Eu costumava achar que o amor só poderia ser a mesma coisa que eu já conhecia, uma tempestade, algo avassalador. Sentia que precisava ser intensa, cheia de dúvidas e conflitos. Pensava que, se não fosse assim, então não seria amor. E, por muito tempo, a minha ideia de amor foi moldada por aquilo que vivi com Isaías. Por toda a paixão, por cada momento conturbado que nos envolvia, eu acreditava que era isso que o tornava especial, aquele fogo que nunca se apagava, sempre me desafiando.Mas Andrew… ele era diferente. Não havia drama, não havia tumulto. Ele era, na verdade, uma brisa suave, um equilíbrio perfeito que, à primeira vista, parecia muito simples, mas que se revelava cada vez mais complexo à medida que eu o conhecia.Ele era fácil de lidar. Tão fácil. Às vezes me pego pensando como é possível alguém ser tão tranquilo, tão simples, em meio a toda a correria do mundo, sem perder a profundidade. Andrew não precisava
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