A manhã seguinte amanheceu com uma chuva fina batendo na janela. O clima estava frio, mas dentro do apartamento improvisado em que estavam hospedados, o calor entre Isabela e Leonardo era quase palpável. Após a prisão de Luana, a tensão ainda pairava no ar, mas a sensação de alívio por tê-la desmascarado era evidente.Isabela, enrolada em um robe de cetim cor vinho, caminhava descalça pelo piso de madeira, segurando uma caneca fumegante de café. Seus cabelos estavam soltos, ainda molhados do banho, e o cheiro do shampoo preenchia o quarto com um aroma doce e suave.Leonardo, sentado à beira da cama, a observava com um sorriso no canto dos lábios.— Você fica ainda mais linda com cara de quem dormiu cinco horas e carregou o mundo nas costas ontem.— E você continua sendo péssimo com elogios — ela disse, rindo, tomando um gole do café. — Mas obrigada, doutor charme.Ele levantou-se, usando apenas uma calça de moletom cinza, e aproximou-se por trás, passando os braços ao redor da cintura
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