Todos os capítulos do A Babá do Filho do Bilionário : Capítulo 51 - Capítulo 60
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Estão mortos!
POV de DilanQuando Allysson saiu do quarto, acompanhada de Mary Jane, eu perdi a fala. Até Jhon, o pai dela, ficou admirado da elegância da babá, que sempre prefere roupas confortáveis e tênis. Eu devo estar ficando louco, mas reparei bem no pescoço dela. Está usando uma gargantilha que dei a Melissa no aniversário de 24 anos dela. E puta que pariu, o pescoço dela era alongado, igual o da minha Mel! Devo estar sugestionada pelas jóia, pois eu beijei muitas vezes aquele pescoço e nunca percebi isso. Quando peguei na mão de Jhon para sair do apartamento com a filha dele, como um pretendente deve fazer, tive a certeza de que estava ficando louco sim! Pois eu comparei os olhos de Jhon Allister aos de Melissa também! Enquanto dirigia, pela primeira vez com Allysson ao meu lado no banco da frente, pensava nessa situação toda: Melissa estava presente em minha mente hoje, só pode! Mas porque? Tudo bem, era a primeira vez que saia com outra mulher desde o parto dela, mas era só um jantar!
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A verdade que dói
Levantei-me, caminhando para fora do restaurante. O vento frio da noite me atingiu enquanto atendi a ligação. – Dilan, sinto muito te incomodar, mas precisamos de você – começou Debby, sem rodeios. – Encontramos os pais de Soraya. O ar pareceu sair dos meus pulmões. – Onde? – perguntei, tentando não antecipar o pior. Houve uma pausa do outro lado da linha, e então veio a resposta que eu temia. – Eles foram encontrados mortos no terreno próximo ao Complexo B. Isso é oficial agora. Fechei os olhos, sentindo a notícia me atingir como um soco. – Estou a caminho – disse, encerrando a ligação. Respirei fundo antes de voltar para dentro do restaurante. Allysson estava me esperando, com os olhos fixos em mim. Ela sabia que algo estava errado. Sentei-me de volta à mesa e olhei para ela. – O que foi? – ela perguntou, com um tom ansioso. Olhei ao redor, verificando se tínhamos privacidade suficiente, e então falei: – Allysson, preciso te contar algo... muito sério. Ela
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Dar a Notícia
A porta do quarto estava entreaberta, e eu fiquei parada no corredor por alguns instantes, tentando organizar os pensamentos. Como contar para uma criança de doze anos que seus pais não voltariam mais? Robert estava lá dentro, no enorme apartamento de Dilan, onde ele e eu estávamos morando temporariamente. Dilan tinha insistido que o garoto ficasse ali, dizendo que não confiava em deixá-lo sozinho em um lugar cheio de memórias que, agora, só trariam dor. Eu era a babá de Dilan, mas nunca me senti tão fora da minha profundidade quanto naquele momento. A responsabilidade que eu sentia era esmagadora. Robert não era só um menino; ele era o irmão mais novo de Soraya, minha melhor amiga, que também estava desaparecida. Empurrei a porta suavemente. O quarto estava escuro, iluminado apenas pela luz da rua que entrava pela janela. Robert estava sentado na cama, abraçando os joelhos. Ele nem se virou para me olhar. — Posso entrar? — perguntei, tentando manter a voz tranquila. Ele deu d
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Angústia
Eu estava vivendo tempos muito difíceis. Robert pediu pra não fazer alarde sobre a morte dos pais e disse que não queria se despedir. Depois do desespero, me disse que não era como se eles fossem os pais mais amorosos do mundo, e que ele estava mais preocupado com Soraya. Tentamos seguir nossa rotina, e os dias foram passando e nada de ter notícias dela. Eu decidi que ia viver uma montanha russa de cada vez, então fechei o fato de ser irmã de Melissa em um compartimento em meu cérebro. Tranquei e guardei a chave, e fiz o mesmo com a carta testamento dela escondida em minha mochila. Mary Jane e meu pai estavam fazendo a vontade de Robert: todo mundo fingia que nada tinha acontecido, ninguém falava nos pais dele ou em Soraya. Dilan cuidou do sepultamento discreto, mas não falava mais comigo como nos dias que antecederam ao ocorrido. Na verdade, Dilan Stain mal aparecia em casa depois desse episódio, parecia sempre muito ocupado, sempre muito tenso. E eu percebi que ele estava se esfo
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Escolhas e Consequências
A sala estava mergulhada em penumbra, iluminada apenas pela luz amarelada de uma luminária ao lado do sofá. Debby estava sentada na poltrona em frente a mim, com o habitual caderno de anotações no colo. Ela tinha um ar de cansaço que só alguém como ela, acostumada a lidar com os horrores do mundo, podia esconder bem. Seus olhos me analisavam com a mesma intensidade de sempre, como se cada movimento meu fosse uma peça de um quebra-cabeça que ela tentava decifrar. — Dilan — ela começou, com a voz firme, mas gentil —, você precisa ter paciência. Eu bufei, recostando-me no sofá. O couro rangeu sob meu peso, um som pequeno, mas que parecia ecoar no silêncio da sala. — Você sempre diz isso, Debby. Paciência. Mas como posso ter paciência quando Soraya ainda está desaparecida? Cada segundo importa. E eu... — Minha voz falhou por um momento, e eu olhei para o chão, incapaz de encarar aqueles olhos inquisitivos. — Eu prometi à Allysson que faria tudo para ajudar. — Estamos investigando
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Consequências das Escolhas
POV de DilanDebby me encarava com sua expressão característica, a mistura de urgência e frieza que só uma detetive experiente podia carregar. Ela sabia que eu estava prestes a vacilar. Eu sentia isso em cada fibra do meu corpo.— Ligue para ela, Dilan — disse ela, firme. — Antes que entre na cobertura. Você precisa desviá-la para um lugar neutro. Sugira algo público. Central Park.Eu hesitei, mas o olhar dela era intransigente. Puxei o celular do bolso e disquei o número de Allysson. A cada toque, meu coração parecia bater mais rápido. Quando ela atendeu, a voz do outro lado era suave, mas carregava certa cautela.— Dilan? Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa com o Cris? Engoli em seco, tentando soar mais confiante do que realmente estava.— Allysson, preciso que você venha até o Central Park agora. É urgente.Houve um silêncio breve, e eu soube que ela estava tentando entender o que aquilo significava.— Agora? — perguntou, desconfiada. — Estou a caminho de algo particular, Dilan.
