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Todos os capítulos do Hannah e Dois Corações : Capítulo 71 - Capítulo 80
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68. CLAUSTROFOBIA (Nicolas)
— Boa tarde, meu nome é Dr. Nicolas Nicolai, sou representante legal da detenta, menor infratora Gabriela Mesquita. Ela está nesta DP desde hoje cedo por tentativa de assalto. — Só um minuto. A delegacia estava um caos, eu nunca ia até lá. Nem era nossa área, lidamos só com empresas. Mal sabia como fazer com esses casos, estava agindo com o que lembrava da faculdade. Já meu pai teve que passar por isso muitas vezes, ele herdou sua fortuna, mas quis atuar em todas as áreas para montar uma empresa que disponibilizasse tudo o que o cliente necessita. Isso deu a ele contatos em todos os lugares que envolviam a lei. — Por aqui doutor. Um jovem policial administrativo foi me guiando até a sala do delegado. Quando chegou lá ele bateu na porta e abriu. — Por favor, pode entrar e ficar à vontade. Ele já vai falar com o senhor. O delegado estava ao telefone muito nervoso. — Não me interessa, eu não quero saber dessa sujeira que você aprontou, preste atenção. O senhor só pisa nessa delega
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69. 10:32 AM (Gabriela)
— Sra. Mesquita, entendeu o que falei? Se continuar com essa vida desregrada vai acabar perdendo essa criança, estou cansada de avisá-la. Se aparecer novamente aqui neste estado, serei obrigada a chamar as autoridades. Sabia que existe uma lei que protege o embrião, o feto que a senhora está carregando? — Tem água por aqui? Estou com sede.— Não deve nem estar ouvindo. Pode se vestir, vou pedir para enfermeira vir ajudar a senhora. — E a minha água? Antes da médica sair da sala, ainda disse: — Ahhh, é uma menina. Minha cabeça latejava muito, a noite passada tinha sido daquelas. Só não digo que foi orgia porque nem todos queriam participar. Mas as partes que eu me lembro, fizeram de tudo comigo. Talvez essa rabugenta tivesse razão. Estava na hora de parar. O que ela disse mesmo no final? — Sra. Mesquita, aqui está sua receita do pré natal, por favor, passe na farmácia aqui do posto e pegue as vitaminas. — Ela disse menina. — Sim, a senhora vai ter uma linda princesinha. Que me
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70. MADAME LI (Rodolfo)
— Acassio meu amigão, já vamos nessa. — Nem morta que vão embora, sem tirar aquela selfie das estrelas. Vem aqui seus lindos. Christian foi de um lado e eu abracei ele do outro. Depois de algumas poses, Acassio nos levou até a entrada da casa. — Nossa, foi um prazer te conhecer pessoalmente. Vamos manter contato. — Com certeza, bobinho, eu vou na estreia da peça entrar ao vivo no canal. — Vai ser uma honra. Chris jogou todo charme para cima do meu amigo, e fez muito bem, ele tinha milhões de seguidores e muitos deveriam gostar de teatro. — Acássio amigão, eu sei que você passou por cima de muita gente falando para não me convidar, por isso sou eternamente grato. — Pode parar por aí. Rodolfo, você sabe que eu sofri muito preconceito quando comecei a ser youtuber, exatamente pela classe social. Você é meu amigo em qualquer escala global de money, gênero ou religião. Sempre esteve do meu lado, eles que se danem. Ele me deu um abraço sincero, porque nessas festas o que tem é falsi
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71. MERDA!!! (Tabita)
Depois que Juscelino foi embora, ainda fiquei ali na calçada sentada no degrau da entrada de casa. Não queria lidar com mãe gritando onde eu estava, filho me mostrando a porcaria da bola que a porcaria do pai que comprou e a disgreta do nódulo que apareceu na minha cabeça. — Mãe, olha o que eu aprendi a fazer, o pai que ensinou, olha, olha…Ele tentava fazer embaixadinhas e a bola caia toda hora. Evidente que precisava ainda de muito treino, e isso significava que eu ia ouvir isso a semana toda. — Tabita, o que você está fazendo aí sentada que nem mosca morta. Ficou pra rua o dia todo agora quer descansar… E vi algumas ex amigas, da escola, todas da minha idade passando na rua, todas arrumadas para curtir a vida de “sem filhos” ou “minha mãe que cuide”. Tinha umas que colocavam o namorado pra dentro de casa, e curtiam com os filhos. Cada um na sua. Eu não era assim. Tinha preconceito, como minha mãe tinha. — E aí Tabi, como você está? — De boa, e vocês? — Vamos pra um lance no D
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72. PAI NOSSO (Hannah)
Saí do banho e tinham e fui me trocar, aquela brincadeira com o Apolo me deixou animada para sair a noite com as meninas. Me distrair e tirar aquela semana tumultuada da cabeça. A vida de desempregada já era, e isso era uma grande vitória. Só tinha uma coisa me incomodando, estava preocupada com o Nico, que situação ele se meteu. Vou mandar uma mensagem para ele. Hannah diz; …Não é melhor não, ele é meu patrão e começamos a voltar a amizade agora, é um assunto de família. Ué, mas ele confiou em mim para contar, e confiou para comprar os presentes dos sobrinhos, até me convidou para a festa. Deixa de ser boba e manda a mensagem. Hannah diz:... O Apolo está escrevendo algo. Apolo diz: “Vamos sair no final da noite?”Apolo diz: “Tenho que cobrir um evento, mas estou livre pra você depois das dez.”Apolo diz: “Depois sou todo seu, posso compensar você pelo meu erro, como você quiser.”Ainda bem que ele marcou mais tarde, dá tempo de ficar com as meninas, mas duvido que Lili me deix
