Todos os capítulos do O CEO E A NOIVA FUGITIVA DO MAFIOSO : Capítulo 51 - Capítulo 60
60 chapters
CAPÍTULO 51 – LIMITES INVISÍVEIS
Pablo segurou o braço de Viktor antes que ele pudesse sair, mas imediatamente se arrependeu quando viu o olhar assassino que recebeu em troca. — Senhor, por favor, me escute! — sua voz saiu mais alta do que pretendia, quase suplicante. Existe um fator que torna invadir o Haras dos Castellani extremamente perigoso!Viktor girou lentamente, seu rosto uma máscara de fúria contida. — Que fator seria esse, Pablo? E escolha suas próximas palavras com muito cuidado. O subordinado engoliu seco antes de explicar: — Os Castellani são protegidos pela Bratva de Ouro.Viktor ficou imóvel por um segundo. — A *Bratva de Ouro? Aquela organização criminosa brasileira? Não me diga que o playboy e sua família fazem parte da máfia?— Não, senhor. Os Castellani não são mafiosos. Mas para Bratva são... intocáveis.— Isso não faz sentido! — Viktor esmurrou a parede, fazendo um quadro cair com estrondo. Por que diabos uma organização criminosa protegeria uma família limpa?Pablo respirou fundo antes
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CAPÍTULO 52 – DOIS MESES DE DISTÂNCIA  
Ravi ergueu o olhar em direção a Gabriel, um misto de compreensão, incredulidade e tristeza em seu rosto. Afinal desde criança, ele e Heitor haviam sido criados com orgulho do legado dos pais - não apenas pelos empreendimentos de sucesso, mas pelo trabalho incansável em hospitais, orfanatos e comunidades carentes. Quando Heitor se casou com Natália, o alcance de suas ações filantrópicas triplicara. A esposa do irmão, com seu coração generoso e contatos influentes (incluindo o apoio do pai Miguel e seus sócios), transformaram a fundação da família em uma força ainda maior.  Voltando-se para Gabriel, Ravi franziu a testa:  — Minha família sempre ajudou quem precisa, isso é fato. Mas o que exatamente nossas obras de caridade têm a ver com a Bratva de Ouro?Gabriel inclinou-se para frente, os cotovelos apoiados nas pernas:  — É simples, Ravi. Viktor não pode simplesmente invadir o Haras sem desencadear uma guerra com a máfia br
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CAPÍTULO 53 – ROSA HERNÁNDEZ
O ar no escritório ficou pesado. Ravi apertou as mãos de Malú, sentindo os dedos dela gelados contra os seus, mas quando olhou nos olhos verdes que tanto amava, viu não medo, mas uma determinação de aço que o encheu de orgulho.— Bem e para onde exatamente você pretende levá-la, mesmo? Ainda não respondeu — Ravi perguntou novamente, com  a voz mais áspera do que pretendia. — É realmente seguro? Malú ficará confortável?Gabriel respirou fundo, seus dedos se entrelaçando sobre os joelhos. — Depende muito da decisão da Malú. O lugar que tenho em mente... talvez ela não queira ir.Malú franziu a testa, seus olhos estreitando-se. — Onde você quer me levar, Gabriel?— Minha irmã… — Gabriel começou cuidadosamente — antes de explicar, você precisa saber que nosso pai tem..— Não! —  Malú levantou-se abruptamente, suas mãos cerradas em punhos. — Breno Hernández pode ser seu pai, Gabriel, mas n
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CAPÍTULO 54 — VOCÊ É A ÚNICA, MINHA LINDA!
Malú voltou a olhar para Gabriel, sorrindo entre lágrimas, principalmente quando ele mencionou May, sua irmãzinha. Ravi, porém, interrompeu com uma pergunta impaciente:  — E onde mora sua tia? É muito longe daqui?  Gabriel sorriu, tentando evitar a pressão:  — Não pretende mesmo confiar em mim, não é, Ravi?  — Não é isso — respondeu ele, cruzando os braços. — Preciso saber para onde minha garota está indo. Senão, vou morrer de aflição.  Malú sorriu, comovida com a preocupação dele. Gabriel, então, cedeu:  — Bem, a Tia Isabel mora perto, mais especificamente em Cesário Lange.  Antes que Ravi pudesse insistir, Gabriel completou, sério:  — Mas quanto menos informações você tiver, melhor. Ok?  Relutante, Ravi concordou. Então olhando para ele, Gabriel, segurou as mãos de Malú, e acrescentou:  — Tem mais uma coisa. — Fitou Ravi, que beijava a outra mão de
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CAPÍTULO 55 — É UMA BOA NOTÍCIA!
Quando Luna desmaiou, o quarto mergulhou no caos. As mulheres correram até ela, enquanto Diana ordenou com voz firme: — Alguém ligue para o médico da família! E tragam os homens lá de baixo, agora! Natália atendeu ao chamado, discando rápido, enquanto Malú desceu as escadas em disparada. Seus passos ecoaram pelo corredor até encontrar o marido de Luna, Cristiano, que conversava com Eduardo e Lucas no jardim. Ravi, Gabriel e Miriã, ao ouvirem o alvoroço, subiram as escadas juntos, com os rostos totalmente tensos e preocupados. Cristiano já estava no quarto quando os outros chegaram. Ele segurava Luna e a deitava na cama, as mãos trêmulas apertando as dela, enquanto murmurava palavras incoerentes de medo. — Por favor, acorda… — Sua voz falhava, os olhos vidrados no rosto pálido da esposa. Quando o médico chegou, com a respiração ofegante de quem correrá, os minutos pareceram horas. E Luna já estava consciente, mas fraca, quando ele entrou. Com um gesto autoritário, o doutor ped
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CAPÍTULO 56 — QUERO QUE ME PROMETA!  
