Na entrada da universidade, ainda vazia nas primeiras horas da manhã, Florence foi puxada para dentro do carro por Lucian. Não importava o quanto ela resistisse, a força dele sempre a trazia de volta.Ela ergueu os olhos, exausta, apenas para perceber que ele parecia se divertir com a situação. Era como se suas tentativas de se desvencilhar fossem um jogo para ele, um tipo de provocação que ele apreciava.Florence estava cansada demais. Seus braços, antes tensos, caíram ao lado do corpo.Lucian, no entanto, não parou. Puxou-a para mais perto, segurando-a pelo queixo e passando os dedos pela testa dela, que ainda estava vermelha pelo impacto.— Parece que você não aprende, né? Por que saiu do hospital?Ele falava com uma leveza inquietante, como se não fosse ele quem, do lado de fora da enfermaria, tivesse insistido na conciliação.Florence o encarava, tentando decifrá-lo. Era como se, mesmo depois de tanto tempo, ela ainda não conseguisse entender quem ele realmente era.Diante do silê
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