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Todos os capítulos do Vênus Contra o Destino: Capítulo 51 - Capítulo 60
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Capítulo XLVIII
Finalmente chegou o grande dia. A poucas horas da cerimônia todos estavam ocupados se preparando para a grande festa que estava por vir. O Sacerdote já estava pronto aguardando o momento de receber os noivos.O jardim do Templo dos Deuses estava muito bem decorado e florido com bouganvilles. A paisagem era esplêndida, pois estavam no local mais alto do Templo dos Deuses de onde a vista dava para o mar e as montanhas características de Olímpia. Era o primeiro dia da primavera e o clima estava muito agradável. O casamento seria de manhã e a festa se estenderia por todo o dia.Havia um caminho com rosas brancas para os noivos e padrinhos seguirem até um pequeno altar onde ficaria o Sacerdote. Sobre o altar havia lindos arranjos com flores de lichias, magnólias e rosas amarelas. Em torno do altar estavam as cadeiras para os convidados se acomodarem. Estes já estavam começando a chegar e igualmente ficaram encantados com a decoração e a beleza daquele dia especial.No exato instante que co
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Capítulo XLIX
Todos se agitaram e entre gritos e assobios jogaram punhados de arroz branco sobre os noivos que irradiavam felicidade e selaram a mesma com um beijo carinhoso. Os noivos receberam os cumprimentos de Zeus e dos padrinhos. Imediatamente, os criados do Templo dos Deuses serviram champanhe a todos para que pudessem fazer um brinde aos recém-casados. Após o brinde, Iolo e Vênus fizeram sua primeira dança como um casal sob o olhar de todos os expectadores.— Você está esplêndida, meu amor. — Iolo estava encantado, admirando sua esposa.— E você, Iolo, meu soldado, está à altura de um deus. Nem me falou que cortaria o cabelo. Está lindo.— Queria te surpreender de alguma forma, uma vez que eu sabia que você estaria estonteante, minha deusa.Os dois se beijaram brevemente enquanto dançavam. Iolo continuou:— Você gostou das alianças?— Eu adorei, são realmente belíssimas. Você tem muito bom gosto. Estou curiosa agora para saber aonde vamos passar nossa lua de mel.— Pois aproveite a nossa fe
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Capítulo L
— Com licença, Milo. Será que eu posso dançar com minha filha?— Claro, Zeus. — Milo se retirou diante do olhar reprovador de seu deus.Enquanto dançava com sua filha, Zeus repreendeu seu comportamento.— Minha filha, você acabou de fazer um juramento de respeitar e honrar seu marido e já estava numa situação desconfortável com Milo diante de todos os convidados!— Papai, só estávamos dançando!— Vênus, eu percebo muito bem as intenções de Milo quando ele se aproxima de você e seu marido também. Veja como ele está irritado. Escute o seu pai pelo menos uma vez: afaste-se do Milo! Não dê brechas para que ele se sinta à vontade de se aproximar de você.Zeus parou de dançar com Vênus e indicou que ela ficasse próxima de Iolo. Assim ela o fez. Milo sabia que não haveria mais clima para ele permanecer na festa e foi embora antes que a ira de Zeus fosse direcionada a ele. Por um tempo um clima incômodo pairou entre o casal, mas quando almoço foi servido e com a ausência de Milo a festa pross
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Capítulo LI
Logo eles se livraram de suas vestimentas e debaixo do chuveiro começaram suas carícias. Iolo a colocou em seu colo de frente para si e a encostou na parede, com movimentos ritmados, ele exercitava o seu prazer contra o dela até que Vênus chegasse pela primeira vez a deliciosa sensação do orgasmo. Iolo sorriu maliciosamente ao vê-la se deliciando com aquela sensação e ele sentindo cada vibração do corpo dela unido ao dele.— Isso foi maravilhoso, perfeito! — Vênus vibrava com o frenesi de sensações que experimentara.— Então, você quer mais?— Claro, soldado!Iolo a conduziu para a terma e lá eles continuaram se amando intensamente.***Na manhã seguinte, eles foram conhecer a localidade. Foram visitar a zona arqueológica de Curium e lá o que mais deixou Vênus impressionada foram às ruínas do Templo de Apolo. Almoçaram o tradicional mezze, uma série de petiscos servidos como prato principal. Iolo até se aventurou a provar a aguardente zivania. Continuaram seu passeio visitando o centr
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Capítulo LII
Ao chegarem ao Monte Olimpo, próximo ao alojamento dos soldados, Vênus e Iolo se despediram.— Tem certeza que você não quer que eu te acompanhe até seu templo?— Tenho. É bom para eu me acostumar com essa condição absurda de estar casada e nem ficar com meu marido. — Vênus estava emburrada.— Ora, Vênus! Já conversamos sobre isso. Podemos nos ver quando quisermos. Que diferença faz se estivermos vivendo juntos ou não?— Para mim, faz toda a diferença!Vênus se foi prestes a derramar suas lágrimas de amor. Iolo ficou comovido, mas deixou que ela fosse, pois achava que sua esposa estava exagerando. Iolo acreditava que Vênus ainda era muito imatura e queria sempre as coisas do jeito dela.Percorrendo o alojamento, Iolo ficou preocupado ao se dar conta da ausência de Tebas e Amú.No Templo de Athena, Vênus surpreendeu sua irmã com seu retorno. As duas se abraçaram demoradamente.— Ah! Vênus, que bom que voltou.— Não tinha escolha, não é?! — Vênus piscou para Athena.— Aonde está o Iolo?
