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Todos los capítulos de Casamento Secreto com o meu Chefe: Capítulo 151 - Capítulo 160
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Milagres acontecem
Laura Stevens – Dois dias depoisO quarto de hospital estava em silêncio, quebrado apenas pelo bip dos monitores. A luz suave entrava pela janela, iluminando as feições serenas de Christian. – Ele estava corado e respirava com firmeza, mas ainda não havia acordado.Eu estava ali, sentada ao lado da cama, entrelaçando firmemente a minha mão com a dele. Eu não havia dormido direito nesses dois dias, me recusando a sair dali por um segundo sequer.Mark garantiu que Nathan seria encontrado. Eu acreditava nele, mas cada minuto sem notícias era uma tortura.Eu estava sentindo meu corpo pesado, cansado. Eu já nem sabia mais distinguir o que era sonho e realidade por causa da exaustão e finalmente acabei cedendo ao sono.Não sei por quanto tempo exatamente eu dormi, quando de repente, senti alguém tocar meus ombros.Minha mente demorou um instante para processar, mas quando ergui a cabeça, me deparei com um rosto familiar.— Dom… — Minha voz saiu rouca e embargada.O alívio me atingiu com for
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Eu prometo!
Laura Stevens –Eu me aproximei dele, sentindo meu coração martelar dentro do peito.As palavras de Christian ecoavam em minha mente, cada sílaba carregada de um tom rouco e exausto, mas inegavelmente possessivo. Ele estava ali, acordado, me olhando daquele jeito intenso, como se eu fosse a única coisa que importava para ele.Mal sabia ele que, era ele quem era o meu tudo.Me sentei na beira da cama, deslizando suavemente os meus dedos pela pele do seu rosto, enquanto o olhava com atenção.— Eu achei que fosse te perder... — Sussurrei, sentindo minha voz embargar.Os olhos dele se suavizaram por um instante, e sua mão trêmula encontrou a minha.— Nunca mais diga isso. Eu nunca vou te deixar. — Sua voz era baixa, mas carregada de determinação.Ele apertou minha mão com força, como se quisesse me provar que estava ali, vivo e não ia a lugar nenhum.Engoli em seco, sentindo o alívio misturado com a avalanche de emoções dos últimos dias.— Você está aqui... — soltei um riso fraco, sem per
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Sob nova direção
Cristian Müller –O cheiro sutil dos cabelos de Laura me envolvia enquanto eu afagava seus fios, mantendo-a nos meus braços.Eu precisava desse toque, dessa proximidade. Ela era o meu ponto de equilíbrio, a única coisa que me impedia de sucumbir à exaustão que ainda pesava sobre meu corpo.O barulho da porta se abrindo me tirou do momento. Levantei o olhar e vi Dominic entrar, acompanhado pelo médico.O doutor se aproximou, me analisando com olhos clínicos antes de perguntar:— Como está se sentindo, senhor Müller?Me endireitei levemente na cama, respirando fundo antes de responder:— Estou bem. Posso ir embora?O médico soltou um suspiro, balançando a cabeça em negação.— Sem chances. Você perdeu muito sangue e seu abdômen foi costurado. São no mínimo, quinze dias de repouso conosco.Meus olhos se estreitaram, minha paciência começando a se esgotar. Antes que eu pudesse rebater, outra voz se fez presente no quarto:— Não se preocupe, doutor. Ele vai respeitar os dias de descanso.Mi
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As buscas pela verdade
Laura Müller - Eu voltava para o quarto de Christian quando algo me chamou a atenção no corredor.Uma enfermeira passou apressada, com os saltos tilintando contra o piso de porcelanato branco. Algo nela não parecia certo. A postura tensa, o olhar esquivo… Como se estivesse fugindo de alguma coisa.Franzi o cenho, parando no meio do caminho. Ela saiu da sala de medicação. Em seguida, outra enfermeira apareceu, empurrando uma bandeja de metal com medicamentos organizados em seringas e frascos.Segui seus passos sem hesitar, minha intuição gritando dentro de mim.Ela entrou no quarto de Christian sem sequer bater na porta. E assim que eu atravessei a entrada, a vi preste a aplicar algo na veia de Christian.— NÃO! — Gritei correndo até lá.Em um impulso, alcancei a bandeja e a derrubei no chão. Todos no quarto me olharam surpresos e então eu a ameacei.— Você não vai aplicar nada nele! — cuspi as palavras, apontando para a enfermeira.Mark deu um passo à frente, mantendo os olhos afiado
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Não temos tempo para fragilidades
Laura Stevens -O quarto mergulhou em um caos imediato.As enfermeiras estavam estáticas, algumas tremendo, outras se afastando como se tivessem acabado de perceber que quase foram cúmplices de um assassinato.O médico engoliu em seco, com os olhos completamente arregalados.— Isso... Isso não é possível.Mark o olhou com frieza e pegou o telefone, exibindo seu olhar enfurecido.— Fechem todas as saídas do hospital. Ninguém entra, ninguém sai sem passar pela segurança. Quero todas as imagens das câmeras do último andar imediatamente.Meu coração martelava dentro do peito.Christian se mexeu ao meu lado, alcançando as minhas mãos as segurando em seguida. Ele apertou meus dedos e eu pude sentir suas mãos frias e úmidas. Então o olhei.Seus olhos azuis estavam seguindo os meus e então, seus lábios se mexeram:— Você me salvou. Obrigado, amor. – Disse ele, com um tom firme, porém baixo.Minha garganta se apertou. Eu não conseguia o ver tão fragilizado daquela forma, mas não podia deixar