Nesse momento Malú engoliu em seco e ao encarar Ravi, o silêncio no quarto pesava como um véu denso. Ravi segurou as mãos dela com carinho, porém sentindo-as tremerem levemente. Ele não suportava vê-la encolher-se como uma folha ao vento, como se o desejo que sentiam fosse algo a ser escondido. Ou pior: como se ela fosse culpada por algo. Puxou-a pela cintura, sentindo-a hesitar antes de se acomodar em seu colo. Seus dedos traçaram círculos lentos nas costas dela, mas sua voz era firme: — Você pode me prometer uma coisa, Malú? Ela arqueou uma sobrancelha, tentando disfarçar a tensão com um sorriso: — Prometer o quê? — Que nunca vai fingir. — Ele inclinou-se para frente, até que seus narizes quase se tocassem. — Nunca vai dizer "sim" só para me agradar. Nunca vai esconder um "não" atrás de um sorriso, não sou ele Malú.Malú engoliu seco. A menção implícita a Viktor pairou como um fantasma entre eles. Seus dedos contraíram nas pernas dele, e Ravi viu o exato momento em que a me
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CAPÍTULO 57 – QUE PROVAS SÃO ESSAS?
Enquanto dirigia, Gabriel espiou pelo retrovisor e avistou Olga e May no banco de trás. Preocupado, perguntou, suavizando a voz: — Ela está bem? Confortável? Olga e Malú trocaram um sorriso, e Malú respondeu, arrastando levemente o "r" no sotaque russo: — Relaxa, Gabriel! Essa pequena aqui adora um carro. É como dizem no Brasil: a May é uma Maria gasolina! Os três riram, e May como se tivesse entendendo a brincadeira, riu e bateu palminhas no ritmo das risadas. Gabriel sentiu o peito aquecer ao vê-la tão feliz. Com aquelas bochechas cor-de-rosa, o sorriso banguela e os olhos brilhantes, ele sabia que May conquistaria até a tia mais séria da família. No início da viagem, ela estava eufórica: cantarolava, apontava para as árvores e contagiava todos com sua energia. Mas, pouco a pouco, o balanço do carro a rendeu, e ela acabou adormecendo, aconchegada no cadeirão. Quando o silêncio tomou o carro, Gabriel aproveitou para observar Malú pelo retrovisor. Notou que ela mordiscava os
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CAPÍTULO 58 – E SE FOR UMA ARMADILHA?  
O jantar foi uma sinfonia de risadas e histórias vibrantes. Derick e Fred, com vozes firmes e gestos teatrais, descreveram operações policiais como se fossem roteiros de ação, só para deixar Malú mais à vontade. Ela admirava não só a coragem dos primos, mas também a maneira como eles brincavam escondendo seus verdadeiros atos de heroísmo e astúcia. Gabriel, observador, captou o brilho de curiosidade nos olhos de Derick sempre que ele fitava Malú e trocou um olhar rápido com Olga. Esta, por sua vez, escondeu um sorriso malicioso atrás da taça de vinho, já antevendo a fúria de Ravi se descobrisse que o primo de Malú estava tentando enredá-la com olhares sedutores. Quando Samantha propôs um jogo de cartas, o clima ganhou um ar de competição leve. Malú tentava se concentrar nas cartas, mas os olhos de Derick — intensos como brasas — queimavam sua pele mesmo à distância. Seu rosto corou, e ela mordeu o lábio inferior para disfarçar a agitação. Por dentro, porém, só conseguia pensar em Ra
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CAPÍTULO 59 – GABRIEL PRECISA SABER
A luz da manhã invadia a sala de estar, pintando de dourado os móveis antigos da casa de Rosa. Malú entrou com passos firmes. Derick estava sentado no sofá, folheando um jornal com a postura descontraída. Ela parou à sua frente, engolindo a ansiedade que sentia. — Derick… — chamou, a voz mais suave do que planejara. — Preciso me desculpar pelo que aconteceu ontem. Não foi você, foi… um reflexo. Ele baixou o jornal devagar, como se temesse assustá-la de novo. Seus olhos — verdes estudaram seu rosto por um segundo longo antes de responder: — Malú, você não precisa pedir desculpas. Eu deveria ter sido mais cuidadoso. — A voz dele era morna, mas carregava um fio de curiosidade. — Só não queria que você caísse e se machucasse. Ela cruzou os braços, sentindo o peso do não dito entre eles. ”Ele quer me perguntar, quer saber por que um simples toque me fez surtar.” Mas Derick apenas sorriu, erguendo-se com elegância. — Vamos virar a página, prima. — Estendeu a mão, não para tocá-la,
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CAPÍTULO 60 – ELE TE AMA REALMENTE?
A Feira de Artesanato respirava vida em cada canto. O sol da tarde dourava as bancas de miçangas, transformando colares e pulseiras em cascatas de luz. Malú parou diante de uma barraca onde brincos de cerâmica pintada pendiam como frutos exóticos. Seus dedos tocaram um par azul-turquesa, lembrando as águas do Caribe que Dmitry uma vez descrevera. Derick observou-a à distância, o sorriso dele um reflexo do encanto dela. Antes que ela percebesse, ele já pagara pelos brincos e surgiu ao seu lado, o calor do corpo dele quase tocando o dela. — Não são os brincos que brilham, Malú — sussurrou, prendendo delicadamente um deles em sua orelha. — É você que faz até o vidro parecer diamante. Malú sentiu o rosto incendiar, desviando o olhar para esconder o turbilhão de emoções. Olga e Rosa riram baixinho, trocando um olhar cúmplice. May, no colo de Olga, esticou as mãozinhas para agarrar uma boneca de pano vestida de renda — réplica perfeita das que Dmitry fazia para
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