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Capítulo LIII
Rapidamente Iolo se dirigiu ao alojamento de Shakina. Entrou abruptamente e surpreendeu o soldado em meditação. Shakina ficou espantado com a entrada de Iolo.— O que está fazendo, Shakina?— Estava meditando. Tentando compreender por que os deuses se dedicam tanto a essa arte.— Desculpe interrompê-lo assim.— Está tudo bem. Seja bem-vindo!— Obrigado, Shakina. Mas não sinto receptividade por aqui. Você pode me dizer o que se passou por aqui enquanto eu estava viajando?Shakina caminhou em direção contraria a Iolo e após algum tempo falou.— Nada que remeta importância. — Shakina respondeu sem olhar para Iolo.— Entendo. Obrigado por me receber.Iolo partiu para suas acomodações pensando que Zeus tinha ordenado aos seus companheiros a não falar sobre os últimos acontecimentos no Monte Olimpo.***Enquanto isso o inimigo dos habitantes de Olímpia começou a agir. Em um vilarejo nos limites do território de Zeus, ferreiros e artesãos trabalhavam arduamente na elaboração de novos equipam
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Capítulo LIV
Naquela noite, Vênus estava deitada em sua cama tentando dormir quando ficou feliz por receber uma visita depois de tanto tempo.— Maya!Ela correu para os braços de sua amiga e protetora.— Como você está, Vênus?— Ah! Maya, estou tão infeliz. Fico presa aqui todo o tempo sem saber o que está acontecendo. Você sabe como está o Iolo?— Não sei. Não o vejo desde o casamento. Tenho treinado dobrado junto as outras guerreiras. Quando soube que estava trancafiada, decidi vir visita-la. Pelo menos permitiram sem implicações. Shakina e Amú estão fazendo escolta na porta. O que você fez de errado, hein?— Eu não fiz nada, juro... nem sei por que papai está fazendo isso comigo! Desde que me mandou para cá não o vejo, nem Athena veio me ver. E sinto tanta falta do Iolo.Maya não teve como não se comover com a situação de Vênus. Caminhou até a janela e observou a lua.— Sabe, Vênus, eu ouvi dizer que a deusa do amor sai nas noites de lua cheia para encantar os mortais.— O que?— Tem um mortal
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Capítulo LV
No templo da deusa do amor, Maya dormia tranquilamente. Adormeceu esperando pelo retorno de Vênus e nem se deu conta de que alguém a observava. Quando enfim despertou, ficou nervosa ao ser confrontada pela deusa da justiça.— Athena!— Maya! O que faz na cama de Vênus?— Me perdoe, minha deusa, por essa afronta! — Maya estava temerosa com a reação de Athena e logo se prostrou diante da deusa.— Não brigue com ela, Athena. — Vênus surgiu. — Eu usei o traje de Maya para fugir e encontrar o Iolo.— Você sabe que não tem permissão para sair. Por que insiste em ser desobediente?Athena estava sendo ríspida com Vênus.— E por que insistem em não me contar o que está acontecendo?Athena se conteve. Voltou seu olhar para Maya e disse:— Maya, você tem dez minutos para se retirar e está terminantemente proibida de ver a Vênus. A partir desse momento, você não é mais a protetora de Vênus. Se me desobedecer, será expulsa de Olímpia. Ordeno que você passe a cuidar dos animais no estábulo até uma
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Capítulo LVI
Na manhã do dia seguinte, Vênus enfim saiu de seus aposentos com o consentimento dos deuses para realizar seu treinamento, mas foi acompanhada de perto por Amú e Shakina.— Minha senhora, por favor, não fuja de novo. — Amú solicitou gentilmente. — Fomos severamente repreendidos por aquela noite em que se ausentou.— Me perdoem, soldados, pelo meu atrevimento. Não tinha a intenção de prejudica-los. Prometo que não farei de novo. — Vênus sorriu docemente para os soldados que ficaram encantados com sua formosura.Ao chegar aos jardins do Monte Olimpo, Vênus não conteve as lágrimas. Ficou muito emocionada ao se recordar de cada detalhe de seu casamento que se realizara naquele local. Amú e Shakina não sabiam o que fazer para consolá-la. Algum tempo depois, a deusa enxugou suas lágrimas e ficou séria.— Preciso ser forte! Iolo! — Vênus chamou por seu amado, olhando para sua aliança.Amú e Shakina ficaram impressionados observando como Vênus treinava. Era rápida e precisa em seus golpes. No
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Capítulo LVII
Assim que Vênus chegou ao alojamento dos soldados, Iolo pressentiu que sua esposa estava próxima e foi de encontro à sua amada.— Vênus! Aonde você estava? Fiquei sabendo que você saiu do Monte Olimpo.— Acalme-se, está tudo bem. Será que não mereço um beijo depois de tanto tempo.Ele a beijou demoradamente.— Trouxe um presente para você.Iolo pegou a pequena caixa sem entender o que Vênus estava fazendo. Começou a desembrulha-lo.— Não entendo. Você fugiu de novo, é?Vênus não respondeu, apenas aguardava a reação de Iolo ao ver o conteúdo da caixa. Quando ele pegou o que tinha lá dentro, ficou, em primeiro momento, surpreso. Admirou o pequeno par de sapatinhos de lã brancos. Sorriu para Vênus, que o olhava apaixonadamente, e chorou. Imediatamente a pegou e a levantou o mais alto que pode beijando a barriga da deusa. Os dois estavam plenos de felicidade.— Deusa, você me faz tão feliz. E agora, me dá mais essa alegria. Nem acredito, teremos um filho! — Iolo sorriu, dominado por forte
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