Todos os capítulos do O Direito de Nascer: A Herança da Máfia : Capítulo 91 - Capítulo 100
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CAPÍTULO 88 QUATRO ANOS DEPOIS!
Quatro Anos Depois A vida na Fazenda Santo Antônio seguia seu curso, e Maria nunca se sentira tão em paz. Clara, agora com cinco anos, era a alma da casa. Sua energia e curiosidade enchiam cada canto do lugar. Naquela manhã, Maria observava a menina correr pelo gramado, descalça, enquanto Luís tentava convencê-la a usar as botas. — Se você continuar correndo assim, vai acabar pisando em um espinho, sabia? Alertou ele, cruzando os braços. Clara parou e olhou para os próprios pés sujos de terra. — Mas, tio Luís, eu gosto de sentir a grama! Luís suspirou, derrotado, enquanto Alfredo ria da cena. — Acho que essa você perdeu, rapaz. Maria apenas observava a cena com um sorriso no rosto. Hilda, ao seu lado, segurava uma xícara de chá e balançava a cabeça. — Essa menina vai dar trabalho quando crescer. — E muita alegria. Completou Maria. O dia começou como qualquer outro: O café da manhã em família, tarefas na fazenda e momentos de brincadeiras entre Clara e os animais. Mas a t
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CAPITULO 89 O VALOR DO TRABALHO
O Valor do TrabalhoA tempestade veio forte naquela noite. Ventos uivavam, trovões ecoavam pelo céu, e a chuva castigava a terra.Na manhã seguinte, Maria acordou com o barulho da movimentação na fazenda. Luís e Alfredo estavam verificando os estragos. Algumas árvores haviam caído, parte da cerca fora derrubada e o celeiro tinha sofrido alguns danos.— Vai dar trabalho consertar tudo. Disse Alfredo, observando os estragos.Maria segurou a mão de Clara, que olhava a cena com olhos arregalados.— Mamãe, o que aconteceu?Maria se abaixou para ficar na altura da menina.— A chuva foi muito forte e fez alguns estragos, mas não se preocupe. Vamos consertar tudo juntos.Clara franziu o cenho, determinada.— Então eu também vou ajudar!Ela tentou carregar um pequeno balde de ferramentas, mas era pesado demais. Luís se aproximou e pegou o balde.— Que tal você ajudar de outra forma? Você pode levar água para quem estiver trabalhando.A menina sorriu, satisfeita com a tarefa.O dia foi longo,
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CAPÍTULO 90 TEMPESTADE E SUPERAÇÃO!
Maria Tempestades e SuperaçãoOs dias seguintes foram de trabalho duro. Clara continuava ajudando à sua maneira, sempre curiosa e cheia de energia.Certo dia, ao ver Luís pregando uma nova cerca, Clara se aproximou e cruzou os braços.— Tio Luís, como você sabe fazer tudo isso?Luís riu.— Aprendi com meu pai, e ele aprendeu com o pai dele. A gente aprende com quem está ao nosso lado.Clara pareceu pensar por um instante e depois abriu um sorriso.— Então, eu estou aprendendo com vocês!Luís bagunçou os cabelos da menina.— Exatamente, pequena.À noite, depois de um longo dia de trabalho, todos se reuniram na varanda. O céu estava limpo, e as estrelas brilhavam como se compensassem os dias difíceis que passaram.Alfredo respirou fundo.— É engraçado... Quando essa tempestade começou, parecia que ia levar tudo embora. Mas no fim, estamos aqui, mais unidos do que nunca.Maria olhou para Clara, que dormia em seu colo.— A vida é assim... Às vezes, parece que tudo vai desmoronar, mas com
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CAPÍTULO 91 PEQUENOS MOMENTOS