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73. O EVENTO NA MANSÃO SOLTO (Apolo)
Fui para o apartamento e tomei um bom banho. Gosto de estar no local do evento pelo menos duas horas antes, para averiguar o local e montar minha estratégia de segurança. — Boa tarde, eu vim para o evento da Sra. Verônica Solto. — Ok, pode subir que tem uma lista com o organizador de eventos. — Você não tem que pedir uma senha ou checar algum documento? — Estou esperando ordens ainda senhor, ninguém me falou nada. — Qual seu nome? — Carlos, mas olha eles só falaram que vinha uma equipe de segurança me orientar. — E você tem experiência com segurança?— Não, senhor, sou porteiro. O coitado não sabia o que fazer, devia ter sido contratado pela organização do buffet. Mas não tinha culpa de nada, precisava do bico de final de semana, como muitos ali. — Carlos, meu nome é Apolo, sou dono na SegurTrindade, a empresa de segurança que vai cuidar desse evento. Vou te orientar de agora em diante. Meu colega vai chegar daqui a pouco. Posso usar seu walkie talkie? — Claro Sr. Apolo. —
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74. NUNCA MAIS !!! (Karla)
Juscelino pegou uma cerveja no frigobar, antes de levantar o toldo do drive-in e entrar na caminhonete. Eu estava sentada no veículo tentando controlar minha tremedeira. Não sabia se era raiva dele, de mim ou de medo. Queria sair daquele lugar, esquecer aquela noite. Precisava inventar algo para não ir a casa dele, ver a cara do Dacinho, aquele verme.Ele chegou à portaria e a recepcionista pediu que ele aguardasse. — Prontinho, senhor, aqui está sua conta. — Pode ficar com o troco, linda. O portão levantou e então me senti à vontade para falar com ele. — Delícia, estou com um pouco de cólica. — Problema nenhum, minha deusa. Vamos agora parar na farmácia e você escolhe o remédio que quiser. O que não vai acontecer é você não ir na minha casa. Ele parou no semáforo e o olhar que fez pra mim, não tinha como esquecer. Era ameaçador e jurei que não me sujeitaria a aquilo de novo. Precisava me afastar dele o mais rápido possível. — Então pode parar em uma farmácia, por favor? Ele m
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74. MALISSA (Lilith)
— E aí, xodó, a Sara atendeu? — Lili, pelo amor de Deus, diminui a velocidade. Não só chama. — Estou quase chegando no bar que eu te falei, tomara que eles estejam lá. Só virar aqui: — DESCULPA SENHORA!— E subir este morro até o final. Segura aí que não a thelse não tem atração. – quando ultrapassamos um carro, a coitadinha da Hannah ficou de olhos fechados, morria de medo de precipícios. — Chegamos xodó. !!— Lili do céu, meu suvacos estão ardidos até agora. O local à tarde era muito bonito, tinha uma turma de motoqueiros e ficou difícil para ver se eles estavam por ali. — Vamos entrar,lá no fundo tem algumas mesas, é onde ficamos. — Nossa Lili, é muito legal aqui. — Ainda está tentando falar com ela, sim, está chamando… espera um pouco. Alô Sara. — Boa tarde garotas, vão querer uma mesa? — Só um minuto já vamos decidir. Eu falei com a moça que nos atendeu. E para a Hannah eu pedi que colocasse no viva voz; — Sara a Paola saiu atrás de vocês, a Lili a viu e ficamos muit
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76. A CABANA (Sara)
É melhor eu atender, deve ter acontecido algo, já é a sétima ligação. — Sara a Paola saiu atrás de vocês, a Lili a viu e ficamos muito preocupadas. Então é isso. Agora vou ter que explicar o que essa louca queria para ela, seria mais fácil se só precisasse convencer o Diego. — Sim, ela parou ao nosso lado e mandou o Diego encostar.— E aí o que ele fez? Infelizmente, como um cara legal que é o infeliz obedeceu. — Encostou, me pediu que ficasse na moto e saiu para falar com ela. — E onde você está ? — Perto de um parque de diversão, na periferia. Eles estão voltando. Que com certeza era a surpresa que ele ia fazer pra mim, para nossa tarde super romântica. Mas agora, ela vai encher a cabeça dele de ideias malucas sobre mim. — Parecem brigando ou algo assim? — De forma nenhum, estão conversando numa boa, agora mesmo, acho que ele digitou o telefone dele no celular dela. — Mas como assim?!Mas como assim digo eu. — Depois conversamos, tchau meninas. Lá vem ele, e olho o modo
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77. JACUZZI (Nicolas)
— Olá, boa noite. Como faço para cadastrar uma nova moradora? E lá estava eu parado na portaria do meu prédio, conversando com o porteiro sobre alguém que ia morar comigo. Nunca imaginei nessa década. Bom, até passou pela cabeça quando encontrei novamente com a Hannah, mas não daquela forma. — Boa noite, Sr. Nicolai, vou chamar o chefe da segurança. O homem falou na rádio. Depois de um minuto, o rapaz veio de moto e parou ao meu lado. Gabriela estava com um bico enorme,olhando tudo em volta. — Vou entregar este formulário e tem alguns xerox de documentos para devolver juntamente com ele. O senhor vai precisar de um controle do portão para um novo veículo ou chave para o portão menor? — Nem um, nem outro obrigado por enquanto. — Vou precisar que vocês chamem a polícia… — Não liguem é minha irmã. — É UM SEQUESTRO!!!Eles ficaram confusos, mas acreditaram em mim. — Então você mora nesse lindo condomínio, em quanto deixou nossa mãe morrer sozinha em um hospital público? — Chegam
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