A noite havia se instalado suavemente sobre o templo natural, tingindo de prata as bordas do lago e realçando os contornos das estalactites brilhantes no teto da gruta. Um silêncio respeitoso pairava no ar, como se até o vento se curvasse diante da presença milenar daquele santuário. A gruta parecia respirar com eles, viva, pulsante, acolhendo suas dúvidas e oferecendo paz.Amélia, ainda tomada pelas revelações da profecia, sentia seu corpo leve, como se um chamado antigo vibrasse em cada célula. Não conseguia dormir, e algo dentro dela, um sussurro silencioso, guiava seus passos para além da câmara onde estavam. Saiu da área do templo onde o grupo descansava e seguiu por um estreito corredor moldado pela própria natureza.Foi então que a luz da lua, penetrando por uma fissura alta da gruta, iluminou um caminho disfarçado por p
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