Maria Pequenos Momentos, Grandes FelicidadesOs meses seguintes trouxeram dias mais tranquilos. A fazenda estava se recuperando, e a rotina voltava ao normal.Clara começou a demonstrar interesse por cavalos. Ela ficava fascinada ao ver Alfredo montando e ajudando a cuidar dos animais.— Vovô Alfredo, eu quero aprender a montar! Diz a menina, determinada.Maria olhou preocupada.— Acho que você ainda é muito pequena para isso, meu amor.Clara cruzou os braços.— Mas eu já sou grande!Alfredo riu.— Vamos começar devagar, mocinha. Primeiro, você aprende a cuidar dos cavalos, depois a montar.E assim, Clara começou a aprender sobre os animais, sempre acompanhada de perto por Alfredo e Luís.Em uma dessas tardes, Maria e Hilda observavam a menina de longe.— Essa menina tem um espírito livre. Comentou Hilda.Maria suspirou, sorrindo.— Sim. E isso me dá medo e orgulho ao mesmo tempo.Hilda pegou sua mão.— Você criou essa menina com amor. E amor sempre será a maior proteção que podemos
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CAPÍTULO 92 LIÇÕES DO CORAÇÃO
Lições do CoraçãoA vida na fazenda seguia seu curso, e Clara crescia cheia de energia e curiosidade. Sua paixão pelos cavalos se intensificava, e Alfredo e Luís a ensinavam tudo sobre os animais.Os laços entre nós tornam-se cada vez mais fortes. Luís e Maria desenvolveram uma amizade especial, baseada em respeito e apoio mútuo.Certa tarde, enquanto Clara brincava com os filhotes de cachorro, Maria e Luís caminhavam pelo campo.— Nunca pensei que encontraria tanta paz aqui — confessou Maria.— E eu nunca imaginei que teria uma amiga como você — respondeu Luís, sorrindo.Maria o olhou com carinho.— Você tem um coração enorme, Luís. Tem sido como um tio para Clara, e para mim... tem sido um irmão.Luís desviou o olhar, visivelmente emocionado.— Sabe, Maria, eu nunca pensei em ter uma família. Mas aqui, com vocês, sinto que encontrei meu lugar.Maria apertou sua mão.— E esse lugar sempre será seu.A amizade deles era algo raro e verdadeiro, e Maria sabia que podia contar com Luís p
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CAPÍTULO 93 O VALOR DA AMIZADE
O Valor da AmizadeOs dias seguiam tranquilos na fazenda, e o campo, com seus verdes campos e paisagens vastas, parecia acolher tudo e todos. Cada passo que eu dava por ali parecia me ancorar mais, como se o chão em que caminhava estivesse me dizendo que eu finalmente tinha encontrado meu lugar, um lugar onde eu poderia ser eu mesma, onde a dor do passado começava a desaparecer, pouco a pouco, e onde, pela primeira vez em muito tempo, eu poderia respirar.A vida, naquela fazenda, me parecia cheia de pequenas alegrias. O som da risada de Clara ecoando pelo pátio, a paz de assistir a luz do sol se pondo atrás das colinas, a sensação do vento fresco da tarde que acariciava o meu rosto. Mas, no fundo, o que mais me tocava era a forma como as pessoas ao meu redor se tornavam parte de mim, sem sequer pedir permissão. Alfredo, com seu jeito tranquilo e sábio; Luís, com seu coração aberto e generoso. Eles se tornaram, em minha vida, a base sólida que eu tanto precisava.Naquela tarde, depois
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CAPÍTULO 94 UM DIA ESPECIAL!
Maria Um Dia EspecialA fazenda estava em festa. Era o aniversário de cinco anos de Clara, e todos se empenharam para tornar o dia inesquecível.O sol estava brilhando intensamente naquela manhã, como se o próprio céu quisesse celebrar o dia de Clara. Cada canto da fazenda estava sendo preparado com carinho para a festa de cinco anos da minha filha, e o ar estava impregnado de uma alegria que fazia meu coração bater mais forte.Hilda, com sua habilidade e dedicação, estava na cozinha preparando o bolo. O cheiro doce de baunilha e chocolate se espalhava por toda a casa, lembrando-me das pequenas coisas que tornavam os momentos especiais. Alfredo, com sua energia tranquila, organizava os cavalos para o passeio, e Luís, sempre com seu toque artesanal, estava ocupado fazendo os brinquedos de madeira para a Clara. Eu os observava de longe, sentindo uma gratidão imensa por tê-los ao meu lado.Nunca imaginei que encontraria uma família tão calorosa, tão disposta a me acolher e a acolher mi
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CAPÍTULO 95 OS PRIMEIROS SINAIS.
