O ambiente da reunião de condomínio era o oposto do que Teri e eu precisávamos naquele domingo de manhã. A sala estava abafada, as cadeiras de plástico incomodando, e o som da voz de Senhor Mendonça, o dono do nosso prédio, era monótona demais. No entanto, nos sentamos no fundo, longe dos olhares dos outros moradores, e começamos a fofocar, como boas amigas.Eu não conseguia conter a risada enquanto contava a Teri sobre a noite anterior com Nicolas. Quando pedi para ele ficar, não sabia ao certo o que esperar. Nicolas ficou, como se, de repente, algo mais íntimo estivesse acontecendo entre nós. Ele fez algo que eu não esperava: desligou a música, pegou o controle remoto e, com um sorriso, sugeriu que assistíssemos a algo na televisão.Eu olhei para ele, sem entender, e ele, quase de forma debochada, comentou que queria fazer algo "normal", como qualquer outra pessoa faria numa noite sem compromisso. Com o ritmo da boate e o jogo de poder entre nós, aquilo parecia surreal. Mas, ao mesm
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