Ele apenas segurou a sua mão, sabia que talvez esse era o único gesto que ela não interpretaria mal naquele momento. -Minha mãe em uma das últimas conversas que tivemos antes dela morrer falou pra mim que existem mudanças que são necessárias e existem tempestades que vem pro nosso bem. A sua dor, principalmente pelo bebê deve ser grande, mas e se você descobrisse isso muitos anos depois, não se sentiria pior ainda? -ela o olhou surpresa. -Eu nunca mais vou deixar ninguém se aproximar Saul, então, podemos apenas sermos amigos ou profissionais? Eu não posso, e não quero deixar acontecer nada assim ainda... -Quando eu te abraçar, ou falar que te amo, vai ser muito sério, vai ser de verdade, e eu não vou te soltar. -ele apertou a mão dela com mais força. Ele já a amava, mas aquela não era a hora pra isso, não era o dia, nem o momento, agora ela só precisava de alguém que escutasse e a entendesse, não precisava concordar ou discordar com nada, mas provavelmente não queria ser colocad
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