Todos los capítulos de Um amor além do preconceito - Ceo: Capítulo 151 - Capítulo 159
159 chapters
151- Hot
Camila narrando :Assim que o carro parou, meu coração já tava batendo acelerado. Eu desci meio sem acreditar que ele realmente tinha feito aquilo. Guilherme deu a volta e veio até mim com aquele olhar que misturava desejo, cuidado e certeza.Ele foi até a recepção e, claro, pediu o melhor quarto. Discreto, reservado, com tudo que a gente merecia, e mais um pouco. Quando a porta do quarto abriu, eu parei por um instante, surpresa.O quarto era lindo.A decoração era elegante, nada exagerada. Luz baixa, lençóis brancos impecáveis, um espelho enorme na cabeceira da cama, e uma banheira de hidromassagem ali no canto, com pétalas e luz de LED em volta. Parecia até cenário de filme.— Meu Deus, Guilherme... — murmurei, olhando em volta. — Isso tudo foi de propósito, né?Ele só sorriu de canto e veio na minha direção, devagar, com aquela calma perigosa que só ele tem. Me puxou pela cintura e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, colou os lábios nos meus.O beijo foi intenso. Quente. A
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152- hot
Guilherme narrando:Eu tava virado num vulcão. Nunca pensei que uma mulher ia me deixar nesse estado. Mas a Camila… porra, a Camila me desmonta com um olhar. Quando eu vi ela ajoelhando na minha frente e chupando daquele jeito… eu perdi qualquer controle que tinha.Gozei na boca dela igual um moleque. E ela ainda me olhou com aquele sorrisinho safado, como se soubesse que tinha me vencido. Mas o jogo só começou ali.Ver ela se contorcendo na minha boca, gozando nos meus dedos, foi tipo… a confirmação que eu precisava. Essa mulher era minha. De corpo inteiro. E eu ia provar isso pra ela.Quando meti na bucetinha dala, e senti o quanto ela era apertada, quente, molhada… eu soube. Nunca mais ia conseguir comer outra mulher sem lembrar do jeito que ela geme, do jeito que ela me chama de “meu”, da forma que o corpo dela encaixa no meu como se tivesse sido feito sob medida. Eu nunca tinha esquecido disso.Eu tava dentro dela, estocando fundo, gemendo no ouvido, puxando os cabelos, marcando
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153- Dia seguinte
Camila narrando:Um dia depois :Acordei com a luz do sol invadindo o quarto pelas frestas da cortina e um silêncio gostoso enchendo o espaço. Virei devagar, e lá estava ele… Guilherme, deitado ao meu lado, de costas, com aquele jeitinho de quem finalmente tava em paz.Sorri sozinha, abraçando o travesseiro, com o coração leve. Parecia que tudo que tinha acontecido era um sonho… mas meu corpo lembrava que tinha sido bem real. Ficamos a tarde toda naquele motel e só voltamos pra casa bem tarde, foi tudo tão maravilhoso.Do nada, o celular dele começou a tocar em cima da cômoda. O som meio abafado fez ele se mexer, levantar devagar, ainda sonolento. Vi quando ele pegou o celular e olhou o número, franzindo um pouco a testa. Depois saiu do quarto e foi pra sacada, só de calça de moletom, com o celular no ouvido.Eu fiquei ali, deitada, só ouvindo de longe, ainda com aquela preguiça boa de quem não queria que a manhã passasse.— Alô? — ele atendeu, com a voz rouca de quem tinha acabado de
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154- Meu pai
Camila narrando:Fiquei em silêncio por alguns segundos. Minha mente tava tentando absorver o que o doutor tinha acabado de dizer, mas parecia que as palavras tinham ficado flutuando no ar.– Você é filha biológica do senhor Jorge.Ouvi isso, entendi, mas não senti de imediato. Era como se minha alma tivesse levado um empurrão e estivesse tentando encontrar o equilíbrio de novo.Olhei pro Seu Jorge. O olhar dele tava firme no meu, mas tinha emoção ali. Muita. E talvez um pouco de arrependimento também.— Eu… — tentei falar, mas minha voz falhou. Respirei fundo, baixei o olhar e comecei de novo. — Eu não sei nem o que dizer.Ele deu um passo à frente, com cuidado, como se tivesse medo de me assustar.— Você não precisa dizer nada agora. Eu só queria que soubesse da verdade. Eu… eu errei muito, Camila. Fui ausente. Mas nunca soube de você. Se tivesse nascido...— Não adianta mais o se, né? — cortei, sem dureza, mas com firmeza.Guilherme colocou a mão sobre a minha, me dando aquele apoi
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155- Perdeu o bebê
