Inicio / Lobisomem / Esmeralda, a Luna Humana / Capítulo 11 - Capítulo 20
Todos los capítulos de Esmeralda, a Luna Humana: Capítulo 11 - Capítulo 20
37 chapters
Dúvidas
ELANão acredito que esse brutamontes arrancou o meu niqab e ainda rasgou tudo! Bem, eu não gosto de niqab, de qualquer jeito, foi imposição da megera da mãe de Amir, mas ele não tinha esse direito! Ainda saiu daqui irritado, falando que dormirei sozinha como se fosse uma punição.Lobisomem idiota, grosso, bruto, gostoso pra caramba!Nessas horas que vejo que estou ficando maluca. Estou num lugar estranho, cercada por seres ainda mais estranhos, e algo dentro de mim sente um prazer enorme em contrariar o líder bonitão dos monstros.Tenho medo do que tudo isso representa, mas estou confusa por sentir-me fortemente atraída por ele, como nunca me senti por homem nenhum. Tudo bem que ele é lindo demais, mas sentir vontade de rasgar a blusa dele e lamber o seu peito não pode ser considerado sanidade, pode?A tal de Dófona veio aqui fingindo ser amigável e disse-me que é impossível voltar para o meu mundo, porque o tempo passa diferente neste universo.Um dia aqui são anos na Terra.Por mai
Leer más
O Gama
O lobão cumpriu a palavra e enviou alguém com uma tigela de comida e algumas frutas. Não conhecia o prato, composto de diferentes carnes, um caldo ralo e pouco temperado.Duas mulheres trouxeram uma espécie de tina e encheram de água quente para eu tomar um banho, mas, estranhamente, nenhuma das duas me dirigiu palavra ou respondeu às perguntas que fiz. Apenas me olharam de soslaio e terminaram rapidamente, como se quisessem fugir da minha presença.Satisfeita e muito cansada, cai facilmente no sono naquela cama aconchegante coberta por tecidos macios e sedosos.Na minha posição, talvez se esperasse que não conseguisse dormir, mas abracei o travesseiro e o cheiro era tão bom e relaxante, que nem me lembro quando preguei os olhos.Pela manhã, lavei o rosto com a água deixada no jarro, e estava apertada para ir ao banheiro, que a Tenda não tem. Como esses lobos se viram? Fazem no mato?O aperto do chamado da natureza ficou maior do que o medo do que eu poderia encontrar lá fora, daí, pe
Leer más
Chanel - 1
ELA— Espera! Espera! — Disse forçando o meu pé no chão para que o Alfa parasse de andar.Ele estava me puxando pela mão, e ainda que tentasse me soltar, era como se ele fosse feito de pedra, não cedia e nem sentia minha oposição.— O que foi? — Perguntou, me olhando com aquela cara de gelo inexpressiva e magnética.— Eu preciso ir ao banheiro! — A minha bexiga já estava doendo e o Alfa permaneceu me encarando sem dizer nada.— Escuta, você mora numa barraca grande e talz, não sei se vocês fazem no mato, feito lobos, mas sem banheiro, não dá.O rapaz de nome Antero, cujos olhos voltaram ao castanho, mal escondeu o riso.— Vamos! — Disse o Alfa voltando a andar e me puxando pela mão.Eu parecia uma criança sendo puxada pelos pais, com os meus passos bem menores do que os dele, e o bruto nem se deu conta de que eu estava meio andando e meio correndo para acompanhá-lo.E eu nem sou tão baixinha assim, ele que é gigante, deve ter quase dois metros de altura, sem falar em todos esses múscu
Leer más
Chanel - 2
Confesso que, ao longo do tempo em que fui casada com Amir, por diversas vezes, imaginei ele levando uma surra violenta, na maioria, era eu quem estava batendo na cara dele. Porém, uma coisa é o que pensamos na hora da raiva e mágoa, outra coisa totalmente diferente é quando vemos uma figura patética, vulnerável, enfraquecida, toda machucada, implorado por ajuda.Ninguém tem o direito de acorrentar uma pessoa, agredi-la e afirmar que é para o bem dela. Para tonar tudo ainda mais bizarro, eu sentia um forte impulso de defendê-lo, não por ser quem era, mas por eu ser quem sou. Algo dentro de mim me fazia reagir como se fosse a salvadora dos fracos e oprimidos, uma super-girl sem poder nenhum e que, se não tomasse cuidado, estaria na mesma posição do mocorongo que tentava ajudar.— Com todo o respeito, Luna, o meu macho se recusa a se submeter a mim, uns dias na coleira não farão mal a ele!E lá vai o impulso incontrolável de dar voz a alguém em situação de risco…— Ele não é um de vocês
Leer más
Presentes
O problema de ser impulsiva é que não planejamos o passo seguinte, e agora estou enrolada numa toalha e não posso vestir as roupas que estava usando antes porque pisei nelas ao sair do chuveiro.Quem teria coragem de encharcar um banheiro tão bonitinho e imaculado?A toalha é bem grande e felpuda, macia como um bichinho de pelúcia. O Lobão sabe manter conforto.Quando estava na tenda do Alfa, achei que eles eram um tipo de bárbaros ou nômades que viviam primitivamente, mas estou rodeada do que há de melhor em necessidades e modernidades quando o assunto é toalete do século XX!A porta do banheiro abriu de repente e eu soltei um grito de susto e agarrei a toalha para que não caísse do meu corpo. O Alfa entrou e parou diante de mim. Os seus olhos não desviaram dos meus, mas eu notei com o canto dos olhos que ele fechou as mãos em punho com força.— Hey, você não pode sair entrando assim! E se eu estivesse nua?As mãos dele se fecharam ainda mais apertadas e acho que estavam tremendo um
