele está aceitando tudo isso numa boa? — Renata pergunta com os olhos curiosos, atentos a cada nuance da minha expressão.— Sempre que pode, toca
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E se for escolhido… vai mudar sua atitude comigo?
Enquanto balanço Marcello nos braços, tentando fazê-lo dormir, a lembrança me atravessa como um vento gelado. É inevitável. Vitor, naquele mesmo quarto… pouco antes de morrer.Renata tinha sumido, e ele estava visivelmente nervoso:— Não queria aborrecer você, mas reparou que não tem mais tempo pra mim?Ele está impecável, de terno e gravata. Sempre tão preocupado em se mostrar digno para o pai. Me observa pelo espelho, ajustando a gravata.— Giovanna! Dio Santo! Você não vê que Vincent está de volta? Que preciso provar ao meu pai que sou a melhor escolha? Então não me enche! Vai se arrumar! Aliás, arrume esse visual desleixado.Respiro fundo, ferida.— Nem que eu me vestisse como a Renata você me notaria. A mulher que tanto admira… não pense que não percebi o jeito que olha pra ela. E o Lorenzo é um tonto que confia tanto em você, que não enxerga a cobiça nos seus olhos.Vitor para. Me encara. A testa franzida. Ele está decidindo se vai gritar ou minimizar.— Construí uma vida boa pr
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Ciúmes
GiovannaPouco tempo depois, nós, mulheres, ficamos no sofá tomando café fresquinho e jogando conversa fora. O ambiente era leve, com risadinhas e confidências triviais, enquanto os homens conversavam num canto mais reservado. Mas logo percebi que não era apenas uma conversa casual... eles haviam cercado Lucas. Os gestos contidos, os olhares cruzados, aquele ar de conspiração no ar. Estavam tentando convencê-lo de algo, era evidente.Ouvi meu nome de repente, como se alguém tivesse acionado um alarme dentro de mim, e só então me dei conta de que falavam comigo.— Giovanna querida, está com a cabeça no mundo da Lua?Sorri, um tanto sem graça, sentindo o rubor subir às minhas bochechas.— Desculpe-me.A verdade é que quando estou ao lado de Lucas, é quase impossível me concentrar. Minha atenção se volta para ele como se meu corpo inteiro estivesse em alerta constante, guiado apenas pelos sentidos. Cada sorriso dele parece me arrancar de mim mesma. Cada vez que seus olhos procuram os meu
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Quero que se afaste de Giovanna.
LUCAS— Quero falar com você em particular. — Disse com firmeza, sem esconder minha autoridade.— Tudo bem.— Não aqui. Vamos até a biblioteca.Ele me olhou por alguns instantes, mas não respondi. Apenas me afastei em direção à biblioteca, certo de que ele me seguiria. Assim que entrou, fechei a porta com força controlada.— Quero que se afaste de Giovanna.Antony reagiu com uma expressão que mesclava surpresa e mágoa.— Somos amigos.— Não aceito não como resposta. Sua interferência a tem confundido. Tem feito mal a ela.— Não ajo com piedade, ao contrário de você.Senti o sangue ferver.— O que sabe sobre mim?Agora sua expressão mudou. Não havia mais mágoa, apenas seriedade. E talvez... um tipo estranho de compaixão.— Você não a ama, Lucas. Quero que desista desse casamento. Se o fizer, estou pronto a assumi-la.Aquela frase atingiu em cheio um lugar dentro de mim. As sombras que antes me envolviam desapareceram. Tudo fazia sentido agora. Ele sempre a quis.— Dio. Fala a verdade!
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