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Hora de Agir
Christian Müller –Confesso que, estar em casa era bem melhor do que a visão mórbida de um hospital, ainda mais um lugar que eu não tinha confiança.A dor no meu corpo era constante, mas tolerável.O efeito da medicação me deixava pesado, minha cabeça afundava no travesseiro, e eu senti meus olhos se fecharem sem que pudesse evitar. – A sensação de estar vulnerável era horrível, pois, eu nunca quis que Laura pensasse que não sou capaz de cuidar dela.O quarto estava silencioso, apenas o som distante de passos pelo corredor e algumas vozes abafadas.Não sei quanto tempo se passou, mas quando abri os olhos novamente, vi Laura ao lado da mesinha onde estavam os medicamentos. Seus dedos delicados analisavam os frascos antes que o enfermeiro os colocasse na bandeja.— Está tudo certo? — Minha voz saiu rouca.Ela se virou e sorriu levemente, caminhando até mim.— Oi. Como está se sentindo? – Perguntou ela com um timbre doce.Senti suas mãos segurarem as minhas, massageando-as com delicadeza
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Uma promessa de amor
Laura Stevens –Vi Dominic e Mark saírem do quarto e assim que a porta se fechou, me virei para Christian, sentindo meu sangue ferver.— Espera aí... — Minha voz saiu baixa, mas carregada de fúria. — Você sabia do nosso filho esse tempo todo?Christian me olhou por um momento, respirando fundo, como se pesasse suas palavras antes de responder.— Descobri há poucos dias.Meu coração disparou. Um frio percorreu minha espinha ao processar suas palavras.— Por que diabos você não me contou, Christian? — Exigi, cruzando os braços, tentando conter o tremor de raiva que tomava conta de mim.Ele virou o rosto para o lado, cerrando o maxilar. Um gesto pequeno, mas o suficiente para me fazer perder o controle.— Por que cacete você não me falou do Nathan? — Minha voz se elevou, o tom carregado de dor e indignação. — Onde o meu filho está, Christian?Andei de um lado para o outro, tentando processar tudo, até que voltei até ele e apontei o dedo em seu rosto.— Por acaso isso é um plano seu?Ele
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O tão esperado reencontro
Christian Müller –A tarde não estava muito quente, mas estava em uma temperatura agradável para que o parque estivesse repleto de crianças brincando.Segurei firme a bengala em minhas mãos e comecei andando com dificuldade até a balança, acompanhado por mais oito dos seguranças.Sair de casa escondido de Laura teria que me render um bom motivo para escutar os surtos dela quando eu chegasse de volta.Respirei fundo o avistando ao longe; Nathan se balançava com um sorriso nos lábios, sendo lançados para o senhor que o acompanhava. Ele estava completamente alheio do que verdadeiramente estava acontecendo.A cada passo que eu dava em direção ao pequeno, senti meu coração disparar; como era bom saber que, depois de tudo ele estava ali, bem, com vida.Respirei fundo segurando firmemente a bengala, quando de repente, o pequeno desceu da balança e quando seus olhos encontraram os meus, um sorriso ainda maior surgiu em seus lábios.— Papai! – A voz dele cortou todo o lugar, como se somente aq
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O peso da culpa
Laura Stevens –O ar na sala parecia pesado, carregado por tudo o que não foi dito, por todas as feridas abertas ao longo dos anos.Christian estava sentado ao meu lado, com sua presença firme e imponente como sempre, mas era o homem diante de nós que tornava tudo mais difícil.Meu pai.O homem que me olhava agora com os olhos marejados, completamente comovido, como se finalmente estivesse enxergando algo que passou a vida toda ignorando.Ele deu um passo hesitante à frente e então, sem pensar duas vezes, caiu de joelhos diante de mim, me deixando surpresa.— Filha... — Sua voz saiu trêmula, carregada de dor. — Eu sinto muito.Aquelas palavras ecoaram pela sala, mas não aliviaram a dor que pulsava dentro do meu peito.Ele segurou minha mão com força, como se tivesse medo de que eu desaparecesse diante dele.— Eu... Eu negligenciei você, minha própria filha. — Seus dedos apertaram os meus, e ele abaixou a cabeça, como se não tivesse coragem de me encarar. — Eu não sabia o que fazer qua
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Por que isso sempre acontece?
Laura Stevens –O silêncio que se instalou depois daquelas palavras foi sufocante.Eu ainda sentia meu coração martelar no peito, enquanto eu ainda tentava processar tudo o que ele havia dito.— O que quer dizer com isso? — Minha voz saiu mais firme e a minha mente exigia todas as respostas.Meu pai passou a mão pelo cabelo, deixando sua respiração irregular, como se cada palavra que estava prestes a dizer fosse um peso sobre seus ombros.— Eu achei que estava lidando com só mais uma mulher sedenta por vingança... Mas não. — Ele balançou a cabeça lentamente, como se ainda estivesse tentando entender a dimensão daquilo. — Ela é muito mais do que isso. Andressa é doente.Meu estômago se revirou.— Doente? – Perguntei completamente confusa.Ele assentiu, deixando seu olhar perdido, assombrado por algo que ainda não compreendíamos completamente.— Eu a ouvi. — Ele respirou fundo, como se reunir coragem para continuar. — Andressa e Linda estavam conversando... falando sobre você, filha. So
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