RavenaO rei estava calado, olhando para a noite na varanda do chalé. Seus cabelos dourados ondulavam em torno de sua cabeça e ombros, como um halo celestial banhado pela luz da lua.É a terceira noite do meu cio, e mais uma vez a necessidade que sentimos, Laha e eu, nos sufoca em desejo desesperador. Dentro do rio, a água gelada já não me trazia alívio como tinha acontecido durante o dia. Desde a noite em que eu me transformei naquela besta, tenho sofrido dores insuportáveis para me manter longe do rei.A ideia de atacá-lo novamente me enchia de pavor, eu não suportava a ideia de machucar o nosso companheiro, mesmo que ele não sentisse dor. O rei me aliviava com seus dedos sempre que minha febre ficava insuportável, a ponto de me fazer gritar de dor. Mesmo que eu estivesse derretendo sob suas mãos, ainda podia ver através da névoa de prazer, o quanto ele estava tenso e concentrado.Olhando meu reflexo magro na água, pensei no que ele via todas vezes que olhava para mim. Um esq
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