Leer más
Coração em paz - 1
A Síndrome de Estocolmo é um fenômeno psicológico que ocorre quando uma pessoa desenvolve uma ligação emocional com o seu sequestrador ou agressor, e começa a ter sentimentos de simpatia, empatia ou até mesmo amor por essa pessoa.Só isso pode explicar eu fechar os olhos e deixar um lobisomem me beijar. Um LO.BI.SO.MEM! Um monstro de filmes de terror, um assassino sanguinário comedor de carne humana (isso eu ainda não vi, mas é efeito da ansiedade)— Você come humanos? — Perguntei antes que conseguisse controlar a boca, e afastei-me dele alguns passos seguros. Só três, porque, estranhamente, ficar longe dele me dava agonia.O Alfa me encarou do seu jeito frio, mas havia um brilho diferente nos seus olhos quando passou a língua pelos lábios enquanto me encarava.— Humanos, não, mas adoraria comer você agora.Oh, Allah… A minha mente dizia: corre, ele é um dos sequestradores, ele mesmo disse que é malvado. Mas a minha amiga de baixo dizia o contrário.Nunca senti prazer sexual, Amir foi
Leer más
Coração em paz - 2
Ele grunhiu, entrando em mim, ao fundo, uma parte do meu cérebro tentava gritar que eu estava fazendo algo muito errado, que nem conhecia aquele homem… Lobo… sei lá… Síndrome de Estocolmo…era isso,., eu estava sendo manipulada pela síndrome do… de…Ele girou o quadril, entrando e saindo de mim. Grunhindo na minha boca.“Síndrome de Estocolmo” Gritou um neurônio enjoado do meu cérebro pela última vez.Que se dane!Eu jamais me senti daquele jeito antes, por que me privaria agora? Liberei o meu lado foda-se e curti o homem que estava me enlouquecendo com o seu corpo.Homem não, lobisomem.Dane-se!Segurei a sua nuca, investi mais no beijo, ele grunhiu alto, se movendo dentro de mim com mais vigor. O meu corpo tinha vontade própria, se movendo no ritmo dele, encontrando o nosso encaixe.“ Alfa, mais forte! Bota com raiva!"Ok, eu nunca planejei falar algo assim, e por uma fração de segundo, me envergonhei de mim mesma, mas a reação dele, gemendo alto e metendo com tudo o que tinha, fez v
Leer más
Carência - 1
ELAAcordei, o teto claro diante dos meus olhos. Pisquei algumas vezes, a minha mente brincando de reviver o que tinha feito com o lobisomem.Gente, eu transei com um lobisomem!E foi bom!Eu estava deitada, ainda com o vestido de antes, sem a roupa de baixo…Ah…Eu era uma estrela-do-mar, sozinha na cama, braços e pernas abertos, barriga para cima e devia estar bem idiota com o sorriso bobo incontrolável.Virei para o lado, a minha amiga de baixo estava dolorida, e mordi os lábios lembrando de como senti que o bilau do Alfa é enorme. Tá, imagino que seja verdade que tamanho não é documento, pois o lobão sabe usar a máquina que tem e ser grande foi só um bônus para a minha fantasia de leitora de livros de máfia.Olhei em volta, tentando ouvir o barulho do Alfa em algum lugar, mas, estava um silêncio melancólico no quarto. Espreguicei-me, para ver se o universo transferiria alguma energia para o meu corpo esgotado, e levantei.Eca, algo escorreu pelas minhas pernas quando fiquei em pé
Leer más
Carência - 2
Eu zanzei pela casa, visitando os cômodos, todos muito bem decorados e vazios de energia de gente. Achei a cozinha, e tinha todo o conforto e modernidade do século XX, geladeira grande, fogão de seis bocas, micro-ondas… Eles têm eletricidade aqui?Que pergunta idiota, claro que tem, as luzes não se acendem sozinhas.A porta abriu com força, e ouvi passos correndo na minha direção. Me virei para a entrada da cozinha segurando uma coxa de frango assado na mão e a boca cheia.A angústia passou, eu estava contente simplesmente em ver o Alfa diante de mim. Ele parou na entrada, me olhando como se fosse a primeira vez que estava me vendo.— Está desperta!— Humhum…— Respondi, não ia falar com a boca cheia.Ele veio até mim e me abraçou apertado, esmagando a minha cara no seu peito. Acho que sujei a camisa dele de gordura…— Você me assustou, fêmea.Engoli o que estava comendo e respondi:— Foi mal! Dormir tanto não estava nos meus planos!Ele fez que sim com a cabeça, me olhou de cima a bai
Leer más
A Natureza do Alfa
Algumas coisas na vida eram símbolos de alegria para mim, que me faziam sentir feliz: Passeios em família, antes de mamãe morrer; correr entre as flores no jardim do parque central da cidade onde nasci, comer morangos frescos com chocolate derretido, tomar banho de chuva no verão, ouvir histórias antes de dormir, ser abraçada após um pesadelo, cantar a minha melodia favorita tocando violão…Nada se comparava ao que o Alfa me presenteou ao colocar a cabeça entre as minhas pernas e lamber a minha amiga de baixo como se fosse um sorvete. A sua língua quente e molhada se movendo com maestria, estimulando o meu clitóris, com a barba arranhando de leve a parte interna das minhas coxas. O som que ele emitia em resposta a cada gemido que escapava da minha boca, as suas mãos apertando as minhas nádegas, erguendo o meu quadril para ter mais acesso a mim.Vislumbrei o tsunami de sensações se aproximando de novo, intenso, vivido, crescendo continuamente como uma energia divina.Os franceses chama
Leer más
Escanea el código para leer en la APP