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Todos os capítulos do Alfa Kurt: Capítulo 41 - Capítulo 50
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Capítulo 41
ROSA— Ande logo, eu não tenho a noite toda! — Ela praticamente rosnou, de braços cruzados, irritada, batendo o pé no chão. — Claro. Desculpe — Eu disse, mas não abaixei a cabeça, e entrei no veículo. Ela foi até a janela do passageiro, onde eu estava sentada. — Espero que entenda qual o seu lugar e não volte aqui. Kurt é meu. Meu macho, meu noivo. E vai ser o pai dos meus filhotes. Ela sorriu maliciosamente. Eu não achei que ela fosse daquele jeito! Henry deu partida no carro e nós começamos a nos afastar. — Aquela vaca! — Henry disse e eu fiquei assustada. Ele nunca tinha falado um palavrão na minha frente! E não foi sobre qualquer um, mas sobre a futura Luna do bando!*** *** *** ***KURTEu queria quebrar tudo, eu queria ir até o Rei e arrancar a cabeça dele fora. Como ele pôde submeter a minha companheira àquilo? Por ordens dele, Giselle humilhou Rosa na frente de todo o bando. Eu queria matar alguém, mas não podia. Porque eu estava longe da mulher que amo e, sendo assim, nã
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Capítulo 42
KURT— Eu podia estar fazendo algo íntimo, Darius — Eu disse a ele, de mau humor. — Ora, Kurt! — Ele fechou a porta e conforme ele se aproximou, eu senti um cheiro de… Wolfsbane! — O que caralhos você andou tomando? — Eu perguntei e ele franziu a testa, confusa. — Vinho, o que mais? — Wolfsbane — Eu disse e então, ele riu. — Ah, sim… Faz parte do meu vinho. Por isso é tão especial! — E desatou a gargalhar, o idiota!Só para esclarecer: Wolfsbane é venenoso para nós, lobisomens. No entanto, ele pode ser… Manipulado, a ponto de ser mais como uma droga, como ópio. E Darius não conseguia sentir a fêmea dele por isso! — Darius, cuidado… Vai ficar brocha — Eu falei em tom jocoso e ele fez uma careta. — Nunca! — Ele falou e então deu de ombros — Mas, de que adianta ainda “levantar”? Hanna não me quer — Eu revirei os olhos. Apesar de ele olhar sim para outros rabos de saia, Darius não se deitava com outras fêmeas que não a esposa dele. Nisso, pelo menos, ele mantinha o mínimo de dign
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Capítulo 43
KURTA minha preocupação não era apenas em perder as terras, mas sim a morte de vários inocentes. Inocentes estes que cabia a mim cuidar e proteger. Eu não tinha outra escolha, não é mesmo? Então, eu tomei banho e fui para a cama, mas não consegui dormir. Eu só podia pensar em Rosa e em como eu diria a ela que eu tinha fodido com tudo. Resolvi tomar um remédio para dormir. Eu precisei muito disso quando Alexandra me sacaneou e eu andava sempre com alguns comprimidos comigo. Não precisei tomar nenhum enquanto com Rosa, mas eu levei na viagem. Certo, não eu. Finn. Ele sempre cuidava de mim, eu tenho que admitir. E naquele exato momento, eu me senti bem mal por ter deixado ele praticamente isolado de mim. Mas… Eu não queria muito contato e eu não tinha opção quando se tratava de Darius. Finn tinha família. Agora, eu entendia ainda mais como era estar atado aos que amamos para não cometermos loucuras. Após tomar os remédios, eu precisei esperar um pouco e logo, eu estava no mundo do s
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Capítulo 44
DARIUSAgora, por que eu não a reportei? Simples: estávamos passando por um momento delicado com os bandos e eu não podia deixar que soubessem que a família real estava em desarmonia. Por isso, eu esperei, e esperei. E eu nem sequer perguntei nada a ela. Comecei então a tomar o vinho especial, feito apenas para mim. Eu posso parecer um inútil para muitos, mas sou excelente com botânica e sim, Wolfsbane se tornou o meu objeto de interesse. Dosei o suficiente para fazer uma droga capaz de anular os meus sentimentos, o meu lobo, mas não para me matar ou me deixar debilitado em caso de real perigo. Eu não podia reportar Hanna, eu não queria ser motivo de piada. Apesar de que, se ela já estava fazendo o que bem entendia, eu já devia ser o palhaço, à boca miúda. Os jogos com humanos me ajudaram a tirar um pouco da minha raiva ao vê-los se matando, nas minhas mãos, e achando que estavam se divertindo. Os que não morriam, eu prendia e poucos conseguiam sair, claro. Eu não podia matar todos
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Capítulo 45
KURTO Conselho teria que ser chamado, é óbvio. E assim foi feito. O dia nem chegou a raiar e aqueles velhos abutres já estavam ali. Eles sabiam, pelas expressões nos rostos deles, que Hanna era infiel. — E como vamos fazer? — Darius perguntou, fixando o olhar no chão. — Nós diremos que ela teve um acidente, Majestade. Assim, não precisaremos abalar os outros com essa notícia, que poderia trazer instabilidade política — Um dos velhotes falou e eu me mantive calado, de braços cruzados. — O que acha, Kurt? — Darius me perguntou e quando olhei de novo para o rosto dele, parecia que ele tinha envelhecido uns dez anos. — Me parece bom o suficiente. Ninguém saberá dos motivos para a morte dela e nem quem a matou — Darius se remexeu no trono.— Então, será feito assim — Darius disse, sem emoção na voz. Eu sabia que ele estava quebrado. Apesar de tudo, ele a amava. Nunca se deitou com outra fêmea. Ele brincava que as outras eram deliciosas e tudo, mas nunca encostou em nenhuma. Quando