Guilherme narrando:Eu dirigia em silêncio, mas minha mente tava acelerada. Camila do meu lado, quieta, olhando pela janela com aquele olhar perdido, e eu ali, sem saber como aliviar o peso que ela tava carregando. Eu sentia. Sentia no jeito que ela respirava, no jeito que mordia o canto da boca, como se estivesse tentando segurar o mundo dentro de si.A parada na padaria foi mais por mim do que por ela. Eu precisava que ela comesse, respirasse, lembrasse que o mundo ainda tava girando.E ela foi. Não reclamou, não discutiu. Sentou na mesa, comeu devagar, com a cabeça em outro lugar, mas ficou ali comigo. E isso já era tudo.Agora, no carro, indo pra empresa, eu só queria cuidar dela da melhor forma que eu soubesse, dando suporte, espaço, presença.Estacionei na nossa vaga, desliguei o carro e olhei pra ela.— Tá pronta?Ela respirou fundo, olhou pra frente e respondeu:— Tô. Vamos trabalhar.Descemos, entramos pela garagem e pegamos o elevador. O silêncio entre a gente não era pesado
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156- Briga
Camila narrando :Depois que o Guilherme saiu, a sala ficou estranhamente silenciosa. Eu fiquei ali, sozinha, mergulhada no trabalho, tentando seguir a vida como se tudo estivesse normal. Mas não tava. Nem de longe.As planilhas estavam abertas no meu computador, os e-mails chegando um atrás do outro, o telefone tocando de tempos em tempos. Me obriguei a focar. Marquei duas reuniões, respondi pendências, aprovei um orçamento. Quanto mais eu ocupava a mente, mais eu sentia que tinha algum controle da situação.Mas o nó no peito continuava ali.Umas duas horas depois, senti o estômago reclamar. Resolvi levantar e ir até a copa pra tomar um café. O caminho pelo corredor foi rápido, mas parecia que cada passo me lembrava da vida bagunçada que eu tava tentando organizar.Cheguei na copa e encontrei a Priscila, uma funcionária antiga que eu conhecia desde antes de assumir como assistente do Guilherme. Ela era gente boa, simpática e sempre tinha uma palavra leve na ponta da língua.— Oi, Pri
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157- Cuidado
Guilherme narrando:Eu abracei ela como se minha vida dependesse disso.Sentia o corpo da Camila tremendo nos meus braços, e cada soluço que escapava dela era como uma facada no meu peito. A raiva ainda fervia em mim. Eu queria ter matado aquele desgraçado. Queria ter acabado com ele ali mesmo, com as próprias mãos.— Nunca mais… — repeti, com a voz rouca, minha boca encostada no cabelo dela. — Eu juro, amor, nunca mais ninguém vai fazer isso contigo.Ela segurava minha camisa com tanta força, como se tivesse medo que eu fosse soltar. Mas eu não ia. Eu tava ali, por ela. E ia continuar por ela, custasse o que custasse.Ficamos assim por uns minutos, até o corpo dela começar a acalmar.— Vem, senta aqui um pouco — falei, levando ela até o sofá da sala.Ela sentou e eu fiquei de joelhos à frente dela, segurando suas mãos. Os olhos dela ainda estavam marejados, mas agora me olhavam com firmeza.— Eu devia ter matado aquele verme… — falei entre os dentes.— Não fala isso — ela sussurrou.
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158- irmãs
Jorge narrando:Saí da clínica com a cabeça fervendo, o coração apertado. Camila… minha filha. Minha. De sangue.Eu nunca soube. Nunca ninguém me contou. Se eu tivesse tido essa chance antes, se eu soubesse da existência dela, tudo teria sido diferente. A vida dela teria sido outra. E a minha também.Entrei no carro, mas não consegui dirigir. Só fiquei ali, com as mãos no volante e o olhar perdido. Depois fui pro hotel onde tô hospedado desde que cheguei no Rio. Subi pro quarto e fiquei andando de um lado pro outro, feito um leão enjaulado.Tinha uma pergunta me martelando sem parar: Como vou contar isso pra Jamile?Ela sumiu. Faz dias que não atende minhas ligações, não responde mensagem. Desapareceu do mapa. Peguei o celular, liguei pra ela mais uma vez. Chamou. Chamou. E nada.Suspirei fundo, frustrado, e abri o WhatsApp. Mandei mensagem. Silêncio. Já tinha deixado aviso na portaria do prédio dela pra me informarem caso ela aparecesse, e até agora, nada.Resolvi tentar mais uma ve
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159- Jamile
Jamile narrando:Quando meu pai disse que era pai da Camila… eu surtei.A cabeça girou, a respiração travou e, por dentro, tudo virou um caos. Eu não conseguia aceitar, não podia. Era mentira, só podia ser. Aquela vadia não podia ser minha irmã.— Eu não acredito! Isso é mentira! — gritei, com os olhos arregalados, sentindo o sangue subir pra cabeça. — Aquela VADIA não pode ser minha irmã! EU ODEIO ELA! — berrei, jogando a taça longe. O vidro estourou contra a parede e se espalhou no chão, feito estilhaço do que sobrou da minha calma.Meu pai se aproximou de mim, firme, sério, com aquele olhar que ele só usava quando queria me colocar no lugar.— Para, Jamile. Já passou da hora de você ser adulta e enfrentar os problemas de frente.— Eu ODEIO ela! Ela não pode ser minha irmã! NÃO PODE! — gritei, fora de mim, socando a parede com tanta força que a dor subiu direto pro braço.Ele ficou em silêncio por um segundo, como se estivesse escolhendo bem as palavras. Então veio seco, firme, dire
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