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A Verdade Vos Libertará
Eu cheguei em casa já era tarde, todos já tinham se recolhido. Fui até o quarto de Cris dar uma olhadinha nele. Estava dormindo feito um anjinho. Essa fase é de matar para o bebê. Mary Jane me ajuda bastante, se não fosse por ela com o Cris e por meu pai com o Robert, eu nem saberia o que fazer. Nessa últimos dias, com os dentes de Cris nascendo e o luto silencioso de Robert então, eu me sinto mais exausta. Física e emocionalmente. Começo a acreditar que minha cabeça vai colapsar a qualquer momento. Sentei em minha antiga cama, olhando Cris dormir e pensando em tudo o que mudou em minha vida.Eu dançava na Blue e isso de longe foi a pior coisa que já fiz em minha vida. Mas, apesar da humilhação e situação degradante, eu tinha uma meta: ganhar dinheiro para tirar meu pai do complexo, estudar e ter uma vida normal. Dilan fez isso tudo por mim em questão de segundos: casa, comida, roupa lavada, emprego digno, estudo, motorista particular e até um bebê. Mas a que preço? Me apaixonei p
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Uma forte Aliada
POV de Dilan Depois que mandei Jones levar Allysson embora do parque, voltei para a casa de Debby: — E agora, o que você sugere? — Que você conte toda a verdade para Allysson, para conseguir tirar a carta testamento do poder dela.— Toda a verdade? Você me fez correr tirar ela da rota da cobertura, para ela não descobrir sobre o NM. Agora quer que eu conte toda a verdade? — Essa parte não, Dilan. Se Allysson souber que você é o NM, é capaz de se sentir violada por você. — Isso não. Foi ela quem exigiu que tudo fosse as cegas e ela mesma colocava as vendas! — Eu sei disso, Dilan. Mas a cabeça de Allysson não vai pensar com essa lógica. Deixe essa parte para resolver depois. Agora, o mais importante é salvar Soraya. E essa carta vai nos ajudar. Conte a Allysson tudo o que sabemos: explique como Melissa foi obrigada a ceder suas credenciais para assinar o contrato de compra e venda do Complexo. Fale sobre o ferimento na barriga que corrobora que ela e o bebê foram ameaçados. Fale t
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Verdades e Planos
—Allysson, vou te contar tudo. A detetive Debby pediu pra eu ter tato e cuidado, mas eu acho que a melhor abordagem com você, é ser direto. Você tem uma visão equivocada de mim, Allysson. Eu não sou esse monstro que você me julga. Quem assinou a compra do Complexo B, foi Melissa. — Porquê, Dilan? Porquê vocês dois sendo sócios e sabendo desse problema gigantesco que essa compra traria, vocês nunca decidiram fazer isso antes, mas, coincidentemente você convence sua mulher a assinar e logo depois ela morre em um acidente suspeito? — Minha mulher e eu nunca discutimos esse assunto, Allysson. Muito pelo contrário, a gente ria dele em reuniões, em nosso apartamento com Michael. Recebemos centenas de propostas, e recusamos todas. Justamente porque sabemos o que é para cada morador de baixa renda o convívio em seu lar. Mas vamos discutir esse tema depois. Em um outro momento, quando você estiver mais propensa a conhecer o Dilan verdadeiro, e não o que a mídia vem montando. O foco aqui é a
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Suspeitos
POV de Dilan Quando consegui me controlar, que levantei a cabeça do ombro de Allysson, senti uma intensidade que não imaginava ver nos olhos dela. Me lembrei de Allysson com os olhos vendados, dizendo que era apaixonada por Dilan Stain. Que inferno. Eu nunca vi aquilo expresso no olhar da mulher que eu também estou apaixonado. Não sabia como me controlar. Era como se algo em mim estivesse se partindo, se quebrando, diante da possibilidade de que aquilo fosse real. Sem pensar, fiz o que sempre faço quando estou perdido, o que estou acostumado a fazer como NM: baixar a cabeça e deixar o instinto tomar conta. Minha boca foi ao encontro da dela, e percebi Allysson lentamente abrindo os lábios, como se estivesse esperando o meu beijo. E então, nos encontramos. No instante em que nossos lábios se tocaram, foi como se o mundo inteiro desaparecesse. Não havia mais suspeitas, intrigas ou traições. Apenas ela, e eu, e esse momento. O beijo foi suave no início, como se ambos estivésse
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