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Todos los capítulos de MINHA PRECIOSA : Capítulo 81 - Capítulo 90
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— Não quero que fique um clima estranho entre nós. O senhor é o meu chefe. — Que se foda isso, Ana Beatriz, apenas você está se importando tanto. — Ela abaixou seu olhar e abraçou seu corpo. Provavelmente envergonhada. — Eu não esquecerei. — Avisei. — Mas o senhor disse no avião... — Levanto minha mão direita a interrompendo. — Se quiser que eu finja que nunca aconteceu, por hora posso fazer isso. — Me dê licença senhor Edward. — Aonde vai? — Agradeço por me ajudar com Lourdes. Vou para meu quarto, acredito que terminamos aqui. — Ela diz me dando as costas e caminhando para a porta. — Você quem pensa, Ana Beatriz, nós apenas começamos. — Avisei antes que a mesma saísse do escritório me deixando para trás. Respiro fundo e contenho a vontade de quebrar qualquer coisa que vejo à minha frente. Olho as horas em meu relógio de pulso. — Ótimo, 1h da manhã. Pelo visto nem dormirei hoje. __ Digo tornando a sentar em minha cadeira ignorando a ereção que me incomodava. Suspiro alt
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O pouco que dormi, não foi o suficiente para acalmar a minha mente cansada. Tive um sonho ruim e bom ao mesmo tempo que, me deixou momentaneamente abalada. No sonho, estava perdida numa floresta, em um instante eu estava sozinha, gritando por socorro e no outro, eu estava rodeada de pessoas estranhas que me ofendiam, me diziam coisas horríveis, humilharam-me e machucaram, aponto de fazer-me sangrar. Até que o senhor Edward apareceu como um cavaleiro de armadura para me salvar. Ele literalmente vestia armadura e portava uma espada, estava tão lindo que literalmente babei no sonho e acordei babando. Ele desceu de seu cavalo negro, afastou a multidão e me carregou em seus braços, dizendo que eu ficaria bem e que ele cuidaria de mim. Quando ele me beijou e me pôs em cima do cavalo, sentou atrás de mim e sussurrou-me amar, que acordei sobressaltada, ofegante e amedrontava. Ele me ama? Isso é demais para mim. Parece loucura sonhar algo assim. Até eu que não entendo sobre interpretar son
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— Olá! Sou Maria Luíza, secretária do senhor Edward. — A mulher baixinha de sorriso fácil, olhos castanhos escuros, declarou ao se aproximar de mim e Levi. Levi se empertigou, travou o puxador de sua mochila de carrinho e fitou a mulher à nossa frente com um sorriso doce e conquistador. — Oi! — Iniciou ainda sorrindo. — Sou o Levi e essa é a Bea, a minha mana. — Sua voz me faz encarar ele rapidamente, mas logo levo meus olhos a mulher a minha frente e lhe dou um meio sorriso. — É um prazer conhecê-la, Maria Luíza. — Digo sincera estendendo minha mão direita para cumprimentá-la. — Me chame Luíza. — Ela diz ainda sorrindo. Seus olhos castanhos brilharam de alegria ao retribuir o cumprimento. — Só minha mãe me chama assim. — Ela gargalhou e seus cabelos soltos cortados em chanel balançaram e pararam a poucos centímetros de seus ombros. Nossas mães e suas manias. Imaginei ao lembrar que mainha também tinha essa mesma mania de me chamar Ana Beatriz. Assim como o senhor Edward. Record
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Não esperei ela nos chamar duas vezes. Como Maria havia falado, seus filhos gêmeos, Alisson e Alice, nos esperavam no banco de trás do carro. Eles pareciam mines Maria Luíza, pois são a cópia dela. A pele clara que lembrava o leite e os olhos castanhos, com um belíssimo tom avermelhado. Maria não possui esse tom avermelhado, os olhos dela são um pouco mais claros que os meus. Alice tem os cabelos pretos em chanel como os da mãe, mas era um chanel que combinava com a franjinha reta e as pontinhas repicadas.Ela ficou linda!Já os cabelos de Alisson também são pretos, cortado curto com direito a topete, o que se destacava era o piebaldismo, uma mecha branca em uma pequena quantidade de cabelo.Galã desde pequeno.Os uniformes que eles usavam eram bem lindos. Maria me explicou que toda criança ganha agasalho próprio do Colégio, calça preta e casaco com a camiseta branca com manga curta para dias de calor ou longa para dias de frio. Bermuda preta de tactel ou microfibra, calça e jaqueta p
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— Vejo que algo está te incomodando. — Maria comentou. Nós já estávamos no carro a caminho do Balneário "shopping". — Sim, algo me incomoda. — Respondi sinceramente a encarando de soslaio. — O quê? — O colégio anglo é uma escola particular? — Perguntei e a mesma me fitou com as suas sobrancelhas erguidas. — Sim, ele é, pensei que soubesse. — Ela respondeu e eu arregalei meus olhos assustados. — Eu não sabia, o senhor Edward não me disse. — Passei as mãos em meu cabelo com aparente nervosismo. — Eu mal comecei no emprego, como pagarei uma escola particular agora? — Perguntei desolada com medo de perguntar o valor da escola, imaginando que deve ser uma "facada" das grandes. — Calma. — Ela pediu estacionando na garagem do "shopping". — O senhor Edward já resolveu. — Como assim ele resolveu? — Perguntei ainda mais nervosa. — Ele pagou? — Sim, ele pagou. — Ela respondeu confirmando meu medo. Porque ele faz essas coisas? — Ele nada me disse. — Falei não conseguindo esconder minha