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Capítulo 46
GISELLEAquele maldito! Eu fui chamada pelo Rei para me apresentar nas terras dele com urgência, pois me casaria com Kurt. Eu queria sim ser a Luna, me casar, porém, eu queria glamour. Eu queria todas aquelas outras lobisomens babando no meu macho. Queriam que elas vissem que eu tinha vencido, eu seria a Luna do bando mais poderoso e, logo, a rainha delas. No entanto, o Rei me avisou que seria uma cerimônia simples, apenas para cumprir protocolo. E não, eu não poderia convidar ninguém para o meu casamento, exceto a minha família, ou seja, o meu pai. Eu escolhi o meu melhor vestido, novo, as minhas melhores joias, ainda que em tese Kurt devesse me presentear com algumas no dia do nosso casamento. Mas eu duvidava muito, a não ser que o Rei o obrigasse. Eu estava linda, digna de uma rainha, mas Kurt… Quando aquelas portas se abriram e eu o vi naquela blusinha simples, calça jeans e desbotada, ainda por cima? Ele estava de chinelo. Chinelo! Era uma afronta, mesmo. Ele tomou um banho e s
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Capítulo 47
GISELLEEu perguntei, estupefata, quando finalmente consegui me mover. — Não é óbvio? — Ele me perguntou num tom de puro tédio — Ou além de má, você também é imbecil?Eu respirei fundo. Ele não podia falar daquele jeito comigo! — Eu sou a sua Luna. Exijo que se deite na cama e consuma o nosso casamento!Eu bati o pé e apontei para a cama. Então, a temperatura no quarto pareceu cair vários graus, do nada. Milah se encolheu completamente e Kurt soltou uma risada baixa que enviou calafrios pela minha espinha. — Você… Exige? — Ele perguntou, olhando por sobre o ombro e, mesmo naquela posição, os olhos azul-esverdeados dele pareciam queimar em chamas de ódio. Eu quis responder, mas senti minha garganta fechando e em um piscar de olhos, Kurt estava pressionando-me contra a parede — Você não exige nada! Se acha que é a minha Luna, está muito enganada! Eu nunca vou aceitá-la. Nunca consumarei esse casamento!— Você… — Eu tentei falar, enquanto segurava a mão dele. Ele nem se moveu — Disse
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Capítulo 48
KURTEla bufou, irritada. Dane-se! Não dou a mínima para os sentimentos dela. Não quando ela não teve a menor consideração com Rosa. Ouvi quando ela bateu à porta ao sair e eu dei de ombros, arrumando as minhas coisas. Fui para um dos quartos de hóspede e Giselle, que estava com a porta do quarto dela aberta, franziu o cenho para mim. — Pensei que fosse ficar no seu quarto — Ela disse, com a sobrancelha levantada. — Eu não poderia dormir na mesma cama que você sujou, Giselle. Por hoje, ficarei aqui. Mas já dei ordens para que aquele colchão seja queimado. Como eu não olhei para o rosto dela, não poderia dizer como era a cara dela de frustração, mas eu farejava os sentimentos dela, querendo ou não. — Como pode dizer isso? Eu serei a mãe dos seus filhotes!— Em outra vida, talvez. Ela ficou na porta do meu quarto e me olhou, desafiadora, pois eu agora olhava para ela e podia afirmar isso. Os braços de Giselle estava cruzados na frente do peito dela. — É mesmo, Kurt? Ou você tem
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Capítulo 49
ROSA— Kurt… Vamos fazer amor por aqui. Para nos despedirmos, por hora.Nós já tínhamos brincado pelo telefone, quando ele às vezes estava trabalhando e surgia um tempinho, mas não podia ir ficar comigo. — Fazer amor com você… Eu quero demais, Rosa — Ele falou e ouvi som de tecido. Acho que a colcha dele. Logo, ouvi o barulho de mensagem no meu telefone — Mandei uma prova do que estou falando. Quando eu abri a mensagem, era um nude dele. — Ah, Kurt… Ele tá prontinho pra ser chupado — Eu falei, sentindo as minhas bochechas ficando vermelhas, queimando, mas eu adorava poder me sentir tão livre com ele. Ver o membro dele, ali… Eu queria entrar pela tela. O gosto delicioso dele foi ativado na minha memória e a minha boca se encheu d’água. — Ele é todinho seu. Só seu — Kurt falou mais rouco — Chupa ele, meu amor. Passamos a noite conversando e sim, eu não tenho vergonha de dizer que mandei nudes meus. Eu não tinha vergonha de me mostrar para ele, não mais. No dia seguinte, eu estava
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Capítulo 50
ROSA— Ótima pedida! Então, você gosta de aventuras?— Eu acho que sim. É uma forma de eu poder ser “livre”, sabe? É como se eu mesma estivesse viajando por ali. — Mmm, eu gosto desse livro, mas prefiro romances trágicos — ela falou e a expressão no rosto dela mudou para uma de sofrimento. — Eu sempre choro quando Otelo asfixia Desdêmona. — Eu… Eu não conheço… — Falei, me sentindo insegura. Como ela podia gostar do homem asfixiando uma mulher? Ela rapidamente me olhou e segurou a minha mão. — Quer conhecer? Vem, vem!Ela me puxou para uma parte da biblioteca e me mostrou vários livros com jeito de antigos. Ela procurou por algo e assim que encontrou o que queria, ela o tirou da prateleira e o mostrou para mim. “Otelo, o Mouro de Veneza”, de William Shakespeare.— É maravilhoso! Claro, se você gostar de peças — Ela limpou a garganta — “Acautelai-vos, Senhor, do ciúme. É um monstro de olhos verdes, que zomba do alimento de que vive. Vive feliz o esposo que, enganado, mas ciente do
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