O sorriso debochado de Giovanni estava estampado em seu rosto impecável, aquele rosto que parecia esculpido para provocar. Ele recostava-se na cadeira como se estivesse no trono de um império particular, os olhos fixos em Sophia com a calma perigosa de um predador diante de uma presa que, apesar de desesperada, ainda tentava fingir que tinha o controle.Ele se divertia. Com ela, com aquela situação. Com o jogo que, para ele, nunca deixará de ser um entretenimento delicioso.— Ouviu o que eu disse? — repetiu Sophia, com o queixo erguido em desafio, embora suas pernas tremessem sob o vestido.— Claro que ouvi, Sophia. — murmurou ele, com a voz baixa e arrastada, provocante, como um convite indecente disfarçado de conversa. — Estou ansioso para ouvir como pretende me impressionar hoje.Victor e Alberto, que estavam ao lado, se entreolharam em silêncio. O clima dentro da sala era evidente, mas antes que pudessem abrir a boca, Giovanni ergueu uma mão, dispensando-os com um gesto imperativo
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