Se eu puder fugir dele o máximo possível, farei isso. Ele possui o poder de abalar as minhas estruturas, de me manter sob seu controle doentio e sutil. O que me apavora, no entanto, é o medo de sucumbir à minha própria escuridão, de me perder no mesmo abismo em que ele parece viver. O pensamento de brincar com ele, e de gostar e muito, me assusta, mas há uma parte de mim irresistivelmente atraída por esse perigo.— Está tudo bem? — Noah pergunta, retirando meu prato e o dele para levar até a lava-louças. Sua presença é um bálsamo reconfortante, uma âncora em meio ao turbilhão
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