Logo depois ele se despediu de todos na sala ,mas seu olhar se voltou para Isabele, um tanto calculado, antes de ele, em tom de brincadeira, se dirigir aos outros: — Será que pode me acompanhar até o carro, minha querida meia-irmã? Preciso conversar a sós com você. Pai, Angélica e Lucas, não me levem a mal, mas é que estamos nos dando tão bem que já estamos compartilhando segredos. Isabele, desconfiada e irritada com o tom irônico, deu um sorriso curto e forçado, mas não disse nada. Sabia que aquilo era apenas mais uma das jogadas de Álvaro, um jogo de poder que ele adorava brincar. Ela já estava pronta para sair com Lucas, mas ele, educado e sempre calmo, interrompeu com um sorriso tranquilo: — Não há pressa. Cheguei mais cedo para te buscar e posso esperar, se preferir. Enquanto isso, vou conversar com sua mãe e Gabriel, e, claro, brincar um pouco com o Davi — disse Lucas, de forma descontraída, acariciando os cabelos de Davi, que sorriu com o gesto de carinho. Isabele respirou
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