Quando abro a porta, me deparo com a última pessoa que imaginei ver novamente. Mas, depois de todas as revelações de hoje, já nem sei mais o que é possível ou não.A cobaia que "resgatamos" na Europa está bem ali, diante de mim. Diferente da última vez que a vi, agora ela parece uma adolescente comum—saia plissada, camiseta branca de gola, um colete por cima. Mas, observando melhor, percebo que ela é uma adolescente. Não deve ter mais do que dezesseis anos.Antes que eu possa reagir, ela simplesmente entra, como se já fosse parte do ambiente. Mais uma vez, me pego pensando sobre essa estranha confiança que certas mulheres parecem ter ao invadir moradias alheias.— Então é aqui que você se esconde. — Sua voz carrega um tom casual, como se fôssemos velhos conhecidos.Ela se vira para mim, estendendo a mão com naturalidade.— Prazer, eu sou Analisa.Antes que eu possa responder, um vulto se move rapidamente ao meu lado. G.E.S.S. surge como um raio entre nós dois, apertando a mão dela com
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