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Eu podia ver sinceridade em seu olhar, por isso me vi falando o que realmente estava em meu íntimo e eu não conseguia falar para Lourdes e nem em voz alta. — Sinto o meu emocional cansado. Penso em coisas... Que não são boas! — Inicio sem conseguir olhar na cara da Luiza. — Diga-me o que te aflige, quais coisas são? — Penso muita coisa negativa sobre mim, mas o pior de tudo é acreditar que eu não devia estar aqui, me culpo pela morte de Mainha, em não ter notado os sintomas antes, às vezes tenho a sensação que estou me “afogando em culpa”. Penso na morte, às vezes desejo a minha morte. — Você já tentou... — Ela deixa as suas palavras suspensas. — NÃO! — Exclamei alto. — Eu não posso pensar em fazer essas coisas, meu Levi precisa de mim. — Continue. — Ela me incentivou e eu suspiro sentindo um peso no peito. — Tenho medo de falhar com meu irmão. — A encaro sem poder conter as lágrimas. — Eu não posso me dar ao luxo de errar, mesmo estando com medo. E acredite, estou morrendo de
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— Às vezes a saudade machuca bem mais que um ferimento físico. — Toco meu peito sentindo uma dor profunda dentro de mim. — Sinto muita falta dela, éramos amigas, contávamos tudo uma à outra, mas ela demorou para me falar que estava doente. Eu estava tão ocupada com a faculdade que não prestei atenção que ela sofria. — Pais são superprotetores, talvez, ela não tenha te contado, porque quis te poupar, não estou dizendo que foi certo, mas ela teve o motivo dela — Sei disso, Mainha era muito protetora comigo e Levi, sempre nos colocou em primeiro lugar, por isso não a culpo, Maria. — E não deveria se culpar também. — Eu não consigo. — Sei minha linda. As perdas, normalmente fazem isso, atingem a pessoa em cheio, as fazem se arrepender, desesperar, ficarem depressiva e muitas outras emoções. Lembrar dos bons momentos pode ser uma alternativa interessante para lidar com a dor e a saudade. E a sua autoestima baixa? — O que tem ela? — Mas cedo te elogiei, disse que você é linda, gosto
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— Não, não me sinto. — Digo pela primeira vez sentindo o choro me tomar sem controle algum. Os soluços balançavam meu corpo e Maria me abraçou apertado e eu retribui.— Shiii! — Ela disse ainda me abraçando. — Não desanime. Apenas se lembre, Bea, que pode ser uma maratona, não cem metros rasos. — Balancei a cabeça concordando.Ficamos abraçadas por longos minutos até sentir que minhas emoções ficaram controladas. Maria prometeu realizarmos mais sessões e eu aceitei, pois, sei que me fará bem.Quando vimos, já era quase meio-dia, e como o senhor Edward havia dado folga a ela, nós almoçamos, para depois comprar algumas roupas de frio e para o meu dia a dia. Após as compras, eu implorei a Maria para me passar a nota de tudo que foi comprado, mas ela não quis me dar, dizendo ser ordem do senhor Edward.Se ele pensa que pagará pelas minhas roupas está muito enganado. Penso determinada.Para não esquecer, aproveitei para comprar o banquinho, contudo, como achei os banquinhos baixos demais,
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As horas passaram rapidamente, eu já havia feito a janta, enquanto a roupa lavava. Após jantar com Levi, o ajudei no dever de casa, depois ele assistiu desenho na sala de estar, enquanto passei as roupas lavadas. Após organizar as roupas do senhor Edward e Felipe no cesto, coloquei no carrinho auxiliar e guardei em seus devidos lugares.O quarto do senhor Felipe era muito parecido com o quarto que eu e Levi ocupamos, claro que a vista da janela dele era mais bonita, enquanto a minha só se via prédios, a dele podia ver algumas poucas árvores. A diferença entre o quarto dele com o meu, eram as cores. A cor cinza era a que mais predominava. As paredes e o teto estavam pintados de cinza-escuro, até os lençóis da cama queen eram cinza-escuro.Agora sei de quem são os lençóis de cama cinza-escuro e claro. Pensei deduzindo que o senhor Felipe é fissurado na cor cinza.Os móveis são cinza-claro. A cabeceira da cama também é uma prateleira, onde havia alguns livros de direito cobertos por capa
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Após arrumar as roupas em seus devidos lugares, saí do closet e voltei a conhecer o quarto.O quarto era todo pintado de preto, mas não era nada mórbido, pelo contrário, o preto deixou o quarto sofisticado, e o teto pintado de branco deixava o ambiente claro. O teto do banheiro também é pintado de branco, as parede e chão traziam enormes pisos retangulares na cor preta, a bancada de mármore também era preta, assim como a pia embutida nela. A banheira e vazo sanitário também pretos dava o toque final de sofisticação.Nunca imaginei que um banheiro pudesse ser tão chique.Outra coisa que me chamou a atenção foi o box de chuveiro fora do banheiro, sendo que o banheiro dele é completo e tem box também.Será que ele não gosta de tomar banho no mesmo ambiente que caga? Levanto minhas sobrancelhas com total ceticismo. Vai saber, rico é cheio de não me toque.— O que esse box tem de especial? — Me perguntei caminhando até o box e o abrindo. — Puta merda. — Exclamei ao ver que o vidro do box q
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