Isabelle MattosAinda estou no chão do banheiro, com o coração pesado e lágrimas insistentes que não param de cair. Tudo o que consigo pensar é em voltar para casa, para o meu refúgio, onde essa confusão não me alcança. Foi quando o celular tocou, quebrando o silêncio da noite. Olhei para a tela e vi o nome de Carla.— Oi, amiga... — atendi com a voz embargada. — Se você ligou para me convencer a sair daqui e falar com ele, nem adianta. Você não viu o que eu vi — disse, começando a chorar novamente.— Isabelle, só me escuta, por favor — pediu Carla, em um tom firme, mas cheio de carinho.— Fala... — respondi, tentando controlar o soluço.— Estou do seu lado e sempre estarei, não importa o que aconteça. Jamais tenha dúvidas disso, tá? Agora, escute bem: Vá tomar um banho e tente dormir. Mas me promete uma coisa, amiga, por favor.— O quê? — perguntei, limpando o rosto com a mão.— Não tome nenhuma decisão precipitada sem a gente conversar amanhã, combinado?Hesitei por alguns segundos
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