Maria Os Primeiros SinaisO tempo passou, e Hilda começou a apresentar sinais de cansaço e fraqueza. Maria percebeu que algo não estava certo.Certa manhã, enquanto preparavam o café, Hilda deixou cair uma xícara.— Hilda, você está bem? Perguntou Maria, preocupada.A mulher sorriu, tentando minimizar a situação.— Só um pouco tonta, querida. Deve ser o calor.Mas Maria sabia que era mais do que isso. Com o passar dos dias, Hilda parecia cada vez mais frágil.Alfredo também notou a mudança.— Acho que está na hora de chamarmos um médico, Hilda.Ela suspirou.— Eu não quero preocupar vocês...Maria segurou sua mão.— Você faz parte da nossa família. Se algo está errado, queremos estar ao seu lado.Hilda assentiu, emocionada.— Obrigada, Maria.Mas a preocupação no olhar de Alfredo deixava claro que o problema podia ser mais sério do que imaginavam.Os dias seguintes foram marcados por um silêncio estranho, uma sombra que pairava sobre todos nós. Hilda, com seu sorriso gentil e sua e
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CAPÍTULO 96 A CONFISSÃO DE ANTÔNIO 1
Felipe Entre o Amor e o Silêncio: Antônio e o Passado Nunca Esquecido A casa estava em um silêncio acolhedor naquela noite. O som suave das crianças adormecendo, o crepitar das madeiras na lareira, e o toque das sombras projetadas pelas velas refletiam a paz que, por tanto tempo, foi ausente da nossa rotina. Helena estava sentada à mesa, com uma xícara de chá nas mãos, observando o fogo com um olhar tranquilo, enquanto eu, no canto da sala, revisava alguns papéis sobre a organização. No fundo, eu sabia que havia algo mais a se resolver, algo que nem mesmo minha atenção concentrada nos negócios conseguiria apagar: o passado de Antônio. Antônio sempre foi mais do que apenas um protetor para a nossa família. Ele era um amigo próximo, alguém que nos acompanhava em cada passo, nas vitórias e nas dificuldades. Com ele, tínhamos um refúgio de confiança inabalável. Sua presença na nossa casa não se limitava à proteção, mas a um vínculo profundo, silencioso, que preenchia o ar. Eu via em
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CAPÍTULO 97 A CONFISSÃO DE ANTÔNIO 2
Antônio. — E mais ainda, é que Maria, com todo seu amor, sentia que não poderia salvar Clara. Ela sentia que, por mais que tentasse, não tinha como proteger Helena e sua filha, e que a única maneira de garantir a segurança de ambas era afastá-las. —Maria partiu desesperada por abandonar Helena naquelas condições. Mas tinha que tentar salvar a Clara a sua filha —por sentir que não poderia fazer mais nada. Ela me pediu para dizer a Helena que ela havia partido por vergonha de não ter conseguido salvar a Clara. Havia tantas camadas de sofrimento nisso, que parecia que minha alma estava sendo despedaçada a cada palavra que eu dizia. Maria, a mulher que eu amava com toda a força do meu ser, havia me deixado, e eu sabia se ela havia feito isso por desespero. O que me consumia, no entanto, era o fato de que, ao mentir para Helena, eu estava traindo a confiança dela, uma mulher que, até hoje, sente falta da filha e da babá que a criou como mãe! Felipe olhou para mim, um olhar p
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